Fotos: Marcos Gonçalves
Uma audiência pública foi realizada na Câmara de Campos, na manhã de ontem, para discutir a possível proibição do uso de carros particulares cadastrados no aplicativo Uber na cidade. A audiência foi solicitada pelo vereador José Carlos (PSDC), que apresentou um projeto de lei para proibir este tipo de serviço em Campos. Também estiveram presentes os vereadores Edson Batista (PR), presidente da Casa, Rafael Diniz (PPS), Genásio (PSC), Miguelito (PSL), Gil Vianna (PSB) e Jorge Rangel (PTB), além de cerca de 100 taxistas e representantes da associação e do sindicato da categoria. O Uber chegou a Campos no último dia 2.
— Não podemos aceitar que venha um aplicativo norte-americano para atrapalhar o trabalho da gente. Pedimos aos vereadores que não deixem isso prosseguir no município. O serviço de transporte tem que ser pelo taxista. Nós precisamos trabalhar. Não podemos criar uma inversão de valores, criar outra classe e acabar com uma que já está há muito tempo trabalhando na cidade — disse o diretor da Associação dos Taxistas de Campos, Eduardo Lúcio da Costa.
Segundo o presidente do sindicato dos Taxistas, Marcelo Vivório, são 3 mil pessoas que dependem da renda dos táxis da cidade. “Isso entre auxiliares e taxistas titulares. É muito trabalhador, que tem que continuar a fazer seu trabalho. Vamos respeitar a lei 12.468, que regulamentou nossa profissão”, disse.
O presidente do Legislativo, Edson Batista, afirmou que o projeto de lei que proíbe este serviço será colocado na pauta da próxima semana.
O vereador José Carlos, autor projeto de lei, falou em inversão de valores. “Isso pode tirar emprego de trabalhadores. Que essa lei seja sancionada e vamos fazer um plano de mobilidade urbana. Sou amigo de 30% dos taxistas da cidade e estou aqui pela causa”, destacou.
O vereador e prefeito eleito Rafael Diniz comentou: “Essa questão tem que ir além de disputa com aplicativo. Precisa haver melhoria do trabalho dos taxistas em Campos. Os profissionais devem ser ouvidos e respeitados”.
Os vereadores Jorge Rangel, Miguelito e Genásio também foram a favor dos taxistas.
O arquiteto e urbanista Renato Siqueira, diretor geral do Observatório Social de Campos, lembrou do plano de mobilidade urbana. “Deixo antecipadamente o apelo para que possamos discutir o plano local de mobilidade urbana”, ressaltou.
Uber - Em matéria publicada na semana passada, a porta-voz da empresa no Brasil, Letícia Mazon, explicou que as ações contra a novidade em Campos são reflexos do que já acontece em outras cidades do país. De acordo com Letícia, a Uber é uma empresa de tecnologia que, através de aplicativo, leva motoristas particulares a quem necessita deste tipo de serviço. Como garantia de segurança ao usuário, todos os parceiros passam por uma checagem de antecedentes criminais, com análise nacional, segundo ela. O usuário tem acesso a informações do motorista e carro, além da possibilidade de compartilhar a rota em tempo real. “Não existem viagens anônimas na Uber e todas são rastreadas por satélite”, disse.
Nenhum representante do Uber esteve presente na audiência de ontem. A Folha tentou contato com a assessoria da empresa, sem resposta até o fechamento desta matéria.
Uma audiência pública foi realizada na Câmara de Campos, na manhã de ontem, para discutir a possível proibição do uso de carros particulares cadastrados no aplicativo Uber na cidade. A audiência foi solicitada pelo vereador José Carlos (PSDC), que apresentou um projeto de lei para proibir este tipo de serviço em Campos. Também estiveram presentes os vereadores Edson Batista (PR), presidente da Casa, Rafael Diniz (PPS), Genásio (PSC), Miguelito (PSL), Gil Vianna (PSB) e Jorge Rangel (PTB), além de cerca de 100 taxistas e representantes da associação e do sindicato da categoria. O Uber chegou a Campos no último dia 2.
— Não podemos aceitar que venha um aplicativo norte-americano para atrapalhar o trabalho da gente. Pedimos aos vereadores que não deixem isso prosseguir no município. O serviço de transporte tem que ser pelo taxista. Nós precisamos trabalhar. Não podemos criar uma inversão de valores, criar outra classe e acabar com uma que já está há muito tempo trabalhando na cidade — disse o diretor da Associação dos Taxistas de Campos, Eduardo Lúcio da Costa.
Segundo o presidente do sindicato dos Taxistas, Marcelo Vivório, são 3 mil pessoas que dependem da renda dos táxis da cidade. “Isso entre auxiliares e taxistas titulares. É muito trabalhador, que tem que continuar a fazer seu trabalho. Vamos respeitar a lei 12.468, que regulamentou nossa profissão”, disse.
O presidente do Legislativo, Edson Batista, afirmou que o projeto de lei que proíbe este serviço será colocado na pauta da próxima semana.
O vereador José Carlos, autor projeto de lei, falou em inversão de valores. “Isso pode tirar emprego de trabalhadores. Que essa lei seja sancionada e vamos fazer um plano de mobilidade urbana. Sou amigo de 30% dos taxistas da cidade e estou aqui pela causa”, destacou.
O vereador e prefeito eleito Rafael Diniz comentou: “Essa questão tem que ir além de disputa com aplicativo. Precisa haver melhoria do trabalho dos taxistas em Campos. Os profissionais devem ser ouvidos e respeitados”.
Os vereadores Jorge Rangel, Miguelito e Genásio também foram a favor dos taxistas.
O arquiteto e urbanista Renato Siqueira, diretor geral do Observatório Social de Campos, lembrou do plano de mobilidade urbana. “Deixo antecipadamente o apelo para que possamos discutir o plano local de mobilidade urbana”, ressaltou.
Uber - Em matéria publicada na semana passada, a porta-voz da empresa no Brasil, Letícia Mazon, explicou que as ações contra a novidade em Campos são reflexos do que já acontece em outras cidades do país. De acordo com Letícia, a Uber é uma empresa de tecnologia que, através de aplicativo, leva motoristas particulares a quem necessita deste tipo de serviço. Como garantia de segurança ao usuário, todos os parceiros passam por uma checagem de antecedentes criminais, com análise nacional, segundo ela. O usuário tem acesso a informações do motorista e carro, além da possibilidade de compartilhar a rota em tempo real. “Não existem viagens anônimas na Uber e todas são rastreadas por satélite”, disse.
Nenhum representante do Uber esteve presente na audiência de ontem. A Folha tentou contato com a assessoria da empresa, sem resposta até o fechamento desta matéria.
Fmanha/Show Francisco
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