Greve geral dos servidores municipais foi decidida em assembléia
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
Em entrevista ao Campos 24 Horas na manhã desta quinta-feira(24), o presidente do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos(Siprosep), Sérgio Almeida, confirmou que será deflagrada uma greve da categoria no dia 4 de setembro. A decisão foi tomada na noite de ontem durante uma assembléia na sede do sindicato da categoria. A greve, inicialmente, terá duração de 7 dias. Almeida, no entanto, não acredita na adesão da maioria das categorias.
“A maioria dos servidores que participou da assembleia foi da área de saúde, e ainda um pequeno grupo da Educação, inclusive com a presença da dirigente do Sindicato dos Professores(Sepe), Graciete Santana. Apesar de termos uma pauta grande para negociar com a prefeitura, não houve a participação de representantes de outras categorias. Por isso, acho difícil conseguirmos uma grande adesão”, afirmou Almeida, que acrescentou: “A grande insatisfação do pessoal da Saúde é com a mudança da carga horária e transferência de postos de trabalho que o governo está fazendo, sem dialogar com o sindicato. Já participamos de reuniões com o prefeito e com a Secretária de Sáude, fazendo ver a deles que é mais prudente suspender essas mudanças até o dia 31, inclusive, por orientação do Ministério Público(MP-RJ), com o qual também já nos reunimos”, destacou Almeida.
O presidente esclarece que está aberto ao diálogo com o prefeito Rafael Diniz. “Acredito que o prefeito tem grandes dificuldades na área financeira, mas é importante que o Siprosep seja ouvido sobre algumas decisões. Há um grupo dissidente do Siprosep fazendo mobilização e tendo reuniões, sem ter legitimidade para isso. O Siprosep nunca se omitiu, participamos, por exemplo, das duas últimas manifestações que fecharam a ponte General Dutra e na frente da Secretaria de Saúde”, frisou Sérgio Almeida.
REIVINDICAÇÕES
Ainda conforme Almeida, na pauta de reivindicações do Siprosep há ítens de grande importância, como um plano de saúde e os enquadramentos da Educação e aposentados no Plano de Cargos e Salários. “Se a prefeitura custear pelo menos 50% de um plano de saúde, o sindicato banca o restante. Pouca gente sabe quanta custa ao sindicato para dar assistência a centenas de servidores que precisam constantemente de exames, médicos e carros para transportá-los até grandes centros para tratamentos. E o sindicato não tem saída e acaba custeando tudo isso, pois não podemos deixar de amparar servidores que passam por problemas de saúde”, ressaltou.
A respeito do Plano de Cargos, o presidente falou sobre a insatisfação na Educação e dos aposentados. “Os servidores da Educação querem os benefícios do PCS a cada dois anos, a exemplo do que acontece com as demais categorias, e não a cada três anos como está previsto. Já os aposentados da prefeitura e da Câmara Municipal precisam também do enquadramento do Plano de Cargos. Estive com o presidente Marcão Gomes e ele me garantiu que até setembro resolverá o caso dos aposentados, mas da prefeitura ainda aguardamos uma posição”, afirmou.
GRUPO DISSIDENTE
“Já disse ao prefeito Rafael que estamos prontos para dialogar. Sei que ele enfrenta dificuldades, nunca deixei de reconhecer a situação financeira crítica da prefeitura. Por outro lado, estou triste em saber que um grupo dissidente da Saúde insiste em ter reuniões em separado com membros da prefeitura, sem a participação do Siprosep. Não estamos aqui para fazer politicagem, mas sim para resolver os problemas do servidor”, finalizou Sérgio Almeida
O Campos 24 Horas pediu uma posição da prefeitura e aguarda retorno.
“A maioria dos servidores que participou da assembleia foi da área de saúde, e ainda um pequeno grupo da Educação, inclusive com a presença da dirigente do Sindicato dos Professores(Sepe), Graciete Santana. Apesar de termos uma pauta grande para negociar com a prefeitura, não houve a participação de representantes de outras categorias. Por isso, acho difícil conseguirmos uma grande adesão”, afirmou Almeida, que acrescentou: “A grande insatisfação do pessoal da Saúde é com a mudança da carga horária e transferência de postos de trabalho que o governo está fazendo, sem dialogar com o sindicato. Já participamos de reuniões com o prefeito e com a Secretária de Sáude, fazendo ver a deles que é mais prudente suspender essas mudanças até o dia 31, inclusive, por orientação do Ministério Público(MP-RJ), com o qual também já nos reunimos”, destacou Almeida.
O presidente esclarece que está aberto ao diálogo com o prefeito Rafael Diniz. “Acredito que o prefeito tem grandes dificuldades na área financeira, mas é importante que o Siprosep seja ouvido sobre algumas decisões. Há um grupo dissidente do Siprosep fazendo mobilização e tendo reuniões, sem ter legitimidade para isso. O Siprosep nunca se omitiu, participamos, por exemplo, das duas últimas manifestações que fecharam a ponte General Dutra e na frente da Secretaria de Saúde”, frisou Sérgio Almeida.
REIVINDICAÇÕES
Ainda conforme Almeida, na pauta de reivindicações do Siprosep há ítens de grande importância, como um plano de saúde e os enquadramentos da Educação e aposentados no Plano de Cargos e Salários. “Se a prefeitura custear pelo menos 50% de um plano de saúde, o sindicato banca o restante. Pouca gente sabe quanta custa ao sindicato para dar assistência a centenas de servidores que precisam constantemente de exames, médicos e carros para transportá-los até grandes centros para tratamentos. E o sindicato não tem saída e acaba custeando tudo isso, pois não podemos deixar de amparar servidores que passam por problemas de saúde”, ressaltou.
A respeito do Plano de Cargos, o presidente falou sobre a insatisfação na Educação e dos aposentados. “Os servidores da Educação querem os benefícios do PCS a cada dois anos, a exemplo do que acontece com as demais categorias, e não a cada três anos como está previsto. Já os aposentados da prefeitura e da Câmara Municipal precisam também do enquadramento do Plano de Cargos. Estive com o presidente Marcão Gomes e ele me garantiu que até setembro resolverá o caso dos aposentados, mas da prefeitura ainda aguardamos uma posição”, afirmou.
GRUPO DISSIDENTE
“Já disse ao prefeito Rafael que estamos prontos para dialogar. Sei que ele enfrenta dificuldades, nunca deixei de reconhecer a situação financeira crítica da prefeitura. Por outro lado, estou triste em saber que um grupo dissidente da Saúde insiste em ter reuniões em separado com membros da prefeitura, sem a participação do Siprosep. Não estamos aqui para fazer politicagem, mas sim para resolver os problemas do servidor”, finalizou Sérgio Almeida
O Campos 24 Horas pediu uma posição da prefeitura e aguarda retorno.
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