Thiago
Maced
Quem deixou para comprar na última hora, está pagando mais caro pelo preço de alguns tipos de peixe. Em alguns casos, o preço se manteve. Pela manhã desta sexta-feira Santa (29/03), o dia foi de grande movimento no Mercado Municipal, em Campos.
Mas apesar da comemoração dos peixeiros, alguns consumidores reclamaram do aumento de peixes como o Cação, que de R$ 15 e R$ 20 passou de custar R$ 25 a R$ 30. Já peixes como o Peruá que custava R$ 13 e a Tilápia que de R$ 8 passou para R$ 10 no início da semana, mantiveram o preço do último aumento.
O operador, José Paulo da Silva, vai passar a sexta-feira Santa sem o peixe na mesa. Segundo ele que, pesquisou em todas as bancas, os preços estão abusivos.
“Deixei para comprar agora, mas não tem condições, o preço está muito caro. Não tem condições e não é só eu que acho isso. Esse ano vou passar sem o peixe”, reclamou ele.
Já a auxiliar de serviços gerais, Isabel Batista, discordou do operador. “O preço está razoável, acessível”, disse.
O peixeiro, Rogério Silva Tavares, conseguiu acabar com seu estoque e sobrou apenas o Cavalinho em sua banca. Ele revelou que os peixes que mais vendeu foram a Tilápia, o Cação, e a Traíra que custava R$ 20. Apesar das vendas, ele revelou que o movimento não superou as expectativas e o preço não aumentou muito. “Foi a mesma coisa do ano passado”.
Já de acordo com o peixeiro, Mateus dos Santos, o preço vem se mantendo desde o início com um aumento pequeno e justificou em relação ao preço abusivo do Cação, que já não é mais possível encontrar em sua banca: “É porque diminui o pedido hoje”.
Segundo o peixeiro, Sidinei Barros de Carvalho, o reajuste no preço do Cação deu-se pela falta do peixe. Sua banca é a única que aceita cartão de crédito, e em compras acima de R$ 100, parcela em até duas vezes.
PRISCILLA CHIAPIN
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