terça-feira, 1 de julho de 2014

Quando a Copa terminar entra em campo o jogo político

Assim como no futebol, competição terá mordidas, entradas violentas, jogadas de categoria, zebras, cartões amarelos...

Conhecida a seleção campeã desta Copa, o país partirá para mais uma competição em que não faltarão mordidas, entradas violentas, jogadas de categoria, zebras, cartões amarelos, gritos de vitória, cotoveladas, brigas de torcida e também o gosto amargo da derrota.

Homologadas as candidaturas dos candidatos ao governo do Rio de Janeiro, já é possível ver o Governo Federal – como se fosse a Fifa – buscando administrar os resultados em diferentes estados com o objetivo de sair como o único e verdadeiro campeão.

O Partido dos Trabalhadores deixa claro, por exemplo, que seu candidato Lindbergh Farias não terá a força da máquina governamental tampouco o apoio do Palácio do Planalto.

Ricardo Berzoini, ministro das Relações Institucionais (seja lá o que isso signifique), fez questão de prestigiar a convenção que oficializou a candidatura de Anthony Garotinho (PR), esvaziando ainda mais as pretensões do senador petista em seu caminho rumo ao Palácio Guanabara.

Convidado por diversas vezes a se tornar vice de Garotinho – com quem mantém empate técnico nas pesquisas - Marcelo Crivella se lança candidato do PRB sem aliança com qualquer partido. Candidato do PMDB apoiado por Aécio Neves, Pezão busca dar consistência à candidatura – que ainda não decolou.

Ao final, teremos mesmo quatro candidatos reunindo condições e ganhar o jogo, e somente dois deles disputado a grande final, no segundo turno. No país do futebol tudo acaba em política.

Fonte: Terceira Via/Show Francisco



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