O nome da operação se deve ao fato de a maioria dos beneficiados pela organização criminosa terem simulado miocardiopatia dilatada ao INSS com base em documentos ideologicamente falsos. Foto: O Diário
Um dos foragidos da Operação Cardiopatas se entregou na tarde desta terça-feira (16) na Delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O suspeito, que é advogado, já foi encaminhado ao Presídio Carlos Tinoco da Fonseca.
A operação investiga um esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a investigação da PF, o prejuízo ao INSS chega a R$ 4,3 milhões e a quadrilha começou a atuar em 2010.
O mandado de prisão contra o advogado foi expedido na segunda fase da operação, realizada na última sexta-feira (12), mas ele não foi encontrado e era considerado foragido.
Outras duas pessoas ainda estão foragidas, uma delas desde a primeira fase da operação, deflagrada em dezembro de 2017, e outra desde a última sexta.
Operação Cardiopatas
De acordo com as investigações, a quadrilha recrutava pessoas saudáveis para se passarem por doentes. Elas apresentavam os exames de uma mulher com problemas cardíacos à perícia, como se fossem delas.
Servidores do INSS, incluindo médicos peritos, que participavam do golpe, aprovavam os exames e autorizavam o auxílio-doença.
O golpe foi descoberto por uma médica perita que desconfiou do mesmo tipo de doença cardíaca em vários pacientes que pediam o auxílio-doença. A fraude também era aplicada por pessoas que fingiam ter problemas ortopédicos.
Fonte: G1/Norte Fluminense
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