segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Deputado Roberto Henriques envia ofício à promotora pedindo informações sobre o caso "Meninas de Guarus"

O deputado estadual Roberto Henriques enviou hoje, dia 6, um ofício à promotora de justiça de Campos dos Goytacazes Renata Felisberto Nogueira Chaves, que hoje acompanha o caso "Meninas de Guarus", pedindo informações sobre o curso do caso até a presente data. No documento, o deputado ressaltou reconhecer os esforços da promotora e que, só após a entrada dela no caso, começou a haver empenho para que ele fosse solucionado. Entretanto, mas ressalta ser dever dele, como deputado, defender a primazia da criança e do adolescente, não deixando esse caso cair no esquecimento e cobrando solução.

“Precisamos de um desfecho para esse caso pavoroso com os culpados na cadeia. A população de Campos precisa de respostas após cinco anos de investigação. A minha luta irá continuar. Não descansarei até que os culpados paguem por seus atos. Alguns podem achar normal que a exploração sexual e morte de meninas fique sem solução, eu não acho e nunca acharei ", frisou o deputado.

O desfecho do caso, que ocorreu há cinco anos, é uma luta constante do deputado estadual Roberto Henriques desde o início do seu mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Roberto já discursou inúmeras vezes no plenário da Alerj sobre o tema, enviou o caso à Comissão de Direitos Humanos da casa, falou com deputados federais e senadores, entregou um dossiê ao comitê que atua em conjunto com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a Frente Nacional de Prefeitos e o Conselho Nacional do Sesi, com o apoio da União Europeia, além de fazer cobranças constantes aos promotores.

O Caso das Meninas de Guarus tornou-se conhecido através de uma série de reportagens veiculadas por revistas, jornais e blogs de Campos dos Goytacazes que denunciavam cárcere privado de menores, uma rede de pedofilia e prostituição no bairro de Guarus que culminaram com a morte de duas meninas. O inquérito foi instaurado em 2009 e até hoje ninguém foi indiciado.

Renata Lourenço
Assessora de Comunicação




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