Dois homens foram presos apontados como os cérebros do grupo
delegado Felipe Cury disse que operação foi resultado de seis meses de investigações (foto: divulgação)
Uma quadrilha que se dedicava a lavar dinheiro do tráfico de drogas de uma das maiores facções criminosas do estado foi desarticulada por operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Dois homens foram presos, apontados como os cérebros do grupo, responsáveis pela parte financeira e contabilidade. Eles legalizavam o lucro do tráfico por meio de empresas de fachada, restaurantes, compra de imóveis e até com a fabricação de joias caras, muitas delas usadas por jogadores de futebol e celebridades do mundo artístico.
As investigações duraram seis meses, coordenadas pelo delegado Felipe Cury, da Delegacia de Combate às Drogas (Decod). Hoje (26), foram executados cinco mandados de prisão, um de condução coercitiva e 34 de busca e apreensão contra os integrantes da quadrilha. “A operação visa a lavagem de dinheiro do tráfico de uma das maiores facções criminosas do estado do Rio, o TCP [Terceiro Comando Puro]. Foi um trabalho de seis meses de investigações, houve quebra de sigilos fiscais dos envolvidos, descobrimos os laranjas usados. Esses dois são os principais elos entre a facção criminosa e a lavagem do dinheiro. Eram responsáveis pela lavagem do lucro da venda de drogas”, disse Cury.
Os dois suspeitos presos dirigiam carros de luxo. Um dos veículos, segundo o delegado, foi comprado à vista em uma concessionária, por R$ 400 mil. Cury disse que a quebra de sigilo fiscal mostrou que, em dois anos, os envolvidos movimentarem cerca de R$ 7 milhões em contas bancárias. Segundo o delegado, o montante pode ser três vezes maior por causa do dinheiro que não passou por bancos. “Fizemos um trabalho de inteligência para atacar a parte fundamental do tráfico, que é a financeira. Conseguimos quebrar as pernas dessa facção criminosa, pois esses dois eram os principais lavadores de dinheiro do tráfico. Eram pessoas acima de qualquer suspeita, pois andavam pela sociedade em eventos, ostentando padrão de vida incompatível com o que declaravam no Imposto de Renda”, disse o delegado.
Ostentação - Nas redes sociais, os presos apareciam em fotos em hotéis, resorts, camarotes no Sambódromo e a bordo de lanchas. Um deles é proprietário de uma empresa de joias e em seu perfil na rede social aparece ao lado de diversos jogadores de futebol famosos, além de músicos e artistas de televisão, que usavam as peças feitas por ele, algumas avaliadas em R$ 120 mil.
A Justiça expediu mandados de prisão temporária para a dupla e para mais três pessoas, que seriam laranjas da quadrilha, com imóveis e veículos em seus nomes. Foram apreendidos computadores, tablets, celulares e anotações de contabilidade.
delegado Felipe Cury disse que operação foi resultado de seis meses de investigações (foto: divulgação)
Uma quadrilha que se dedicava a lavar dinheiro do tráfico de drogas de uma das maiores facções criminosas do estado foi desarticulada por operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Dois homens foram presos, apontados como os cérebros do grupo, responsáveis pela parte financeira e contabilidade. Eles legalizavam o lucro do tráfico por meio de empresas de fachada, restaurantes, compra de imóveis e até com a fabricação de joias caras, muitas delas usadas por jogadores de futebol e celebridades do mundo artístico.
As investigações duraram seis meses, coordenadas pelo delegado Felipe Cury, da Delegacia de Combate às Drogas (Decod). Hoje (26), foram executados cinco mandados de prisão, um de condução coercitiva e 34 de busca e apreensão contra os integrantes da quadrilha. “A operação visa a lavagem de dinheiro do tráfico de uma das maiores facções criminosas do estado do Rio, o TCP [Terceiro Comando Puro]. Foi um trabalho de seis meses de investigações, houve quebra de sigilos fiscais dos envolvidos, descobrimos os laranjas usados. Esses dois são os principais elos entre a facção criminosa e a lavagem do dinheiro. Eram responsáveis pela lavagem do lucro da venda de drogas”, disse Cury.
Os dois suspeitos presos dirigiam carros de luxo. Um dos veículos, segundo o delegado, foi comprado à vista em uma concessionária, por R$ 400 mil. Cury disse que a quebra de sigilo fiscal mostrou que, em dois anos, os envolvidos movimentarem cerca de R$ 7 milhões em contas bancárias. Segundo o delegado, o montante pode ser três vezes maior por causa do dinheiro que não passou por bancos. “Fizemos um trabalho de inteligência para atacar a parte fundamental do tráfico, que é a financeira. Conseguimos quebrar as pernas dessa facção criminosa, pois esses dois eram os principais lavadores de dinheiro do tráfico. Eram pessoas acima de qualquer suspeita, pois andavam pela sociedade em eventos, ostentando padrão de vida incompatível com o que declaravam no Imposto de Renda”, disse o delegado.
Ostentação - Nas redes sociais, os presos apareciam em fotos em hotéis, resorts, camarotes no Sambódromo e a bordo de lanchas. Um deles é proprietário de uma empresa de joias e em seu perfil na rede social aparece ao lado de diversos jogadores de futebol famosos, além de músicos e artistas de televisão, que usavam as peças feitas por ele, algumas avaliadas em R$ 120 mil.
A Justiça expediu mandados de prisão temporária para a dupla e para mais três pessoas, que seriam laranjas da quadrilha, com imóveis e veículos em seus nomes. Foram apreendidos computadores, tablets, celulares e anotações de contabilidade.
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