terça-feira, 4 de novembro de 2014

Fiperj prossegue com oficinas de cooperativismo e gestão que vão beneficiar 6 municípios do Norte

Cardoso Moreira receberá ação do Atepa I nesta quarta e quinta, dias 5 e 6

A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) prossegue no Norte Fluminense com as oficinas de Cooperativismo e de Gestão de Empreendimentos, que visam fortalecer as comunidades de pescadores artesanais e aquicultores familiares em seis municípios da região. Terceira das cinco etapas do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aquícola (o Atepa I), a novidade começou em setembro em São João da Barra, e já passou por Campos dos Goytacazes, São Francisco do Itabapoana e Quissamã (beneficiando também profissionais de Macaé). A próxima cidade é Cardoso Moreira, com as oficinas acontecendo nesta quarta e quinta-feira, 5 e 6, das 9h às 17h, no auditório do Espaço do Produtor. As atividades contam com o apoio das secretarias de Pesca, colônias de pescadores e cooperativas locais dos municípios beneficiados. O último será São Fidélis, nos dias 2 e 3 de dezembro.

Fruto de convênio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap, que tem a Fiperj entre suas vinculadas), o Atepa I foi lançado há três anos no Norte do estado, com a ação de divulgação das políticas públicas para o segmento. A segunda etapa foi a realização de diagnósticos municipais, concluída no primeiro semestre de 2013. Marcando a terceira fase do projeto, as oficinas devem contemplar até 300 profissionais, com uma média de 50 pessoas em cada um dos seis municípios em que serão realizadas nos próximos meses. Gerente executiva do projeto, a zootecnista da Fiperj Juliana Guimarães fala das outras duas etapas que ainda vêm pela frente.

- O Atepa tem cinco metas. As oficinas são a terceira delas, identificada como reestruturação das cooperativas e organizações formais. Mas o projeto conta ainda com atividades sobre a prestação de assistência técnica pesqueira e aquícola e, por último, a divulgação de resultados - adianta a zootecnista.

Para médico-veterinário Luis Bernabe Castillo, chefe do Escritório Regional Norte Fluminense I da Fiperj (que tem sede em Campos e atende a cinco cidades da região), as oficinas se transformam em um rico espaço para a análise e discussão das possibilidades de melhor gestão e ampliação da capacidade de produção.

- Os pescadores artesanais e aquicultores interessados em participar podem se inscrever antes de cada oficina - destacou Luis Bernabe, adiantando que informações sobre as próximas oficinas podem ser obtidas no telefone (22) 2731-8273 ou pelo e-mail fiperjcampos@gmail.com

Pamela Araujo
Assessora de Imprensa
Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro - Fiperj
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca - Sedrap



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