Modelo atual de voto proporcional continua e tem em Tiririca sua principal referência
Tudo com dantes no quartel de Abrantes. A expressão popular que significa que nada mudou se refere à cidade portuguesa de Abrantes, invadida e dominada por um militar francês. Na Câmara dos Deputados se fez muita espuma em torno da votação do “distritão”. Mas ficou tudo como dantes.
Na prática, permanece o voto proporcional. Os votos dados a uma legenda são distribuídos entre os candidatos de um mesmo partido. Um candidato – Tiririca sempre é um exemplo clássico – obtém muito mais votos do que os necessários para se eleger. Seus votos, então, são doados e distribuídos a outros candidatos de seu partido – que acabam se elegendo mesmo sem receber votação ou ter qualquer representatividade. É muito injusto. Mas é assim que o país vota desde 1965 – período, aliás, em que só se votava mesmo para deputado e vereador. E para presidente de clube.
Pelo distritão, valeria a força dos eleitos - e não dos partidos. Os partidos, claro, não gostaram da ideia.
Mas a Câmara não surpreende apenas por fazer espuma. Surpreende por criar - e buscar aprovar – propostas que derrubam instituições consagradas como a idade mínima de 35 anos para se eleger senador. Se aprovada, a medida permitirá que um senador – expressão que deriva de “senhor” – se eleja aos 29 anos. A ideia cai como uma luva no ambicioso projeto político do milionário candidato a senador Wilson Filho, do PTB da Paraíba.
Nossos senadores se tornarão “juniores”.
A idade para os senadores é consagrada há séculos e remonta ao Império Romano. Diversos países adotam a idade mínima de 35 anos para seus senadores, como os Estados Unidos e diversos países europeus. Mas o deputado carioca Rodrigo Maia – que articula a alteração – diz que a proposta segue o modelo do Panamá – onde a idade mínima para senador é inferior. Maia defende que sua proposta traz mais oxigenação.
É cada uma que a gente ouve...
Terceira Via/Show Francisco
Tudo com dantes no quartel de Abrantes. A expressão popular que significa que nada mudou se refere à cidade portuguesa de Abrantes, invadida e dominada por um militar francês. Na Câmara dos Deputados se fez muita espuma em torno da votação do “distritão”. Mas ficou tudo como dantes.
Na prática, permanece o voto proporcional. Os votos dados a uma legenda são distribuídos entre os candidatos de um mesmo partido. Um candidato – Tiririca sempre é um exemplo clássico – obtém muito mais votos do que os necessários para se eleger. Seus votos, então, são doados e distribuídos a outros candidatos de seu partido – que acabam se elegendo mesmo sem receber votação ou ter qualquer representatividade. É muito injusto. Mas é assim que o país vota desde 1965 – período, aliás, em que só se votava mesmo para deputado e vereador. E para presidente de clube.
Pelo distritão, valeria a força dos eleitos - e não dos partidos. Os partidos, claro, não gostaram da ideia.
Mas a Câmara não surpreende apenas por fazer espuma. Surpreende por criar - e buscar aprovar – propostas que derrubam instituições consagradas como a idade mínima de 35 anos para se eleger senador. Se aprovada, a medida permitirá que um senador – expressão que deriva de “senhor” – se eleja aos 29 anos. A ideia cai como uma luva no ambicioso projeto político do milionário candidato a senador Wilson Filho, do PTB da Paraíba.
Nossos senadores se tornarão “juniores”.
A idade para os senadores é consagrada há séculos e remonta ao Império Romano. Diversos países adotam a idade mínima de 35 anos para seus senadores, como os Estados Unidos e diversos países europeus. Mas o deputado carioca Rodrigo Maia – que articula a alteração – diz que a proposta segue o modelo do Panamá – onde a idade mínima para senador é inferior. Maia defende que sua proposta traz mais oxigenação.
É cada uma que a gente ouve...
Terceira Via/Show Francisco
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