quarta-feira, 23 de maio de 2012

Norte e Noroeste RJ: Campos e Pádua lideram ranking de trabalho escravo

(Foto: Divulgação)

 
Mais de 40 ações serão colocadas em prática nos próximos anos para combater o trabalho escravo no estado do Rio. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos lançou, na terça-feira (22), o Plano Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo com 41 ações que visam, principalmente, as regiões Norte e Noroeste do estado.
Em função da cultura da cana de açúcar, Campos lidera o ranking de trabalho escravo. A extração de pedras para a construção civil passou a ser outro polo de exploração de trabalho escravo, sendo o município de Santo Antônio de Pádua o mais afetado.

Os principais eixos do plano são: elaborar uma lista com os municípios que comprovadamente têm trabalho escravo; firmar uma parceria com o Disque-Denúncia para identificação de queixas de trabalho escravo; desenvolver módulos de formação sobre trabalho escravo para os agentes de segurança pública; cancelar contratos por parte do Estado, de empresas que tenham tido condenação por trabalho escravo; e encaminhar para o serviço de proteção à testemunha aquelas pessoas que denunciaram uma realidade de trabalho escravo.

“É inaceitável que um estado como mo nosso continue a conviver com situações degradantes de exploração do trabalho em situação análoga ao trabalho escravo”, afirmou o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves.

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