Estudo da Firjan mostra que Rio de Janeiro ocupa segunda colocação no País entre as cidades com mais profissionais criativos.
Começou com uma insatisfação – no caso, uma insatisfação coletiva. Quatro alunos de desenho industrial da PUC-RJ não se sentiam nada felizes com seus respectivos estágios e pensavam em seguir outras alternativas profissionais. Naquela mesma época, em 2012, um deles decidiu comprar um óculos com armação de madeira. O problema é que ele não conseguia encontrar o produto em lugar nenhum. Foi quando oportunidade e vontade se uniram.
O nascimento da empresa e da marca dos amigos, que depois veio a se chamar Zerezes, é considerada um exemplo bem sucedido de empreendedorismo pautado pela economia criativa – ou nova economia. O Mapa da Indústria Criativa feito pela Firjan mostra que o número de profissionais criativos no País cresceu nos últimos dois anos e chegou a 851,2 mil – o Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar no ranking nacional com 99 mil postos de trabalho ocupados por esse tipo de profissional, o que deixa o estado atrás apenas de São Paulo, que emprega 328 mil pessoas na área.
A economia criativa é o setor formado por profissionais cujas atividades econômicas estão relacionadas à produção de bens e serviços que utilizam a criatividade e as habilidades dos trabalhadores como fatores primários – setor econômico que ganha cada vez mais espaço em terras fluminenses.
Entre as profissões que mais se destacam na indústria criativa estão: chefe de cozinha e confeitaria, decoradores de eventos, designers gráficos, designers de produto, designers de moda, relojeiros, perfumistas e enólogos.
O estudo mostra que os criativos têm salário médio de R$ 6.270, mais de duas vezes e meia a remuneração média dos empregados formais brasileiros – R$ 2.451. Isso por conta do nível de qualificação e a especificidade do trabalho, já que a área exige profissionais com grau de formação e especialização cada vez mais elevado.
No Rio de Janeiro, esses trabalhadores possuem as maiores remunerações em seis dos 13 segmentos analisados: pesquisa e desenvolvimento (R$ 16.302), artes cênicas (R$ 9.010), tecnologia da informação (R$ 8.314), audiovisual (R$ 6.453), patrimônio e artes (R$ 6.219) e moda (R$ 2.217).
O exemplo da marca de óculos, nascida há cinco anos nos corredores da PUC-RJ, é um exemplo concreto do crescimento da economia criativa. A empresa hoje ocupa os dois andares de um casarão antigo próximo à Zona Portuária da cidade – a empresa tem faturamento anual previsto de R$ 3 milhões.
"Em algum momento, esses dois fatores se juntaram e ficou claro que estávamos diante de uma boa ideia para um negócio. Foi assim que começamos", relembrou Hugo Galindo, um dos sócios da Zerezes, empresa especializada na construção de óculos cujas armações são feitas de forma artesanal, a partir de madeiras encontradas nas ruas e em construções.
G1
Começou com uma insatisfação – no caso, uma insatisfação coletiva. Quatro alunos de desenho industrial da PUC-RJ não se sentiam nada felizes com seus respectivos estágios e pensavam em seguir outras alternativas profissionais. Naquela mesma época, em 2012, um deles decidiu comprar um óculos com armação de madeira. O problema é que ele não conseguia encontrar o produto em lugar nenhum. Foi quando oportunidade e vontade se uniram.
O nascimento da empresa e da marca dos amigos, que depois veio a se chamar Zerezes, é considerada um exemplo bem sucedido de empreendedorismo pautado pela economia criativa – ou nova economia. O Mapa da Indústria Criativa feito pela Firjan mostra que o número de profissionais criativos no País cresceu nos últimos dois anos e chegou a 851,2 mil – o Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar no ranking nacional com 99 mil postos de trabalho ocupados por esse tipo de profissional, o que deixa o estado atrás apenas de São Paulo, que emprega 328 mil pessoas na área.
A economia criativa é o setor formado por profissionais cujas atividades econômicas estão relacionadas à produção de bens e serviços que utilizam a criatividade e as habilidades dos trabalhadores como fatores primários – setor econômico que ganha cada vez mais espaço em terras fluminenses.
Entre as profissões que mais se destacam na indústria criativa estão: chefe de cozinha e confeitaria, decoradores de eventos, designers gráficos, designers de produto, designers de moda, relojeiros, perfumistas e enólogos.
O estudo mostra que os criativos têm salário médio de R$ 6.270, mais de duas vezes e meia a remuneração média dos empregados formais brasileiros – R$ 2.451. Isso por conta do nível de qualificação e a especificidade do trabalho, já que a área exige profissionais com grau de formação e especialização cada vez mais elevado.
No Rio de Janeiro, esses trabalhadores possuem as maiores remunerações em seis dos 13 segmentos analisados: pesquisa e desenvolvimento (R$ 16.302), artes cênicas (R$ 9.010), tecnologia da informação (R$ 8.314), audiovisual (R$ 6.453), patrimônio e artes (R$ 6.219) e moda (R$ 2.217).
O exemplo da marca de óculos, nascida há cinco anos nos corredores da PUC-RJ, é um exemplo concreto do crescimento da economia criativa. A empresa hoje ocupa os dois andares de um casarão antigo próximo à Zona Portuária da cidade – a empresa tem faturamento anual previsto de R$ 3 milhões.
"Em algum momento, esses dois fatores se juntaram e ficou claro que estávamos diante de uma boa ideia para um negócio. Foi assim que começamos", relembrou Hugo Galindo, um dos sócios da Zerezes, empresa especializada na construção de óculos cujas armações são feitas de forma artesanal, a partir de madeiras encontradas nas ruas e em construções.
G1
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