quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Julgamento do caso Adriana marcado para esta quinta em São João da Barra

Vítima ficou desaparecida por treze dias até seu corpo ser encontrado enterrado

Vai ser julgado nesta quinta-feira (13/08) em São João da Barra, o caso do assassinato de Adriana Silva Aguiar, ex-funcionária da Defesa Civil de Italva e moradora de Cardoso Moreira que ficou desaparecida por 13 dias em outubro de 2012, até que seu corpo foi encontrado sob o alicerce de uma casa em Grussaí, no litoral sanjoanense.

O assassino de Adriana, Fernando Faria Negrin, de 42 anos, trabalhava com ela em Italva e foi declarado principal suspeito depois de depoimentos contraditórios. A época, ele foi conduzido à sua casa de veraneio em São João da Barra, onde o forte odor chamou a atenção dos policiais. Ao perceber a desconfiança dos agentes, Fernando foi até a cozinha, dizendo que iria buscar uma pá para escavar o quintal e acabou atentando contra a vida dentro da residência.
Já sob o comando da delegada titular da 145ª Delegacia Legal de São João da Barra, o terreno da casa foi inspecionado, com auxílio de máquinas retroescavadeira e o corpo de Adriana foi encontrado em avançado estado de decomposição embaixo do alicerce do último cômodo da casa. O corpo da funcionária pública foi reconhecido através de análise da arcada dentária.

Fernando Negrin teve a prisão decretada pela Justiça no dia dezessete de outubro de 2012 e relatou em depoimento que tinha um relacionamento afetivo com a vítima, que o estaria pressionando para deixar a família. Na casa em Grussaí, os dois tiveram uma briga corporal e a vítima teria tentado agredir o suspeito com uma faca. Ele confessou que a matou com esganadura.

O irmão de Adriana, Luciano Silva Aguiar, informou na época à equipe do Site Ururau, que Fernando e ela eram amigos e que ele chegou a ir a casa da família se oferecer para ajudar a procurar a colega.

Arquivo Ururau/Show Francisco



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