Charbell Kury explicou que existem três tipos da doença: “Podem ser causadas por bactérias, vírus – que são as mais comuns – e também por fungos. Não temos o surto da doença. Foi uma associação temporal, ou seja, uma coincidência”, garantiu.
Ainda segundo ele, em Campos, após a vacina prevenar, o perfil da doença mudou e reduziu os casos. “São pessoas mais velhas ou adolescentes que não se vacinaram. Estamos vigiando de maneira agressiva”, destacou o diretor.
Prevenir - Para a prevenção é importante manter o cartão de vacina em dia, hidratação, casa arejada e alimentação adequada. “As pessoas precisam entender que só há risco para quem tem contato íntimo e longo com quem está doente. A bactéria não voa. O bloqueio deve ser feito com quem mora junto, ou na sala de aula, no caso de crianças”, ressaltou Charbell.
Em adultos, os sintomas mais comuns são: vômito, dor de cabeça, febre e rigidez na nuca. Nas crianças, manchas repentinas pelo corpo, vômito, falta de apetite e orelha inchada.
Casos – Uma senhora de 64 anos, que está hospitalizada em um hospital de Campos, está sendo acompanhada de perto com suspeita da doença. Já no último dia 10, um adolescente de 17 anos morreu vítima de meningococcemia — uma infecção generalizada, septicemia por meningococos. O rapaz foi internado no Hospital Ferreira Machado (HFM) com vômito, diarreia, hipotensão arterial e suores. De acordo Charbell Kury, com base em laudo da Fiocruz, o caso está encerrado.
Já no último dia 24, uma menina de 4 anos morreu no HFM. O caso é acompanhado pela secretaria municipal de Saúde (SMS). Segundo o órgão, a hipótese inicial de meningite não foi confirmada em exames preliminares, mas amostras de sangue e tecido foram enviadas para análises.
Carolina Barbosa
Foto: Genilson Pessanha
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