terça-feira, 19 de setembro de 2017

Porto do Açu: previsão de gerar 1.500 postos de trabalho com novo terminal



Prefeita Carla participou da audiência na quinta-feira Foto: Divulgação

As previsões voltam a ser otimistas quanto ao Complexo Logístico Porto do Açu, no litoral de São João da Barra (SJB). Na última quinta-feira (14), foi realizada audiência pública para instalação do Terminal de Regaseificação e, durante o evento, representantes a Prumo Logística – que administra o porto -, apresentou a autoridades e população, um balanço geral do que há no projeto, desde a contextualização do cenário do gás natural no Brasil, até questões de aspectos técnicos, social, ambiental até a geração de emprego e oportunidades.

Representantes da Gás Natural Açu (GNA) – uma subsidiária da Prumo – também participaram da audiência, promovida pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), com apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

O gerente de Meio Ambiente da GNA, João Teixeira, explicou que o Terminal de Regaseificação do Açu terá instalações e equipamentos para receber, armazenar e regaseificar gás natural liquefeito (GNL). “Ele também será capaz de movimentar gás liquefeito de petróleo (GLP) e produtos como derivados de petróleo”, completou.


Foto: Prumo Logística

Serão três fases de implantação do terminal, com a primeira sendo executada a partir de janeiro de 2018 e a conclusão total do projeto, em julho de 2024. O investimento total vai ser de cerca de R$ 3,5 bilhões, com previsão de gerar, em média, 1.500 postos de trabalho em cada fase.

“A demanda por gás natural no Brasil vem crescendo continuamente. Com isso, o volume importado pelo país vem aumentando na mesma proporção. O Terminal de Regaseificação do Açu irá suprir essa demanda, atendendo ao mercado nacional”, complementou João.

O diretor da CPEA, empresa que fez o EIA/Rima, Sérgio Pompeo, e o presidente do Ceca, Maurício Couto, também compareceram à audiência.

As principais conclusões do EIA/Rima indicam que as obras e operação do terminal não devem afetar de modo significativo o ambiente em que o empreendimento se insere, promovendo a ampliação da atividade portuária, retroportuária e industrial de forma planejada e ambientalmente sustentável.

Com o encerramento da audiência pública, a população terá um prazo de dez dias para realização de perguntas, protocolo de documentos, sugestões e críticas, que serão considerados para elaboração do parecer final a respeito da emissão da Licença Prévia para o empreendimento.

O vice-prefeito Alexandre Rosa, secretários municipais, vereadores, empresários, pescadores, representantes de ONGs e pessoas da comunidade, também participaram da audiência.

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