Iniciativa que já tem 850 produtores cadastrados vai ampliar o Banco de Alimentos em 50%, beneficiando 400 mil pessoas
Com objetivo de fomentar a agricultura familiar e promover o acesso à alimentação, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) chegou a três das quatro unidades do interior da Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa) na última segunda-feira, 01. A aquisição de 14 toneladas de itens hortifrútis nos mercados de Nova Friburgo, São José de Ubá e Itaocara, marcou o início do programa nas regiões Serrana e Noroeste Fluminense. Com duração de cinco anos, podendo ser renovado por mais cinco, o PAA consiste na compra de alimentos de pequenos agricultores com recursos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para serem doados a instituições sócio assistenciais.
O presidente da Ceasa, Sérgio Marcolini, destacou as duas vertentes do programa: o fomento à agricultura familiar e o fortalecimento de programas sociais, como o Banco de Alimentos, que desde 2011 distribui a entidades cadastradas frutas, legumes e verduras impróprios para comercialização, mas em perfeitas condições para consumo. Com o reforço, o Banco passará a atender cerca de 300 instituições em todo o Estado, aumentando em 50% o número de beneficiados, somando 40 mil assistidos.
- Com o PAA, o produtor tem a garantia de venda de seus produtos e por um preço justo. Isso incentiva a produção e até a diversificação das lavouras, em um processo diferenciado de incentivo à agricultura familiar. Nossa meta é cadastrar, já no próximo ano, mais de 2 mil agricultores. Com isso, o valor destinado ao programa que hoje é de R$4 milhões pode chegar a R$16 milhões – destaca.
- Com o PAA, o produtor tem a garantia de venda de seus produtos e por um preço justo. Isso incentiva a produção e até a diversificação das lavouras, em um processo diferenciado de incentivo à agricultura familiar. Nossa meta é cadastrar, já no próximo ano, mais de 2 mil agricultores. Com isso, o valor destinado ao programa que hoje é de R$4 milhões pode chegar a R$16 milhões – destaca.
A segurança proporcionada pelo programa é a característica mais citada pelos agricultores, como Antônio César Vidalino, produtor de hortaliças de Nova Friburgo. “A instabilidade dos preços é um dos grandes vilões. Às vezes, somos obrigados a vender os produtos por um valor inferior apenas para escoar a produção, com isso não pagamos nem os custos. Com a tabela fixa dos preços do PAA, vamos poder investir sem medo. É sinônimo de tranquilidade e segurança”, comemorou.
Com o programa iniciado será possível manter a regularidade das doações realizadas pelo Banco de Alimentos e a inclusão de novas instituições. A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Duas Barras, na Região Serrana, está na lista dos novos contemplados. O presidente da Associação, Antônio Carlos Vieira, esteve presente no lançamento do programa em Nova Friburgo. “São mais de 55 pessoas, de 0 à 35 anos que vão ganhar mais qualidade de vida, com uma alimentação balanceada e nutritiva”, comentou.
Como funciona - Para se cadastrar, os produtores precisam apresentar Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a DAP, e talão de notas fiscais. Cada agricultor tem direito de comercializar até R$ 6,5 mil ao ano (com pagamento em conta benefício do Banco do Brasil feito pelo MDS). O valor de cada mercadoria será referência para os 12 meses de vigência do PAA, sendo calculado pela média aritmética anual de três empresas atacadistas. Os produtos (cerca de 50 itens de hortifrutigranjeiros, queijo, mel de abelha e pescado), a quantidade e a frequência de entrega (semanal ou mensal) estão definidos no termo de adesão, com os produtores deixando as mercadorias nas unidades do Banco de Alimentos mais próximas de suas lavouras (Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Friburgo, Paty do Alferes, Itaocara ou São José de Ubá).
Foto: Antônio César Vidalino, produtor de hortaliças de Nova Friburgo
Ciro Cavalcante
Assessor de Comunicação
Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa/RJ)
Com o programa iniciado será possível manter a regularidade das doações realizadas pelo Banco de Alimentos e a inclusão de novas instituições. A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Duas Barras, na Região Serrana, está na lista dos novos contemplados. O presidente da Associação, Antônio Carlos Vieira, esteve presente no lançamento do programa em Nova Friburgo. “São mais de 55 pessoas, de 0 à 35 anos que vão ganhar mais qualidade de vida, com uma alimentação balanceada e nutritiva”, comentou.
Como funciona - Para se cadastrar, os produtores precisam apresentar Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a DAP, e talão de notas fiscais. Cada agricultor tem direito de comercializar até R$ 6,5 mil ao ano (com pagamento em conta benefício do Banco do Brasil feito pelo MDS). O valor de cada mercadoria será referência para os 12 meses de vigência do PAA, sendo calculado pela média aritmética anual de três empresas atacadistas. Os produtos (cerca de 50 itens de hortifrutigranjeiros, queijo, mel de abelha e pescado), a quantidade e a frequência de entrega (semanal ou mensal) estão definidos no termo de adesão, com os produtores deixando as mercadorias nas unidades do Banco de Alimentos mais próximas de suas lavouras (Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Friburgo, Paty do Alferes, Itaocara ou São José de Ubá).
Foto: Antônio César Vidalino, produtor de hortaliças de Nova Friburgo
Ciro Cavalcante
Assessor de Comunicação
Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa/RJ)
Nenhum comentário:
Postar um comentário