Ururau / Divulgação
Empresa Bravo tem resultado positivos e começa a receber propostas
Uma idolatria que não se compra, mas se conquista pela confiança e fidelidade de estar junto nas horas de alegrias e decepções. Assim, o amor por um time de futebol começa desde a idealização de sua camisa, aquela que será honrada pelos jogadores, e embalada de presente para um pai de família fazer perpetuar sua paixão.
Pensando nisso, uma empresa de marketing lançou moda e uma nova camisa do Goytacaz com suas tradicionais cores e com estilo e de forma inovadora, vem conseguindo comunicar com o torcedor a história do clube que comemora o centenário.
Um ano depois do processo de negociação com o clube, assinatura de contrato, pagamento antecipado dos royalties e produto na vitrine veio o resultado que trouxe sucesso total e novas propostas que podem se desdobrar em 2013 em novos materiais para o próprio clube alvianil e seus torcedores, além de outros clubes, que interessados, já estão em busca de parceria. Pelo menos três novos projetos estão em linha de curso.
Aos 27 anos, parte destes vividos no Rio de Janeiro, onde tem empresa e sociedade, Sérgio Barbosa, designer, e Gustavo Machado, publicitário, se associaram a outro parceiro, o jornalista Léo Púglia dando início ao projeto ‘Bravo Goyta’, que se tratava muito mais do que a produção de uma camisa comemorativa ao centenário do clube.
“Conceitualmente moda é o produto com a comunicação. Vale destacar que é um projeto independente sem investidor, pois nós é que apostamos e colocamos a mão no bolso, licenciamos a marca e pagamos antecipadamente os royalties ao clube. A camisa virou um item dentro do conteúdo com toda uma contextualização e foi preparado um catálogo. Primeiro a gente lançou o jornal on line ‘Bravo Goyta’, contando a história do clube com conteúdo jornalístico, com o trabalho do jornalista Léo Púglia, que também é de Campos, preparamos a fanpage no facebook e fomos chamando a galera que foi se engajando com o projeto. Com isso produzimos um catálogo, fotos. Era para ser uma coisa sucinta, mas ganhou uma complexidade com a entrada de amigos, um produtor de moda, outro fotógrafo que faz vídeo, montamos um cenário e fizemos um roteiro”.
O projeto ganhou moldes femininos que historicamente estão ligeiramente associadas ao futebol, mas na maioria das vezes o tem como grande vilão no relacionamento dentro de casa. “É um cenário dominado pelos homens, mas onde quem manda são as mulheres. O cara vai escutar o jogo no rádio e não tem essa de mandar a mulher ficar quieta para não atrapalhar, muito pelo contrário, não tem machismo. É uma crítica social contando toda essa história, de forma divertida”.
A foto novela surgiu da associação da história alvianil à paixão do jornalista Léo Púglia por Nelson Rodrigues. “Na verdade pegamos ideias estéticas e temáticas do Nelson Rodrigues e trabalhamos com o ensaio antes mesmo de escrever o texto que nasceu de forma natural. Ampliamos e democratizamos essa paixão com o papel da mulher na sociedade e no contexto do futebol e na moda com o toque feminino, deixando de ser o clube do bolinha”, enfatizou Léo Púglia.
O jornal foi todo produzido com enfoques coloquiais de cada uma das épocas em que a história centenária do clube é contada.
Segundo Sérgio Barbosa, o produto atende ao desejo das crianças e jovens que não tiveram a oportunidade de ver o time do coração na disputa da elite do futebol carioca, além de ser uma nova opção para os adultos. “Essa é uma história que merece ser contada”, diz Sérgio que teve a primeira ideia quando foi comprar a camisa do clube que torce, no Rio de Janeiro.
“Não encontrei o que verdadeiramente gostaria. O que procurava não era a camisa oficial de jogo e nem retrô, e o que achei não tinha uma malha tão bacana e não atendia meu anseio, como acontece com essa do Goytacaz que é incrível. A proposta é de se usar casualmente um material lindo e de muita qualidade, e estar bem vestido. Se os times grandes muitas vezes não tem uma camisa bacana, o que dizer dos menores?”.
A edição é limitada e está sendo vendida na loja Riviera, no 2º piso do Parquecentro, em Campos. Foram confeccionadas 120 azuis e 80 brancas. “A Bravo Goyta é o carro chefe para uma série que podemos estar lançando. Do centenário são só as 200 mesmo”.
TORCEDORES ABRAÇARAM O PROJETO
“Foi um crescimento orgânico, não precisamos correr atrás dos torcedores, no momento em que iam descobrindo foram indicando e se aproximando da gente através do facebook. A gente pensou no trabalho de comunicação através de uma estratégia, mas o crescimento foi extraordinário e muito pela participação no facebook da Brava F.C., que hoje tem quase 3000 seguidores em período muito curto”, reforçou Gustavo Machado que ainda destacou: “Como iniciamos a página com o produto do Goytacaz, a maior parte dos seguidores são torcedores do Goytacaz”.
Léo Púglia lembra ainda que através do próprio facebook seu trabalho de pesquisa foi facilitado, pois notícias eram postadas, e novas informações chegavam, depois de discussões e até mesmo perguntas passaram a ser enviadas para a Bravo F.C., que indiretamente passou a servir de fonte de informações relacionadas ao centenário Goytacaz. “Surgiam dúvidas, pesquisamos e respondíamos”.
“As pessoas se engajaram no projeto principalmente pelo conteúdo e não somente pelo produto, que na verdade virou um item dentro de toda a campanha. O produto só foi anunciado depois. Esse é um projeto 360º, pois conseguimos fisgar as pessoas de diversas formas. Para nós o Goytacaz é grande e posso afirmar que não existe outro clube no país que tenha esse material”.
Para o projeto “Bravo Goyta” foram trabalhados diversos detalhes que deram ao produto principal uma beleza que o torcedor alvianil ainda não conhecia. “A camisa é exclusiva da etiqueta que foi feita pelo melhor fornecedor que temos. A camisa é 100% nacional, da etiqueta, passando pelo tecido ao último acabamento e embalagem. O azul é fiel ao do clube. Esse é o azul royal clássico, que os torcedores chamam de anil, que é uma conotação da cor e historicamente conhecido. O acabamento também é todo especial e a etiqueta específica do projeto. A embalagem é especial, toda pensada e feita sob medida. É um produto lacrado que faz o torcedor se sentir valorizado”.
Os responsáveis pelo projeto destacam que o mesmo atende a todas as idades, crianças, adolescentes e adultos. Um terceiro modelo, onde foram associadas as cores azul e branco pode vir a ser lançada. “Quem sabe?”.
O ator Tonico Pereira recebeu das mãos de Gustavo Machado duas camisas. “Liguei para ele e nos encontramos e disse que pode pintar no programa com as camisas, até porque atende ao padrão, sem patrocinadores e nomes. Outro que ficou amarrado foi o ator Nizo Neto, filho do Chico Anysio, que revelou não gostar de futebol, mas sim do Goyta, clube pelo qual sempre teve simpatia.
Os responsáveis pelo projeto comemoram o resultado e prospectam um futuro de sucesso. “Temos uma relação antiga de criança com o Goytacaz e temos o prazer de dizer que começamos com o Goytacaz. Qual clube tem um projeto com esse produto, com essa comunicação?”, finalizou Gustavo Machado.
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