Mário Sérgio Júnior/Foto: Rodrigo Silveira
Uma audiência de instrução e julgamento do crime que matou a analista judiciária Patrícia Manhães está marcado para acontecer nesta terça-feira (13), às 13h, na 1ª Vara Criminal do Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. Patrícia foi assassinada no dia 13 de abril de 2016, em frente à sede do Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal, na antiga sede da Ceasa, no Parque Boa Vista, em Campos.
De acordo com o Tribunal de Justiça, a audiência de instrução e julgamento pode ou não dar sentença do caso, mas isso é de acordo com o juiz. “Essa audiência é realizada para ouvir testemunhas, depoimentos, apresentação de alegações finais e afins”, dizia a nota. Ao todo, foram expedidos 15 mandados de intimação para audiência e três ofícios para requisição de policial civil para depoimento.
O homicídio tem como um dos suspeitos o marido de Patrícia, Uenderson Mattos, que é Guarda Civil Municipal de Campos (GCM), preso preventivamente desde o último dia 25 de maio. Uenderson chegou a socorrer a esposa após os disparos, no veículo de Patrícia, um Spin preto, e levá-la ao Hospital Ferreira Machado (HFM), mas, ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
Além de Uenderson, também tiveram as prisões preventivas decretadas os suspeitos de participação no crime, o guarda municipal do Patrulhamento Ambiental Genessi José Maria Filho, e Jonathan Bernardo Lima, vulgo “Fofão”, sendo este suspeito de ser o executor dos disparos. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em uma operação policial intitulada “Aleiva”.
O promotor de investigação criminal do Ministério Público Estadual (MPE), Fabiano Rangel, chegou a classificar o caso como “um crime muito astucioso, muito complexo, de difícil imaginação”.
Fmanha/Show Francisco
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