Carlos Grevi
Com a redução no número de coletivos circulando população tem dificuldades de chegar ao trabalho
A greve de motoristas e cobradores de ônibus no município de Campos completou nesta segunda-feira (06/10), uma semana. Com apenas 60% dos coletivos circulando a greve segue por tempo indeterminado e sem nenhuma reunião prevista entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros de Campos e os empresários de ônibus.
Enquanto isso, continua valendo a determinação do Tribunal de Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro (TJT/RJ), que obriga os profissionais a manterem 60% dos coletivos em circulação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros de Campos, Roberto Virgílio, não há nenhuma reunião prevista para negociação.
“Os patrões se mantém irredutíveis e não ofereceram nada de reajuste e nem sinalizam positivamente para as nossas outras reivindicações”, disse ressaltando que há sete meses a categoria aguarda decisão do dissídio coletivo.
A categoria reivindica o reajuste salarial de 17%, plano de saúde, além de outros benefícios, como cesta básica e uniforme gratuito, já que atualmente a vestimenta é paga pelos funcionários.
Outra reivindicação se refere à garantia de que os funcionários não deverão mais arcar com saldo de possíveis assaltos sofridos durante o turno.
Com a greve a população vem sofrendo com a demora na condução, o que já era uma reclamação na maior parte dos bairros, segundos os usuários, agora está muito pior. Kelly Ferreira Santos, 23 anos, é recepcionista e está levando uma hora e meia para chegar ao trabalho. Ela mora no Parque Presidente Vargas e trabalha na Av. 28 de Março, no Turf. “Os ônibus normalmente já são lotados de manhã e nem sempre cumprem o horário, mas agora, com essa greve, piorou ainda mais, a gente nunca sabe quando vai chegar ao destino!”. Desabafou a recepcionista.
Postado por: LAILA NUNES
Ururau/Show Francisco
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