quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Vereadores da base devem ingressar na ação de Virgílio contra Garotinho

Ação advém de notícia feita pelo vereador Jorginho Virgilio; processo está no Juizado Especial Criminal
BLOG DOS JORNALISTAS

A ação proposta pelo vereador Jorginho Virgílio foi aceita pela justiça é poderá ter a participação de outros vereadores da base. Garotinho acusou os vereadores que apoiam Rafael de receberem propina na rua de um restaurante na Pelinca, na Rua Voluntários da Pátria com Salvador Corrêa.

Caso todos os vereadores da base ingressem teremos 18 autores com mandato contra o ex governador.

Entenda o Caso:
O ex-governador Anthony Garotinho tem mais um processo contra ele por calúnia. Oriunda de uma notícia crime feita pelo vereador Jorginho Virgilio (PRP) no fim de novembro do ano passado, a ação está no Juizado Especial Criminal (Jecrim), que repassou ao Ministério Público Estadual (MPRJ) para dar o seu parecer. O vereador quer que Garotinho prove a acusação de que vereadores recebem “propina”.
Quando saiu da prisão domiciliar, no dia 27 de novembro, após condenação de 9 anos e 11 meses de prisão na Chequinho, que revelou o “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal, Garotinho fez um discurso em frente à “casinha da Lapa” e atacou o grupo político do prefeito Rafael Diniz (PPS), inclusive os vereadores. “Todo mundo sabe, hoje, onde funciona o bar da propina, onde todo mês os vereadores vão lá receber, além de tudo que já ganham, uma quantia em dinheiro, cada um”, disse o réu na ocasião diante de militantes.
Ao tomar conhecimento da acusação, o vereador Jorginho logo tomou providências e fez uma queixa na 134ª Delegacia do Centro de Campos. A informação passada à equipe do vereador pelo inspetor que estava responsável no caso é que o casal Garotinho rejeitou a intimação da Polícia Civil por duas vezes e, por isso, o caso foi para o Jecrim.
O advogado do vereador, Vinícius Arêas, relatou que ainda não há nenhum parecer da promotoria Ainda segundo ele, a ação está nas mãos do Ministério Público após a Justiça aceitar a denúncia e gerar o processo. Por estar na fase inicial, ainda não há nenhum parecer do MP e nem do juiz responsável pelo caso que é Geraldo da Silva Batista Junior. Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), o caso chegou nas mãos do magistrado dia 31 de janeiro.
“No fim de novembro do ano passado estive na delegacia para fazer uma notícia crime, que agora já virou processo. Quem não deve, não teme. Tenho não só a minha consciência limpa. Diferente de quem falou e que tem muito a temer. Não podemos mais permitir este modus operandi que infelizmente marca a trajetória política de Garotinho. Acha que vai agredir as pessoas, suas famílias e até a vida pessoal dos outros e não vai dar em nada. Eu nunca ficaria inerte a uma coisa que não participo. Se ele não conseguir provar o que disse, espero que ele cumpra o que a Justiça determinar. Que sirva de exemplo”, destacou o vereador Jorginho.

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