quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Pai e madrasta sob suspeita de crime

Caso foi encaminhado a 134ªDL/Centro, que ficará a cargo das investigações

A observação de uma professora e um relatório escolar levaram a Polícia Civil a abrir um inquérito para investigar crime de tortura contra um estudante de seis anos na localidade de Mineiros, na Baixada Campista. A denúncia foi apresentada pelo Conselho Tutelar V, em Goitacazes. As agressões foram descobertas em novembro último e denunciadas dia 21 deste mês. O pai e a madrasta da criança foram apontados como os autores.

Segundo a denúncia, o menino ficava em casa com a madrasta, enquanto o pai trabalhava. Nesse período, ela o colocava para fazer serviços domésticos. Este seria o motivo das agressões. No dia 21 de fevereiro ele chegou na escola com manchas roxas pelo corpo.

A escola acionou o Conselho Tutelar com relatório da frequência com que o aluno chegava com sinais de agressão. Temendo que voltasse a ser agredido, ele negou. Mas durante conversa com uma professora, ele disse que era agredido pela madrasta, que o ameaçava.

Suspeitos negaram acusações
Seguindo até a casa da vítima, os conselheiros tutelares foram recebidos pelo casal, que negou as acusações. Porém, ao ver o menino, uma conselheira detectou em seu corpo novos sinais de agressão. O menino disse que a madrasta havia desferido socos em seu rosto e nos braços. Além disso, ela o teria agredido com uma vassoura e batido em sua cabeça com um pedaço de ferro. O menor informou ainda que o pai também o agredia.

O crime foi registrado para investigação na 134ª Delegacia Legal (DL/Centro). O menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Para garantir a segurança da criança, a Justiça determinou que ela fosse acolhida num abrigo. Os suspeitos permanecem em liberdade até o final das investigações. Por se tratar de crime hediondo, se for preso e condenado, o casal pode pegar de dois a oito anos de prisão. 

Fonte: O Diario
Isaías Fernandes
Cláudia dos Santos


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