Segundo Megafone, quem decidia tudo era ele. Questionada sobre o estarrecedor aumento no número de beneficiários do programa Cheque Cidadão, Beth, que também trabalhava na Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, disse: “Foram contratados novos digitadores só para atender os ‘novos do cheque cidadão’. Eles trabalhavam nos fundos da secretaria em turnos especiais. Trabalhavam no sábado, domingo, feriados, para da o máximo de normalidade na secretaria”, disse Beth, sugerindo que a atitude comandada por Garotinho era para despistar a justiça em época de campanha eleitoral.
Durante os questionamentos, a principal testemunha, que semana passada procurou à Polícia Federal para dizer que vem sendo alvo de intimidações e ameaças, disse que Garotinho atendeu Jorge Rangel (PTB), Kellinho (PR), Linda Mara (PTC) e Thiago Virgílio (PTC), que são réus na ação, individualmente para combinar número de cadastros, que não seria o mesmo para todos. “O critério para a escolha variava de acordo com a zona eleitoral, com a capacidade de votos que Garotinho imaginava que cada um teria”.
Além de Megafone, as outras testemunhas foram: Mônica Soares de Souza; Fátima Beyruth; Thais da Silva Alves Belo; Matheus Machado da Silva; Marcelle Peçanha do Espírito Santo; Maria Niusa Cunha da Rocha; Tassia Machado Martins; Alessandra da Silva Alves Pacheco; Ralph Alves da Silva e Eduardo Coelho Carneiro.
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