Segundo a Secretaria Estadual de
Defesa Civil, as buscas por outros corpos continuam, já que há informações de
que entre dez e 15 pessoas ainda estejam desaparecidas sob a lama e escombros
que deslizaram com a chuva que atingiu o Rio entre a tarde de domingo (17/03) e
a madrugada de segunda-feira (18/03).
As aulas no município continuam
suspensas até amanhã (20/03). O dia está sendo dedicado à limpeza da cidade. O
comércio do centro histórico já abriu as portas. Em algumas lojas, a água
chegou a uma altura de 1,5 metro.
Os ônibus já voltaram a circular
normalmente. Nesta segunda-feira, duas das três garagens do município ficaram
interditadas devido a quedas de barreiras e ao transbordamento do Rio
Quitandinhas. Com isso, os veículos de transporte coletivo haviam ficado
impedidos de circular.
O secretário nacional de Defesa
Civil, Humberto Viana, acompanha os trabalhos das equipes de resgate em
Quitandinha, o mais afetado pelo temporal. O ministro da Integração Nacional,
Fernando Bezerra Coelho, visitará as áreas mais atingidas pela chuva na tarde
de hoje.
A cidade registrou 21 pontos de
escorregamento e alagamento. Cerca de 250 bombeiros continuam trabalhando em
ações de resgate no município. A previsão para esta terça (19/03) é chuva
fraca, com tendência de melhora a partir desta quarta (20/03).
Em Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense, não houve mortes, mas cerca de 200 pessoas ficaram desabrigadas por
causa da cheia dos rios que cortam o município. As áreas mais afetadas são
aquelas que fazem limite com Petrópolis, como Xerém e Santa Cruz da Serra.
Em Magé, município limítrofe a Duque
de Caxias e Petrópolis, um dique do Rio Roncador se rompeu inundando o bairro
Roncador e deixando várias famílias desalojadas.
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