terça-feira, 29 de novembro de 2016

Informe do Dia: Turbulência no Rio de Janeiro

Grupo de aliados do prefeito eleito Marcelo Crivella não se entende
PAULO CAPPELLI

Rio - O ar professoral e a voz mansa de Marcelo Crivella (PRB) durante a campanha estão longe de ilustrar a forma como seus aliados têm dialogado entre si nesta transição de governo. O grupo não se entende. Para reduzir o número de secretarias, como determinou Crivella, Marcelo Faulhaber contratou uma empresa de São Paulo para elaborar estudo. Ocorre que o prefeito eleito havia delegado a função a outro integrante da equipe.

A vaidade é grande no staff. Comanda a transição o experiente Luiz Alfredo Salomão (PSB), ciceroneado pelo futuro secretário de Saúde, Carlos Eduardo (SD), por Indio da Costa (PSD) e Faulhaber.

Lá e cá

Enquanto o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), tem se pronunciado sobre acontecimentos de sua cidade e participado de entrevistas, Crivella segue dando mais atenção à sua atribuição como senador, em Brasília.

Comunicação

Começou a guerra entre empresas para ver qual assumirá os milionários contratos de comunicação da prefeitura na futura gestão.

Ouvidoria do Estado

O Palácio Guanabara vai criar a Ouvidoria-Geral do Estado. A Controladoria-Geral da União tem dado o suporte técnico.

Marinha

O governo federal estuda a construção, pela Marinha, de quatro corvetas classe Tamandaré, no valor de R$ 800 milhões. Parte dos 7.500 empregos (diretos e indiretos) gerados seriam no Rio — 80% das atividades navais brasileiras estão no estado.


O choro de Victer

Secretário estadual de Educação, Wagner Victer reclamou com o Ministério da Educação sobre o veto aos “treineiros” — estudantes dos primeiro e segundo anos do Ensino Médio que fazem o Enem como preparativo. “Como secretário, professor e pai, estimulei meu filho a fazer o Enem antes de ele chegar ao terceiro ano.”

MEC volta atrás

Ele também criticou o fim da ‘Hora do Enem’, site de estudos mantido pelo governo federal. O MEC, então, adiou por tempo indeterminado ambas as medidas, que seriam tomadas para economizar nos gastos. “Uma economia inaceitável”, afirma Victer.

Tô fora

André Corrêa (DEM) tem sido citado por outros deputados estaduais para assumir o Palácio Guanabara em caso de impeachment de Pezão. “Quem deseja isso para mim só pode ser.
O Dia/Show Francisco

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