segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Caso da médica assassinada: vigilante suspeito de tentar estuprar ou roubar

BÚZIOS – Principal suspeito, Filipe Batista se entregou à polícia, pois teve prisão decretada pela Justiça

O principal suspeito de assassinar a médica Maria Júlia Matteotti Cavalcanti de Oliveira, de 66 anos(foto ao lado), Filipe Batista Francelino, de 31 anos, se entregou na última sexta-feira (1), na 127 DP/ Búzios. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça.

Filipe trabalhava em uma empresa de vigilância patrimonial contratada pelo condomínio onde a vítima tinha uma casa de veraneio, no bairro Baía Formosa, em Búzios. Após investigações, a Polícia Civil encontrou manchas de sangue em roupas que seriam do suspeito, que também foi reconhecido nas imagens do circuito de segurança do condomínio.

A polícia trabalha com algumas linhas de investigação: o vigilante e a médica poderiam ter um caso; ela resistiu à uma tentativa de estupro ou de roubo. Tudo leva a crer que a médica foi espancada até a morte, já que o corpo tinha muitos hematomas, principalmente no pescoço, tórax e abdomen. O crime se deu em agosto do ano passado e o vigilante era considerado foragido.

O CASO

O delegado responsável pelas investigações, Sergio Caldas, da 127ª DP/Búzios, falou sobre o crime.

– Ainda não temos certeza de ser o sangue da vítima, mas o conjunto de provas aponta para ele – disse o delegado Sérgio Caldas.

Segundo ele, Filipi é morador de Cabo Frio, também na Região dos Lagos. A polícia agora investiga se foi ele que praticou uma série de pequenos furtos ocorridos no condomínio onde houve o assassinato.

Quanto à motivação da morte de Maria Júlia, Sérgio Caldas disse que a polícia trabalha com duas hipóteses.

– Uma delas é tentativa de crime sexual. Ou crime patrimonial, que também não se concluiu, pois nada foi levado. Achamos que ele a matou a pancadas por ela mostrar resistência.
Campos 24 Horas/Show Francisco

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