quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tudo pronto para o clássico entre Americano e Goytacaz, mas é em Macaé


Equipes prontas, expectativa das torcidas e rivalidade no ano do centenário





Todos os ingredientes em uma só partida para que essa seja repleta de emoção. Assim pode ser visto o clássico desta quarta-feira (30/04), quando novamente e pela 155ª vez em 100 anos estarão frente a frente Americano e Goytacaz.

Mas apesar da história de grande rivalidade, as equipes se reencontrarão não da forma que os seus apaixonados torcedores acostumaram a ver na maior parte desses jogos que entre decisões, alegrias, frustrações e acima de tudo muita emoção, tinham sempre algo mais importante do que uma partida válida pela Segunda Divisão, e ainda mais não sendo realizada em Campos.

A partida que será disputada em Macaé, no Estádio Cláudio Moacyr, e é válida pela 5ª rodada a Taça Corcovado. Ao todo 1500 torcedores poderão assistir ao derby. No primeiro momento apenas 999 ingressos foram liberados pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e desta carga, 300 foram direcionados para a Rua do Gás, já que desde o primeiro momento o clube alvinegro, mandante da partida, apostava na venda de 1500 ingressos o que foi obtido.

Mais 500 chegarão no dia da partida e serão comercializados no local do jogo. Segundo o presidente César Gama, esses novos ingressos são apenas para a torcida do Americano que terá, portanto, 1200 ingressos dos 1500 disponibilizados, os 80% que são direito dos mandantes. Ainda nesta quarta-feira, até as 11h os ingressos serão vendidos no Parque Tamandaré.

Os torcedores terão que se deslocar por mais de 100 km para durante os 90 minutos incentivarem, e após o apito final comemorar ou tolerar as gozações pertinentes de uma rivalidade centenária.

A programação feita para a organização das torcidas no estádio Cláudio Moacyr de Azevedo foi mudada pelo Gepe. Assim não mais ficarão torcedores na arquibancada atrás de um dos gols, com a torcida alvinegra ficando na arquibancada próxima das cabines de rádio e a alvianil do lado oposto. Assim não há proximidade das organizadas.

As saídas das organizadas também foram programadas e terão escolta da Polícia Militar durante todo o trajeto. Da Rua do Gás os torcedores saem até às 10h30, enquanto do Parque Tamandaré os alvinegros seguem às 12h.

CAMPANHAS BEM PARECIDAS
Com planejamentos e diferenças gritantes nos investimentos na formação dos elencos, há principalmente o fator de poder jogar em casa, o que o Americano tem sentido falta, mas por escolha própria e planejada, quando negociou seu estádio em permuta que lhe dará uma nova sede, em Guarus, onde passará a jogar dentro dos próximos anos.

Na classificação geral os dois times têm 20 pontos, sendo que o alvinegro está na 6ª posição, com seis vitórias e saldo de 11 gols. Já o Goytacaz, tem cinco vitórias e saldo de 10.

Se na Taça Santos Dumont o Americano foi melhor terminando a primeira fase da competição com 58,3% de aproveitamento e 14 pontos em 24 disputados, com o Goytacaz tendo terminado com 10 e 41,7%, na Taça Corcovado, o segundo turno, o alvianil faz melhor campanha e com 10 pontos em quatro jogos, ainda não foi derrotado e, em caso de vitória no clássico, assumirá com 13 pontos e de forma isolada o Grupo B.

O Americano com seis pontos vem de derrota para o São João da Barra, sendo que este jogo realizado na 3ª rodada, já que folgou na 4ª, e assim, tem um jogo a menos que o Goytacaz e o próprio São João da Barra, que folgará na próxima rodada e lidera o Grupo B, com 12 pontos, de quatro vitórias nas quatro rodadas disputadas.

Em 2013, o Goytacaz venceu o Americano na estreia da competição, no dia 02 de março, por 2 a 1, em partida emocionante e decidida nos minutos finais, com gol marcado por Clodoaldo, aos 43 minutos do segundo tempo, minutos depois de perder um penalti, defendido por Macula. Laerte abriu o placar para o Americano, logo aos 2 minutos, de cabeça. Júlio César, contra, aos 19 minutos deixou tudo igual e Clodoaldo, também de cabeça fez o gol da vitória alvianil.

FORMAÇÕES PARA O CLÁSSICO






Com uma semana cheia de treinamento o comandante André Pimpolho teve mais tempo para preparar sua jovem equipe, que tem ao longo da competição demonstrado uma disposição técnica que chama atenção, além da juventude do elenco que permite impor uma velocidade e pegada, do início ao fim das partidas.

Já na Rua do Gás, depois da vitória sobre o São Gonçalo, o elenco voltou a treinar na tarde de segunda-feira (28/04) e para a alegria do treinador Manoel Neto, ele pode contar com todos os seus jogadores. Os alvnianis seguiram nesta terça-feira para a cidade de Rio das Ostras onde ficam concentrados para o jogo.

As escalações mais prováveis são:

Americano: Adílson, Luan, Vinícius, Dudu e Espinho; Jader, Neto, Franklin e Mossoró; Baiano e Ricardo. Téc.: André Pimpolho.

Goytacaz: Erivélton, Renan, Elson, Vladimir e Wallace; Índio, Bruno Brito, Jefinho e Bóvio; Rafael Rebelo e Paquetá. Téc.: Manoel Neto.

Classificação/Geral
01º) São João da Barra, 26 pontos 
02º) Sampaio Corrêa, 24 (vitórias: 7)
03º) Ceres, 24 (vitórias: 6)
04º) Barra da Tijuca, 22 (saldo: 11)
05º) Olaria, 22 (saldo: 10)
06º) Americano, 20 (vitórias: 6 / saldo: 11)
07º) Barra Mansa, 20 (vitórias: 6 / saldo: 6)
08º) Goytacaz, 20 (vitórias: 5 / saldo: 10)

Grupo B
1º) São João da Barra, 12 pontos 
2º) Goytacaz, 10 (saldo: 10)
3º) Barra da Tijuca, 10 (saldo: 7)
4º) Americano, 6

Estatísticas do Goyta-Cano
Total de jogos: 154
Vitórias do Goytacaz: 54
Vitórias do Americano: 51
Empates: 49
Gols do Goytacaz: 215
Gols do Americano: 200
Maior goleada do Goytacaz: 6 a 0 em 1943, Campeonato Campista.
Maior goleada do Americano: 6 a 1 em 1966, Campeonato Campista.

Obs.: Estatísticas de jogos oficiais, faltando jogos pela Liga de Campos em 1917, 1918 e 1924 (Campos campeão), 1928, 1929 e 1931 (Rio Branco campeão), 1932 (Goytacaz e Campos campeões conjuntamente), 1936, 1937 e 1938 (Aliança campeão), 1943 (3º turno), 1947 (2º turno), 1949 (Rio Branco campeão), 1952 (São José campeão), 1956 (Campos campeão), 1958, 1961 e 1962, (Rio Branco campeão) e a maior parte das partidas amistosas. Três partidas não terminadas por tumultos (2 em 1920 e 1 em 1929) não foram contadas.

Fonte: Ascom SFI-RJ/Show Francisco





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