terça-feira, 13 de junho de 2017

Vacina contra a raiva animal após casos da doença

Na localidade de Cambaíba, na Baixada Campista, cerca de 400 animais de onze pequenos criadores que há anos não eram imunizados foram vacinados na última sexta-feira (9)


Imunização após dois casos confirmados da doença (foto: Secom - PMCG)

Da Assessoria

A superintendência municipal de Agricultura de Campos deu sequência nesta segunda-feira (12), ao trabalho de vacinação de bovinos e equinos contra a raiva animal, desta vez em área próxima à localidade de Ponta da Lama, onde dois cavalos morreram com a doença no final de maio. Na localidade de Cambaíba, na Baixada Campista, cerca de 400 animais de onze pequenos criadores que há anos não eram imunizados foram vacinados na última sexta-feira (9), no início dos trabalhos.
"Com quatro equipes, continuaremos imunizando os rebanhos de toda essa região onde os cavalos morreram. Depois vamos para a área de Pedra Negra, Ibitioca, toda a região do Imbé e do distrito de Dores de Macabu até o limite com o município de Quissamã. Enquanto isso, outras três equipes vão imunizar os animais da área Norte, nos distritos de Santo Eduardo, Santa Maria, Morro do Coco e outras localidades daquela região", explicou o superintendente Nildo Cardoso que informou ainda que foram compradas 30 mil doses para iniciar a vacinação de bovinos e equinos.

Na propriedade de Pedro Candiano, 63 anos, foram reunidos também os rebanhos de mais dois vizinhos: 52 bovinos e seis cavalos. “Quando aparece algum caso de raiva, ficamos assustados. Temos que agir rápido”, afirmou.

Segundo Nildo, um mês após a primeira dose, as equipes vão retornar às propriedades para aplicar a segunda. “Como esses casos têm sido cíclicos, aparecendo de vez em quando em pontos diferentes do município, a ideia é vacinar todos os anos, justamente para quebrar o ciclo da doença”, explicou Nildo. Em muitas propriedades o gado está sendo vacinado também contra a manqueira, causada pela bactéria Clostridium chauvoei, que causa inflamação nos músculos e também possui alta mortalidade.

Transmitida por algumas espécies de morcegos hematófagos, principalmente o Desmodus rotundus, a raiva não tem cura. Uma vez atacado, o animal morre em poucos dias. Em áreas de foco da doença, os humanos também correm riscos. Não apenas de serem mordidos, mas também se alguma ferida entrar em contato com a baba do animal infectado.

Nenhum comentário: