Reportagem mostra o depoimento do presidente da Associação de Ex-combatentes de Campos que, aos 72 anos, fala com orgulho sobre a profissão
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS
(Foto: Silvana Rust)
“Cumprimos com o nosso dever cívico e patriótico, defendendo o nosso país e nossa família. Evitamos sem dúvida uma terceira guerra mundial”, a frase é do campista Aluízio Vasconcelos, presidente da Associação de Ex-combatentes de Campos. Aos 72 anos, pais de dois filhos, ele conta e lembra com orgulho dos momentos em que passou na faixa de gaza representando o Exército brasileiro. Formado em Educação Física, Direito e Fisioterapia, hoje, Aluízio está aposentado, mas ainda mantém algumas atividades como fisioterapeuta e atende em uma clínica montada na própria casa.
“Mente sã e corpo são, devemos cuidar da nossa saúde e amar o próximo”, afirma Aluízio.
Segundo ele, o período de um ano na missão foi de muito aprendizado. Foram seis colegas mortos e outros 100 soldados repatriados.
Além do orgulho de ter podido defender a nação, Aluízio se orgulha também de ter sido o idealizador da corrida rústica do Santíssimo Salvador, que há 42 anos é tradição nos festejos do padroeiro da cidade. Até hoje ele faz parte da coordenação do evento.
Em 1988, recebeu o título do parlamento norueguês, o prêmio Nobel da paz. Uma alegria e orgulho para todos os soldados da época.
Soldados do Exército (Foto: Silvana Rust)
Todos os anos, em comemoração ao Dia do Soldado, em agosto, e ao Dia da Vitória, em maio, o grupo de ex-combatentes de Campos, Soldados da 2ª Companhia de Infantaria, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar se reúnem na Praça São Salvador para relembrar e homenagear o monumento ao expedicionário, conhecido como soldado desconhecido.
Em 2014, a exposição ‘Campos na Segunda Guerra Mundial: Memórias daqueles que estiveram lá’, exibiu fotos de ex-combatentes, fardas originais da época, além de medalhas ao mérito e armamento da guerra, como uma granada lacrada original. Na época, foi exibido o documentário sobre a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Despedida do 56 º BI
Desde 1º de janeiro deste ano, o 56º Batalhão de Infantaria (BI) deixou de existir em Campos, e passou a se chamar 2ª Companhia de Infantaria, comandada por um major, e não mais por um coronel. Os convênios com a Prefeitura de Campos foram mantidos.
Dia da Vitória
A participação do Brasil foi expressiva, tanto no campo político como no econômico e, particularmente, no militar. No dia 8 de maio de 1946, as Forças Aliadas colocaram fim nos campos da Europa, à ameaça nazi-fascista, que convulsionando o mundo, levou a milhões de famílias ao desespero, ao terror, à morte e o luto por toda a vida. O Brasil, atacado com seus homens por alemães, conseguiu defender honradamente a Bandeira Nacional, retomando a soberania e a dignidade brasileira e, ao mesmo tempo, em nome da liberdade e da confiança que, com respeito, se impuseram durante as lutas travadas, deu a estes homens que retornaram às suas casas com vida, o orgulho de terem lutado nas frentes guerrilheiras.
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS
(Foto: Silvana Rust)
“Cumprimos com o nosso dever cívico e patriótico, defendendo o nosso país e nossa família. Evitamos sem dúvida uma terceira guerra mundial”, a frase é do campista Aluízio Vasconcelos, presidente da Associação de Ex-combatentes de Campos. Aos 72 anos, pais de dois filhos, ele conta e lembra com orgulho dos momentos em que passou na faixa de gaza representando o Exército brasileiro. Formado em Educação Física, Direito e Fisioterapia, hoje, Aluízio está aposentado, mas ainda mantém algumas atividades como fisioterapeuta e atende em uma clínica montada na própria casa.
“Mente sã e corpo são, devemos cuidar da nossa saúde e amar o próximo”, afirma Aluízio.
Segundo ele, o período de um ano na missão foi de muito aprendizado. Foram seis colegas mortos e outros 100 soldados repatriados.
Além do orgulho de ter podido defender a nação, Aluízio se orgulha também de ter sido o idealizador da corrida rústica do Santíssimo Salvador, que há 42 anos é tradição nos festejos do padroeiro da cidade. Até hoje ele faz parte da coordenação do evento.
Em 1988, recebeu o título do parlamento norueguês, o prêmio Nobel da paz. Uma alegria e orgulho para todos os soldados da época.
Soldados do Exército (Foto: Silvana Rust)
Todos os anos, em comemoração ao Dia do Soldado, em agosto, e ao Dia da Vitória, em maio, o grupo de ex-combatentes de Campos, Soldados da 2ª Companhia de Infantaria, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar se reúnem na Praça São Salvador para relembrar e homenagear o monumento ao expedicionário, conhecido como soldado desconhecido.
Em 2014, a exposição ‘Campos na Segunda Guerra Mundial: Memórias daqueles que estiveram lá’, exibiu fotos de ex-combatentes, fardas originais da época, além de medalhas ao mérito e armamento da guerra, como uma granada lacrada original. Na época, foi exibido o documentário sobre a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Despedida do 56 º BI
Desde 1º de janeiro deste ano, o 56º Batalhão de Infantaria (BI) deixou de existir em Campos, e passou a se chamar 2ª Companhia de Infantaria, comandada por um major, e não mais por um coronel. Os convênios com a Prefeitura de Campos foram mantidos.
Dia da Vitória
A participação do Brasil foi expressiva, tanto no campo político como no econômico e, particularmente, no militar. No dia 8 de maio de 1946, as Forças Aliadas colocaram fim nos campos da Europa, à ameaça nazi-fascista, que convulsionando o mundo, levou a milhões de famílias ao desespero, ao terror, à morte e o luto por toda a vida. O Brasil, atacado com seus homens por alemães, conseguiu defender honradamente a Bandeira Nacional, retomando a soberania e a dignidade brasileira e, ao mesmo tempo, em nome da liberdade e da confiança que, com respeito, se impuseram durante as lutas travadas, deu a estes homens que retornaram às suas casas com vida, o orgulho de terem lutado nas frentes guerrilheiras.
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