terça-feira, 20 de agosto de 2019

IFFluminense aprova novos cursos para o ano de 2020

O Instituto Federal Fluminense (IFF) aprovou, por meio do seu Conselho Superior, a oferta de dois novos cursos de graduação para o 1.º semestre de 2020: o Bacharelado em Engenharia da Computação, que será oferecido no Campus Bom Jesus do Itabapoana, e a Licenciatura em História, no Campus Macaé.

Também foram aprovadas as ofertas dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Administração, no Campus Quissamã, e em Meio Ambiente, no Campus Avançado Maricá. As inscrições para o Processo Seletivo e Vestibular 2020 estão previstas para começar no dia 21 de agosto.

O Campus Bom Jesus, além do Curso Superior em Ciência e Tecnologia de Alimentos, terá mais um bacharelado, pensado com o objetivo de promover a verticalização do ensino de Informática na unidade, que forma técnicos nesta área. De acordo com o professor e coordenador do curso, Fabrício Barros, embora o campus tenha uma identidade agrícola, o novo Curso de Engenharia da Computação contribui para o desenvolvimento das atividades relativas ao campo, tendo em vista suas interfaces com a pesquisa e com a extensão, como entre as áreas de Agricultura/Meio ambiente e Informação ou Sistemas Complexos; Educação e Acesso Universal; entre outros.

“Essas interfaces foram pensadas com intuito de possibilitar a geração de projetos de pesquisa e produtos de inovação tecnológica, oferecendo não somente uma formação diferenciada para os estudantes, mas também o desenvolvimento socioeconômico local e regional”, destaca o coordenador.

Já o Campus Macaé, que possui dois cursos de graduação na área de Engenharia, terá, com o Curso de História, a sua primeira licenciatura. O professor José Ernesto, coordenador do novo curso, diz que a necessidade da abertura de licenciaturas foi discutida por muito tempo no campus e que ela cumpre uma das funções que os Institutos Federais têm a missão de desempenhar, de formar professores e ser referência para as redes de ensino da região.

“A Licenciatura em História tem como missão ser a ponta de lança do desenvolvimento de uma atuação do campus nesse sentido. Por um lado, abrimos um curso que atende uma demanda reprimida na região, que não conta com licenciaturas públicas de História, e ao mesmo tempo, abrimos um primeiro curso de formação de professores, que pode servir de apoio para novos cursos no futuro, talvez novas licenciaturas, mas, sobretudo, cursos de formação continuada para professores das redes locais”, ressalta o professor.

Ampliação de oferta nos campi – O Conselho Superior do IFF também aprovou a oferta de mais um curso técnico integrado ao ensino médio em dois campi do Instituto, no 1.º semestre de 2020. O Campus Avançado Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro, que já oferta cursos técnicos em Edificações e em Segurança do Trabalho (EaD) terá o Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente. Já o Campus Quissamã, no Norte Fluminense, passará a ofertar o Curso Técnico Integrado em Administração.

A diretora-geral do Campus Quissamã, Aline Estaneck, comenta que na pesquisa realizada com estudantes do município e nas cidades vizinhas de Carapebus e Conceição de Macabu, um dos cursos que ficaram entre os mais bem cotados foi o de Técnico em Administração. “A gente observa que esses municípios têm a mesma característica, com a maioria dos empregos no comércio local e nas prefeituras. Faltam profissionais capacitados para trabalhar nessa área e não temos curso profissionalizante de Administração na região. Além disso, a nossa procura pelo curso integrado aqui no campus é maior que a do concomitante e subsequente, por isso optamos pela oferta do curso integrado ao Ensino Médio”, afirma Aline.

O pró-reitor de Ensino do IFFluminense, Carlos Artur Arêas, destaca que a criação de novos cursos e novas ofertas nos campi do Instituto é fruto de um estudo e de um processo educacional de construção de finalidades, de para quê, para quem e para onde a escola vai se direcionar.

“A criação dos novos cursos, mais do que reajustar currículos, otimizar carga horária e fazer um ajuste de conteúdos de cursos que já existiam, é o resultado de uma discussão de tudo que o IFF pode ofertar enquanto variação e modalidade, para que a escola possa cumprir suas funções sociais e atender a todos os públicos”, ressalta, citando, também, o itinerário formativo, a nova Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a oferta de cursos de formação inicial, entre outras ações. “Nesse movimento, tem alunos que não faziam parte da escola e passam a fazer ou ter acesso a ela”, destaca Carlos Artur.

Fonte: Ascom

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