Adriana Ribeiro dos Santos conta que percorreu vários locais para adquirir o suplemento alimentar Glucerna para o filho diabético
A falta de comunicação em alguns setores da Secretaria Municipal de Saúde tem feito muita gente viver uma “via crucis” em Campos. Na busca pelo suplemento alimentar Glucerna, usado na nutrição do filho diabético João Vitor, de sete anos, a dona de casa Adriana Ribeiro dos Santos, moradora em Goitacazes, na Baixada Campista, conta que percorreu cinco locais até encontrar o “leite” no Programa do Pé Diabético.
Adriana informou que desde o ano passado tem encontrado dificuldades em encontrar o leite na rede municipal de saúde. “Em primeiro momento, eu fui até o setor de nutrição da Secretaria de Saúde para pegar o leite. Chegando lá uma funcionária me orientada a pegar o leite no Posto de Saúde Alair Ferreira, no Parque Vicente Dias, em Guarus.
Em contato com a Assistente Social do posto, a mãe foi informada pela própria que não sabia onde poderia pegar o leite. A especialista a orientou seguir até o Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CTRCA), na Rua Carlos de Lacerda, no Centro. Lá a mãe foi informada que a nutricionista estava de férias e que era para seguir para a Associação de Proteção à Infância de Campos (Apic) .
Já na Apic, a criança foi atendida por uma nutricionista, que não soube orientar onde poderia pegar o Glucerna. Por fim, uma pessoa conhecida da família que trabalha na secretaria indicou o Programa do Pé Diabético, onde a criança foi atendida por uma nutricionista. Lá a mulher encontrou o leite. A mãe questiona o fato de só no programa encontrar o leite. Para ela, além de o local não ser apropriado para uma criança, o alimento deveria ser encontrado no setor de Nutrição da Secretaria ou na Apic.
“Fico imaginado a dificuldade encontrada por outras mães. Creio que muitas delas não conseguem fazer o tratamento adequado do filho diabético. Recebi oito latas de leite para duas doses ao dia. O leite dura um mês. Ou seja, todo mês terei que levar meu filho naquele lugar. Acho que a distribuição do Glucerna para crianças deveria acontecer na Apic. Já para adultos, poderia ser no Clube da Terceira Idade”.
Moradoras em Venda Nova e em Goitacazes, Maria Lúcia da Silva Azeredo e Fátima Maria Alves Gomes, reclamam da dificuldade de pegar na rede municipal, medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças respiratórias. Elas buscam em postos de saúde, onde são informadas que não tem os medicamentos: Loratidina 10mg, Acetilcisteína e Seretide. Ao saber que deveriam abrir processo na farmácia municipal para adquirirem os medicamentos, elas disseram que não foram informadas.
Carlos Augusto Pereira de Souza informou que em 40 dias foi seis vezes na farmácia municipal para apanhar os medicamentos: Diazepan, Amplictil e Haldol. “A informação é sempre a mesma, que esses remédios estão em falta. Enquanto dona Rosinha está fazendo buraco por toda a cidade, não tem remédio para o povo. Tem gente que vem do interior, fica na fila por um tempão e é informado que não tem remédio. Isso é um absurdo. Não tem como deixar faltar medicamento. É questão de saúde. É questão de vida. Em São João da Barra, que tem menos recursos do que Campos, não falta remédio para o povo. Além disso, depois de passar um tempo na fila, a pessoa ainda é mal atendida. Esse povo tá brincando com coisa séria”.
A Secretaria de Saúde esclarece que houve um atraso na aquisição de alguns itens de medicamentos, em decorrência de impugnação judicial proposta por uma das empresas concorrentes. No entanto, a prefeitura já conseguiu derrubar a liminar e estará finalizando, ainda essa semana, o processo licitatório. A situação será resolvida nos próximos dias. A Secretaria distribuiu mais de 66 milhões de medicamentos este ano e 120 milhões em 2013.
Em contato com a Assistente Social do posto, a mãe foi informada pela própria que não sabia onde poderia pegar o leite. A especialista a orientou seguir até o Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CTRCA), na Rua Carlos de Lacerda, no Centro. Lá a mãe foi informada que a nutricionista estava de férias e que era para seguir para a Associação de Proteção à Infância de Campos (Apic) .
Já na Apic, a criança foi atendida por uma nutricionista, que não soube orientar onde poderia pegar o Glucerna. Por fim, uma pessoa conhecida da família que trabalha na secretaria indicou o Programa do Pé Diabético, onde a criança foi atendida por uma nutricionista. Lá a mulher encontrou o leite. A mãe questiona o fato de só no programa encontrar o leite. Para ela, além de o local não ser apropriado para uma criança, o alimento deveria ser encontrado no setor de Nutrição da Secretaria ou na Apic.
“Fico imaginado a dificuldade encontrada por outras mães. Creio que muitas delas não conseguem fazer o tratamento adequado do filho diabético. Recebi oito latas de leite para duas doses ao dia. O leite dura um mês. Ou seja, todo mês terei que levar meu filho naquele lugar. Acho que a distribuição do Glucerna para crianças deveria acontecer na Apic. Já para adultos, poderia ser no Clube da Terceira Idade”.
Moradoras em Venda Nova e em Goitacazes, Maria Lúcia da Silva Azeredo e Fátima Maria Alves Gomes, reclamam da dificuldade de pegar na rede municipal, medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças respiratórias. Elas buscam em postos de saúde, onde são informadas que não tem os medicamentos: Loratidina 10mg, Acetilcisteína e Seretide. Ao saber que deveriam abrir processo na farmácia municipal para adquirirem os medicamentos, elas disseram que não foram informadas.
Carlos Augusto Pereira de Souza informou que em 40 dias foi seis vezes na farmácia municipal para apanhar os medicamentos: Diazepan, Amplictil e Haldol. “A informação é sempre a mesma, que esses remédios estão em falta. Enquanto dona Rosinha está fazendo buraco por toda a cidade, não tem remédio para o povo. Tem gente que vem do interior, fica na fila por um tempão e é informado que não tem remédio. Isso é um absurdo. Não tem como deixar faltar medicamento. É questão de saúde. É questão de vida. Em São João da Barra, que tem menos recursos do que Campos, não falta remédio para o povo. Além disso, depois de passar um tempo na fila, a pessoa ainda é mal atendida. Esse povo tá brincando com coisa séria”.
A Secretaria de Saúde esclarece que houve um atraso na aquisição de alguns itens de medicamentos, em decorrência de impugnação judicial proposta por uma das empresas concorrentes. No entanto, a prefeitura já conseguiu derrubar a liminar e estará finalizando, ainda essa semana, o processo licitatório. A situação será resolvida nos próximos dias. A Secretaria distribuiu mais de 66 milhões de medicamentos este ano e 120 milhões em 2013.
Fonte: Terceira Via/Show Francisco
Nenhum comentário:
Postar um comentário