A Gás Natural Açu (GNA), subsidiária da Prumo Logística SA, em São João da Barra, abriu a temporada de audiências públicas sobre a construção do gasoduto de 46 quilômetros vindo de duas termelétricas a gás projetadas para o Açu, que passará por Campos e chegará até o gasoduto que liga o terminal da Petrobras de Cabiúnas, Macaé, até Vitória (ES). A primeira aconteceu nesta quarta-feira em Campos e nesta quinta, às 19h, será realizada outra em São João da Barra, no Grussaí Praia Clube. Antes da apresentação à população, representantes da empresa estiveram com os prefeitos de Campos, Rafael Diniz, e SJB, Carla Machado. Eles abordaram, entre outros assuntos, a possibilidade de mais empregos para a região.
A equipe da GNA esteve com o prefeito de Campos no auditório da Prefeitura, quando o prefeito afirmou: “Podem contar com total apoio da Prefeitura; nossos secretários estão à disposição para o que for preciso e vamos nos mobilizar na capacitação de mão de obra para atuar no empreendimento, sempre que possível”.
Os dados sobre o Gasoduto dos Goytacazes (Gasog) foram apresentados pelo gerente geral de Sustentabilidade da GNA, João Teixeira, que detalhou informações técnicas sobre o empreendimento, parte do amplo projeto de processamento de GNL (Gás Natural Liquefeito), em um Terminal de Gaseificação a ser montado em um navio; a construção e operação de duas termelétricas e a instalação de redes de transmissão de energia para o sistema nacional, com já firmados para fornecimento de para a rede energética brasileira.
— Inicialmente será instalado um duto, com a construção do segundo a partir do aumento da demanda. Ele será de aço inoxidável que passará por área não habitada. Ocupará “área de domínio” de 20 metros de largura, ao lado da outra, de 55 metros, por onde passará a rede de transmissão de energia vindo das termelétricas — explicou Teixeira.
Segundo publicações da Prumo Logística, juntas, as duas térmicas vão gerar 3GW de energia. Ainda de acordo com Teixeira, a previsão é de iniciar a obra do gasoduto em 2021 e terminar em 2023, gerando 550 empregos diretos. A geração anual de Imposto Sobre Serviços (ISS) durante as obras deve girar em torno de R$ 1,4 milhão, subindo para R$ 5 milhões anuais após a operação.
Na terça-feira (12), o grupo esteve com a prefeita de São João da Barra, Carla Machado. A prefeita ponderou sobre as vagas de empregos para os sanjoanenses, sugerindo à empresa investimentos que visem aproveitar a mão de obra já formada, assim como a formação de novos profissionais, principalmente na região do 5º distrito. “Nossa preocupação é garantir que os munícipes tenham as mesmas chances de ocupação dos postos de trabalho do gasoduto e de outros empreendimentos no complexo portuário do Açu. Por isso, estamos em constante dialogo com as empresas do porto”, destacou.
Fmanhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário