Vereadores são suspeitos de usar o programa Municipal Cheque Cidadão para obtenção de votos
Foto: Campos 24 Horas
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O desembargador Marco Couto negou o pedido de Habeas Corpus pedida impetrado pela defesa dos vereadores Ozéias Martins (PSDB) e Miguelito (PSL), suspeitos de usar o programa Municipal Cheque Cidadão para obtenção de votos.
Fernando Fernandes, advogado dos vereadores, informou que vai entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas que ainda há julgamento a ocorrer no TRE-RJ. Segundo a advogado, o juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, decretou a prisão dos vereadores devido a testemunhas estarem sofrendo ameaças, porém Fernandes nega que isto tenha acontecido.
Fernandes disse também que vai requerer novamente a liberdade dos dois vereadores, principalmente a de Miguelito por sofrer de câncer e por isso precisa de tratamento médico.
Vereadores presos durante Operação ‘Chequinho’
O vereadores Ozéas(PSDB) e Miguelito(PSL) foram presos na manhã desta quarta-feira(19), em Campos, durante a Operação Chequinho, um desdobramento da Operação Vale Voto. De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos mandados judiciais de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva.
As investigações da Polícia Federal apuram possíveis irregularidades e uso eleitoral do programa Cheque Cidadão, e foram deflagradas depois que o Ministério Público Estadual(MPE)distribuiu ações contra 37 candidatos a vereador em Campos–11 dos quais foram eleitos–, que teriam sido beneficiados pela utilização indevida do programa municipal.
A Polícia Federal informou que além de Miguelito e Ozéas, tiveram prisão temporária decretada e foram presos cabos eleitorais ligados a outros vereadores e ainda eleitores. A respeito da prisão de Miguelito, houve apreensão de fotos de documentos de eleitores em seu gabinete. Já a fraude cometida em favor de Ozeas teria sido cometida em um CRAS.
“Essa é mais uma etapa da operação que visa apurar a compra e venda de votos através do programa Cheque Cidadão. Oito pessoas foram presas e nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Foi comprovado que os dois vereadores presos participaram diretamente para que eleitores tivessem o benefício e em troca obteriam votos”, disse a delegada da Polícia Federal, Carla de Melo Dolinski, acrescentando ainda que a operação foi dividida em etapas para facilitar a investigação: “Certamente outras etapas serão deflagradas até chegar a apuração de todos os participantes dessa fraude que ocorreu em relação ao cheque cidadão”.
“Em relação aos vereadores que foram reeleitos, há duas etapas, a criminal e a eleitoral, sendo que a eleitoral pode levar à cassação do mandato”, destacou a delegada Carla Dolinski.
Confira AQUI outras informações sobre a Operação Vale Voto.
Fernando Fernandes, advogado dos vereadores, informou que vai entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas que ainda há julgamento a ocorrer no TRE-RJ. Segundo a advogado, o juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, decretou a prisão dos vereadores devido a testemunhas estarem sofrendo ameaças, porém Fernandes nega que isto tenha acontecido.
Fernandes disse também que vai requerer novamente a liberdade dos dois vereadores, principalmente a de Miguelito por sofrer de câncer e por isso precisa de tratamento médico.
Vereadores presos durante Operação ‘Chequinho’
O vereadores Ozéas(PSDB) e Miguelito(PSL) foram presos na manhã desta quarta-feira(19), em Campos, durante a Operação Chequinho, um desdobramento da Operação Vale Voto. De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos mandados judiciais de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva.
As investigações da Polícia Federal apuram possíveis irregularidades e uso eleitoral do programa Cheque Cidadão, e foram deflagradas depois que o Ministério Público Estadual(MPE)distribuiu ações contra 37 candidatos a vereador em Campos–11 dos quais foram eleitos–, que teriam sido beneficiados pela utilização indevida do programa municipal.
A Polícia Federal informou que além de Miguelito e Ozéas, tiveram prisão temporária decretada e foram presos cabos eleitorais ligados a outros vereadores e ainda eleitores. A respeito da prisão de Miguelito, houve apreensão de fotos de documentos de eleitores em seu gabinete. Já a fraude cometida em favor de Ozeas teria sido cometida em um CRAS.
“Essa é mais uma etapa da operação que visa apurar a compra e venda de votos através do programa Cheque Cidadão. Oito pessoas foram presas e nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Foi comprovado que os dois vereadores presos participaram diretamente para que eleitores tivessem o benefício e em troca obteriam votos”, disse a delegada da Polícia Federal, Carla de Melo Dolinski, acrescentando ainda que a operação foi dividida em etapas para facilitar a investigação: “Certamente outras etapas serão deflagradas até chegar a apuração de todos os participantes dessa fraude que ocorreu em relação ao cheque cidadão”.
“Em relação aos vereadores que foram reeleitos, há duas etapas, a criminal e a eleitoral, sendo que a eleitoral pode levar à cassação do mandato”, destacou a delegada Carla Dolinski.
Confira AQUI outras informações sobre a Operação Vale Voto.
Show Francisco
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