Na tentativa de brigar por direitos, três membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) foram mandados embora
Trabalhadores que atuam na construção do Porto do Açu, em São João da Barra, voltaram a denunciar as condições de trabalho oferecidas pela empresa espanhola FCC-Tarrio. A comida oferecida com insetos e um pedaço de pano encontrado no feijão é uma das denúncias recebidas no Jornal Terceira Via. Na tentativa de brigar por direitos, três membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) foram mandados embora.
A informação é de Anderson Cordeiro, de 26 anos, que era vice-presidente da Cipa. Ele disse que se sente injustiçado por ser demitido por justa causa e de forma ilegal.
“Hoje está difícil trabalhar no Porto do Açu. O sistema Cipa foi criado para tentar minimizar os acidentes de trabalho, mas de tanto brigar e não aceitar certas situações, foi perseguido. Me mandaram embora alegando que eu encabeçava as paralisações. Não deram baixa na minha carteira, não fiz exame demissional e saí sem direito nenhum. Outros trabalhadores também estão na rua. Para não demitir em massa, a empresa manda 100 embora hoje e outros 100 amanhã. Espero que por meio dessa denúncia algum órgão competente tome uma providência. Queremos a reintegração desses trabalhadores”, desabafou.
Não é de hoje que esta empresa é alvo de denúncias. Anderson Cordeiro também aparece em nossa reportagem no dia 2 de julho deste ano. Na ocasião, os trabalhadores planejavam uma paralisação. Para tornar o movimento legal, eles protocolaram a ação no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Campos (Sticoncimo). Entre as reivindicações dos trabalhadores estão: 30% de adicional de periculosidade, o fim do desvio de função, punição de funcionários administrativos que maltratam trabalhadores de outros setores, cumprimento de acordo que determina o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados das empresas (PLR), o pagamento das horas inerente e o cumprimento de horário de almoço.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via não conseguiu entrar em contato com a FCC-Tarrio. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará versão da empresa para este fato.
A informação é de Anderson Cordeiro, de 26 anos, que era vice-presidente da Cipa. Ele disse que se sente injustiçado por ser demitido por justa causa e de forma ilegal.
“Hoje está difícil trabalhar no Porto do Açu. O sistema Cipa foi criado para tentar minimizar os acidentes de trabalho, mas de tanto brigar e não aceitar certas situações, foi perseguido. Me mandaram embora alegando que eu encabeçava as paralisações. Não deram baixa na minha carteira, não fiz exame demissional e saí sem direito nenhum. Outros trabalhadores também estão na rua. Para não demitir em massa, a empresa manda 100 embora hoje e outros 100 amanhã. Espero que por meio dessa denúncia algum órgão competente tome uma providência. Queremos a reintegração desses trabalhadores”, desabafou.
Não é de hoje que esta empresa é alvo de denúncias. Anderson Cordeiro também aparece em nossa reportagem no dia 2 de julho deste ano. Na ocasião, os trabalhadores planejavam uma paralisação. Para tornar o movimento legal, eles protocolaram a ação no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Campos (Sticoncimo). Entre as reivindicações dos trabalhadores estão: 30% de adicional de periculosidade, o fim do desvio de função, punição de funcionários administrativos que maltratam trabalhadores de outros setores, cumprimento de acordo que determina o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados das empresas (PLR), o pagamento das horas inerente e o cumprimento de horário de almoço.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via não conseguiu entrar em contato com a FCC-Tarrio. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará versão da empresa para este fato.
Fonte: Terceira Via/Show Francisco
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