Celebração de Corpus Christi reúne fiéis na confecção dos tradicionais tapetes
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS
Pouca gente sabe, mas a tradição da produção dos tapetes de Corpus Christi começou na Baixada Campista, em Goitacazes. Na década de 70, o material usado era o bagaço da cana, vindo das Usinas São José e Paraíso de Tocos e também o pó de serra. Para dar cor a matéria prima, era utilizado o xadrez em pó.
O bispo da época, Dom Carlos Navarro pediu ao grupo que realizava o trabalho para que os tapetes também fossem produzidos no Centro da cidade. E aí, começaram as demonstrações na Praça e nas ruas do Centro. Em outro período, Monsenhor Joaquim conseguiu trazer uma nova matéria-prima, o sal grosso, que vinha de Cabo Frio e chegava para a confecção dos tapetes através de caminhões do exército.
A produção dos tapetes foi iniciada por Cecília Martins, professora do município que era coordenadora de Ensino Religioso e ficou à frente através da Secretaria de Educação, até início do ano 2000. De lá pra cá, Maria José Manhães, mais conhecida como Deka, hoje coordenadora da Pastoral da Educação da Diocese, que já ajudava a Cecília na marcação de tapetes, assumiu o posto e há 18 anos realiza o trabalho anualmente. Mas Deka não está sozinha nessa missão que parece ser quase impossível. Ela tem a ajuda de outras duas servidoras do município, a Eliete Bragança, que também faz parte da Pastoral da Diocese de Campos e a Sissi Moll, que é gerente da educação infantil escola e creche, da Secretaria de Educação. Todas imbuídas no espírito de manter viva a chama da tradição católica que envolve milhares de pessoas no município, entre escolas, grupos de oração e paróquias.
“A gente faz os tapetes para Jesus. Nós acreditamos que ele está vivo! Isso nos motiva a abaixar, a ficar no sol quente na produção”, afirma Deka.
“Eu sou movida pelo Espírito Santo e a minha limitação física não me impede de nada. A cada ano são emoções diferentes e temos muito apoio dos nossos secretários do município”, lembra Eliete.
Em 2014 começaram os chamados circuitos de tapetes sustentáveis que determinaram os pontos estratégicos para a produção. Assim, as chamadas passarelas foram retiradas das esquinas, pois atrapalhavam o fluxo de carros nas avenidas. Agora o circuito que é determinado pela Diocese, segue até o colégio Eucarístico na Rua Formosa. A marcação dos desenhos no asfalto, ocorre na noite anterior e conta com o apoio da GCM (Guarda Civil Municipal) e do IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transportes).
O bispo da época, Dom Carlos Navarro pediu ao grupo que realizava o trabalho para que os tapetes também fossem produzidos no Centro da cidade. E aí, começaram as demonstrações na Praça e nas ruas do Centro. Em outro período, Monsenhor Joaquim conseguiu trazer uma nova matéria-prima, o sal grosso, que vinha de Cabo Frio e chegava para a confecção dos tapetes através de caminhões do exército.
A produção dos tapetes foi iniciada por Cecília Martins, professora do município que era coordenadora de Ensino Religioso e ficou à frente através da Secretaria de Educação, até início do ano 2000. De lá pra cá, Maria José Manhães, mais conhecida como Deka, hoje coordenadora da Pastoral da Educação da Diocese, que já ajudava a Cecília na marcação de tapetes, assumiu o posto e há 18 anos realiza o trabalho anualmente. Mas Deka não está sozinha nessa missão que parece ser quase impossível. Ela tem a ajuda de outras duas servidoras do município, a Eliete Bragança, que também faz parte da Pastoral da Diocese de Campos e a Sissi Moll, que é gerente da educação infantil escola e creche, da Secretaria de Educação. Todas imbuídas no espírito de manter viva a chama da tradição católica que envolve milhares de pessoas no município, entre escolas, grupos de oração e paróquias.
“A gente faz os tapetes para Jesus. Nós acreditamos que ele está vivo! Isso nos motiva a abaixar, a ficar no sol quente na produção”, afirma Deka.
“Eu sou movida pelo Espírito Santo e a minha limitação física não me impede de nada. A cada ano são emoções diferentes e temos muito apoio dos nossos secretários do município”, lembra Eliete.
Em 2014 começaram os chamados circuitos de tapetes sustentáveis que determinaram os pontos estratégicos para a produção. Assim, as chamadas passarelas foram retiradas das esquinas, pois atrapalhavam o fluxo de carros nas avenidas. Agora o circuito que é determinado pela Diocese, segue até o colégio Eucarístico na Rua Formosa. A marcação dos desenhos no asfalto, ocorre na noite anterior e conta com o apoio da GCM (Guarda Civil Municipal) e do IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transportes).
Participação das escolas e creches do município
As crianças da rede escolar do município, ao todo 14 unidades escolares, deram sua contribuição na comemora- ção de Corpus Christi, confeccionando peixes de diversos materiais que serão colocados nas passarelas que tem em média de 8 a 10 metros e serão confeccionadas de azul, representando as águas, onde ficarão os peixes. “A ideia esse ano foi ótima! As crianças soltaram a imaginação e, com auxílio das professoras, produziram lindos peixes que serão colocados sobre as passarelas que representarão o mar”, comemorou Sissi Moll, gerente da educação Infantil, escola e creche da Secretaria de Educação do município.
Corpus Christi 2018
De acordo com o Padre Wallas Maciel – Pároco da Paróquia do São Benedito e coordenador diocesano de Pastoral não existe um tema específico anualmente. Todos têm que fazer referência a eucaristia e este ano, o ano do laicato. “A ideia é salientar o amor e a devoção do Jesus eucarístico e também a procissão de fé que é a única oficial da igreja católica. Quando o Corpo de Cristo sai da igreja”, lembrou padre Wallas.
A procissão está marcada para às 16h, na quinta-feira, dia 31, com saída da Praça Tiradentes, onde ocorre a chamada 1ª benção, em seguida, a 2ª benção acontece em frente ao hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, fazendo referência aos enfermos e a 3ª benção no Colégio Eucarístico reverenciando a educação católica. A missa acontece após o fim da procissão, na sede da Catedral Diocesana de Campos.
As crianças da rede escolar do município, ao todo 14 unidades escolares, deram sua contribuição na comemora- ção de Corpus Christi, confeccionando peixes de diversos materiais que serão colocados nas passarelas que tem em média de 8 a 10 metros e serão confeccionadas de azul, representando as águas, onde ficarão os peixes. “A ideia esse ano foi ótima! As crianças soltaram a imaginação e, com auxílio das professoras, produziram lindos peixes que serão colocados sobre as passarelas que representarão o mar”, comemorou Sissi Moll, gerente da educação Infantil, escola e creche da Secretaria de Educação do município.
Corpus Christi 2018
De acordo com o Padre Wallas Maciel – Pároco da Paróquia do São Benedito e coordenador diocesano de Pastoral não existe um tema específico anualmente. Todos têm que fazer referência a eucaristia e este ano, o ano do laicato. “A ideia é salientar o amor e a devoção do Jesus eucarístico e também a procissão de fé que é a única oficial da igreja católica. Quando o Corpo de Cristo sai da igreja”, lembrou padre Wallas.
A procissão está marcada para às 16h, na quinta-feira, dia 31, com saída da Praça Tiradentes, onde ocorre a chamada 1ª benção, em seguida, a 2ª benção acontece em frente ao hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, fazendo referência aos enfermos e a 3ª benção no Colégio Eucarístico reverenciando a educação católica. A missa acontece após o fim da procissão, na sede da Catedral Diocesana de Campos.
Tradição Católica
O Corpus Christi é um feriado facultativo comemorado pela religião Católica. A data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”. O evento é uma das festas mais importantes para a Igreja, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.
O Corpus Christi é um feriado facultativo comemorado pela religião Católica. A data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”. O evento é uma das festas mais importantes para a Igreja, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.
Terceira Via
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