Abalado psicologicamente por ser acusado injustamente, Joel Mendes só pensa em superar tudo e “voltar a viver” (Isaías Fernandes)
Inicialmente acusado de envolvimento no homicídio da irmã, morta a pedradas em dezembro de 2013 na estrada da localidade de Espiador, em São Francisco de Itabapoana (SJB), o lavrador Joel Oliveira Mendes, de 57 anos, tenta retomar a vida após ser absolvido. No último sábado (12), ele chegou a ser conduzido à delegacia, mas foi liberado.
No sábado, Joel trabalhava na Rua Rocha Leão, no bairro Caju, em Campos, quando foi abordado pela Polícia Militar (PM). Segundo ele, os militares queriam que o mesmo os acompanhasse à delegacia para verificar um suposto mandado de prisão contra ele pelo assassinato da irmã, Joanete Oliveira Gonçalves, que era esposa do secretário de Obras de SFI, Roosevelt Batista.
Joel teria resistido e acabou levado à 134ª Delegacia Legal (DL/Centro), onde foi enquadrado no artigo 330 do Código Penal (resistência) e liberado horas depois. “Não havia mais mandado contra mim e fui levado à delegacia injustamente. Chegando lá viram que não havia mais nada contra mim e me soltaram”, disse o lavrador.
Desde o crime, cujos autores Felipe Miguel de Oliveira, 29 anos, e o irmão dele, Eversan Miguel de Oliveira, 35, ambos sobrinhos da vítima e que já foram condenados, Joel e a esposa, a dona de casa Nilzete Siqueira Dias Mendes, 58 anos, vivem dias difíceis, com medo de saírem à rua e temendo represália por parte da família e vizinhos. “Nossa vida tem sido péssima, porque eu fui acusado injustamente de participação em um crime que não cometi. Eu não fiz nada, apenas estava no lugar errado e na hora errada”, disse Joel, informando que na época ele havia ido ao local para alimentar o gado e que, no momento do ataque, teria presenciado toda a tragédia. “Eu não pude fazer nada porque ele (Eversan) poderia até me matar também”, explicou.
Inicialmente acusado de envolvimento no homicídio da irmã, morta a pedradas em dezembro de 2013 na estrada da localidade de Espiador, em São Francisco de Itabapoana (SJB), o lavrador Joel Oliveira Mendes, de 57 anos, tenta retomar a vida após ser absolvido. No último sábado (12), ele chegou a ser conduzido à delegacia, mas foi liberado.
No sábado, Joel trabalhava na Rua Rocha Leão, no bairro Caju, em Campos, quando foi abordado pela Polícia Militar (PM). Segundo ele, os militares queriam que o mesmo os acompanhasse à delegacia para verificar um suposto mandado de prisão contra ele pelo assassinato da irmã, Joanete Oliveira Gonçalves, que era esposa do secretário de Obras de SFI, Roosevelt Batista.
Joel teria resistido e acabou levado à 134ª Delegacia Legal (DL/Centro), onde foi enquadrado no artigo 330 do Código Penal (resistência) e liberado horas depois. “Não havia mais mandado contra mim e fui levado à delegacia injustamente. Chegando lá viram que não havia mais nada contra mim e me soltaram”, disse o lavrador.
Desde o crime, cujos autores Felipe Miguel de Oliveira, 29 anos, e o irmão dele, Eversan Miguel de Oliveira, 35, ambos sobrinhos da vítima e que já foram condenados, Joel e a esposa, a dona de casa Nilzete Siqueira Dias Mendes, 58 anos, vivem dias difíceis, com medo de saírem à rua e temendo represália por parte da família e vizinhos. “Nossa vida tem sido péssima, porque eu fui acusado injustamente de participação em um crime que não cometi. Eu não fiz nada, apenas estava no lugar errado e na hora errada”, disse Joel, informando que na época ele havia ido ao local para alimentar o gado e que, no momento do ataque, teria presenciado toda a tragédia. “Eu não pude fazer nada porque ele (Eversan) poderia até me matar também”, explicou.
culpados: Eversan confessou; Felipe negou, mas foi condenado (Arquivo)
Sobrinhos atacaram tia até a morte
Nilzete contou que sempre soube da inocência do marido. “Na época do crime ele chegou muito nervoso dizendo que Eversan havia matado a tia e que Felipe havia jogado um mourão no lado do carona do carro, machucando, inclusive, a sobrinha dela, uma menina de 13 anos, que sofreu escoriações”, relembrou.
A dona de casa também informou que a real motivação para o crime teria sido outra, e não herança, como havia sido divulgado anteriormente. A informação na época era que a família acompanhava um processo de inventário há quatro anos. São seis irmãos, mas a irmã de Joanete, que era a inventariante, teria pedido que ela assumisse o processo, pois morava em Macaé. Ao todo são 20 alqueires de terra, dividido em propriedades. “A morte dela (Joanete) não foi por causa de herança. Pelo que sei, ela (Joanete) vivia discutindo com os sobrinhos (acusados). E numa dessas discussões, Eversan acabou perdendo a cabeça”, disse Nilzete.
Felipe e Eversan se entregaram no início de 2014. De acordo com Joel, os sobrinhos foram a júri popular, sendo condenados, respectivamente, a 18 anos de reclusão e a 15 anos de prisão. O julgamento foi no dia 27 de maio deste ano, conforme divulgado pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A tese sustentada pela defesa de Felipe foi de negativa de autoria. Já a defesa de Eversan sustentou a tese de que o condenado cometeu o crime sob violenta emoção, após injusta provocação da vítima.
Sobrinhos atacaram tia até a morte
Nilzete contou que sempre soube da inocência do marido. “Na época do crime ele chegou muito nervoso dizendo que Eversan havia matado a tia e que Felipe havia jogado um mourão no lado do carona do carro, machucando, inclusive, a sobrinha dela, uma menina de 13 anos, que sofreu escoriações”, relembrou.
A dona de casa também informou que a real motivação para o crime teria sido outra, e não herança, como havia sido divulgado anteriormente. A informação na época era que a família acompanhava um processo de inventário há quatro anos. São seis irmãos, mas a irmã de Joanete, que era a inventariante, teria pedido que ela assumisse o processo, pois morava em Macaé. Ao todo são 20 alqueires de terra, dividido em propriedades. “A morte dela (Joanete) não foi por causa de herança. Pelo que sei, ela (Joanete) vivia discutindo com os sobrinhos (acusados). E numa dessas discussões, Eversan acabou perdendo a cabeça”, disse Nilzete.
Felipe e Eversan se entregaram no início de 2014. De acordo com Joel, os sobrinhos foram a júri popular, sendo condenados, respectivamente, a 18 anos de reclusão e a 15 anos de prisão. O julgamento foi no dia 27 de maio deste ano, conforme divulgado pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A tese sustentada pela defesa de Felipe foi de negativa de autoria. Já a defesa de Eversan sustentou a tese de que o condenado cometeu o crime sob violenta emoção, após injusta provocação da vítima.
O Diario/Show Francisco
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