segunda-feira, 12 de março de 2018

Linda Mara é comunicada por DO de afastamento da Câmara

Recurso havia sido usado com Thiago Virgílio e Miguelito, na semana passada; suplentes começaram a ser convocados
BLOG DOS JORNALISTAS


Linda Mara. (Foto: JTV)

Linda Mara (PTC) foi oficialmente notificada, no Diário Oficial (DO) desta segunda-feira (12), da decisão da Justiça Eleitoral de afastá-la de seu cargo na Câmara de Campos. Ela teve o mandatos cassado, os votos anulados e está inelegível por oito anos. O afastamento acontece após o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ) confirmar a setença de primeira instância e indeferir recursos.

Quem também foi notificado por meio de Diário Oficial foi Thiago Virgílio (PTC). O comunicado foi publicado em edição extra do DO, no último dia 9, e republicado na edição desta segunda. Os dois terão três dias para apresentar suas defesas.

O expediente foi o mesmo a que recorreu o presidente da Câmara, Marcão Gomes (REDE) para dar ciência, na última quarta-feira, ao vereador Miguelito (PSL) de seu afastamento, já que nenhum deles compareceu às sessões desde que a Casa de Leis foi notificada pela Justiça Eleitoral para cumprir a determinação do TRE-RJ.


Álvaro Oliveira. (Foto: JTV)

O suplente Álvaro Oliveira (SD) foi convocado no DO desta segunda a assumir a cadeira de Miguelito. Cabo Alonsimar (PTC) e Carlos Alberto do Canaã (PTC) deverão ser chamados nos próximos dias a ocuparem as cadeiras de Linda Mara e Thiago Virgílio, respectivamente.

O trio se junta aos já afastados Jorge Magal (PSD), Jorge Rangel (PTB) e Vinícius Madureira (PRP). Eles poderão apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas terão que aguardar o resultado do recurso longe dos mandatos. O prognóstico, porém, não é bom. Virgílio já teve uma cautelar negada na Corte, pelo ministro Tarcísio Vieira, na última quarta-feira.

Além deles, outros 28 integrantes do grupo político da ex-prefeita Rosinha Garotinho (PR), apontado como principal beneficiário do esquema, participaram, segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), de um esquema que trocava inscrições fraudulentas no programa “Cheque Cidadão” por votos, incluindo cinco vereadores eleitos em 2016: Cecília Ribeiro Gomes (PT do B) — que perdeu sua vaga para Marcos Bacellar (PDT) por decisão da Justiça —, Kellinho (PR), Ozeias (PSDB), Roberto Pinto (PTC) e Thiago Ferrugem (PR).









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