Veterano entre candidaturas de jovens debutantes afirma que não está envelhecendo e sim evoluindo
Roberto Henriques é candidato pelo PCdoB à Prefeitura de Campos (Fotos:Carlos Grevi)
Candidato pelo PCdoB, ele já sentou na cadeira de prefeito de Campos por três vezes. Duas substituindo Alexandre Mocaiber do qual era vice, em suas viagens ao exterior. A terceira foi como prefeito em pleno exercício, com o afastamento judicial de Mocaiber. A soma destas três ocasiões resultou em três meses de mandato, o suficiente para deixar, o que considera, boas marcas.
Agora, Roberto Henriques, que foi deputado estadual de 2011 a 2015, quer sentar na cadeira de prefeito mais uma vez e nela permanecer por quatro anos. Exerceu funções diversas, inclusive de secretário municipal nos governos de Anthony Garotinho, Arnaldo Vianna e Rosinha Garotinho. Acabou rompendo com os três no curso de seus mandatos.
Eloquente e bem articulado, sabe ser diplomático e sarcástico de acordo com a ocasião. Ao comentar as candidaturas de seus principais adversários, ele alfinetou todos sem anestesia com uma definição para cada um, misturando bom humor e crítica.
Com 62 anos, Roberto Henriques é o veterano destas eleições de 11 candidatos à Prefeitura de Campos. Para ele, a idade não tem peso, na verdade é uma vantagem que considera ter sobre os outros. “Enganam-se os que pensam que estou envelhecendo. Na verdade estou evoluindo”.
Você é o veterano desta turma. Você já sentou três vezes naquela cadeira como prefeito em exercício. Está pronto para sentar nela por quatro anos?
Sim. Eu sou o prefeito que Campos precisa. Não me sinto melhor que ninguém pessoalmente, porém, entre todos os que estão correndo, sou aquele que reúne as condições ideais para esse momento histórico, que Campos vive, a pior crise administrativa, econômica, financeira e social de todos os tempos. Mas não desprezo o vigor da juventude, tanto que escolhi para ser o meu colega de chapa um jovem que, por certo como vice-prefeito, estimulará tantos outros jovens, e a vida administrativa do município. Maycon Maciel é estudante de geografia na UFF e foi presidente da Federação dos Estudantes de Campos que é a mais longínqua associação de estudantes do Brasil.
Ainda bate no teu peito o coração de estudante daquele final dos anos 70?
Lógico. Apesar de ser o de mais idade desta jornada eleitoral, eu sou moderno. Não estou envelhecendo, e sim, em permanente evolução. Porque sempre estive aberto ao diálogo com todos e me debruço diariamente nos livros para aprender a cada dia. Não desprezo as tradições e sempre ressalto o nosso caldo de cultura histórica: Campos não é um município qualquer, não é um povo qualquer. É Campos dos Goytavazes de ricas tradições históricas.
Você falou em ricas tradições. Por outro lado, acaba de ser revelado que 45 mil famílias campistas estão na extrema miséria. Como resolver isso?
Isso se resolve com uma rede de proteção social, de cunho compensatório e de emancipação. Tenho experiência nesta área. No início dos anos 90, como secretário municipal, eu e minha equipe instalamos os programas sociais que posteriormente inspiraram outras cidades e estado. A Bolsa Aprendizagem, em 1991, que tornou-se Bolsa Escola, no Distrito Federal em 1995 e o Projeto Desafio de Erradicação do trabalho Infantil que tornou-se o PET, o programa implantado por Fernando Henrique Cardoso; Esses programas foram desenvolvidos no Estado do Rio como cheque-cidadão e no que se tornou hoje o Bolsa Família. A diferença do nosso projeto original é que os programas em Campos, originalmente, não eram tutores da infância e da Juventude, e sim indutores para a formação da pessoa humana, tanto que existem vários exemplos de moças, meninas e meninos que passaram pelos nossos programas que hoje desempenham as suas funções como chefe de família a partir da formação biopsicossocial que receberam. Quem interessar pode visitar a oficina do Chiquinho, na Lapa ou a oficina do Amaro na avenida presidente Kennedy no Jóquei Clube, o Salão de Beleza da Priscila em Guarus e tantos outros oriundos dos nossos programas que não eram somente compensatórios, mas também emancipatórios.
Você sempre foi considerado um diplomata. Costurava alianças como poucos e também considerado um estrategista político. Muitos acham que o maior erro seu foi não ser o cabeça de chapa naquela eleição onde foi vice do médico Alexandre Mocaiber. Você concorda?
Acho que o meu momento foi em 2008, quando saí com uma aprovação muito grande, mas na pré-campanha adoeci e não pude concorrer. A história é sábia e eu não me navego. Quem me navega é a história. Quis a histórias de Campos, que neste momento quando ela mais precisa, eu esteja aqui pronto, disposto, preparado para responder ao chamado da nossa realidade. Esse momento não é um momento para curiosos, não é um momento para esses que aí estão com um arco de alianças muito grande, muitos partidos, onde nas suas tratativas já fizeram o sorteio dos cargos da prefeitura como saldados romanos sortearam as vestes de Jesus de Nazaré. O momento é para aquele que chegará a prefeitura apenas com um trato: de ser fiel ao povo de Campos dos Goytacazes e implementar uma governança participativa dentro da boa ética pública e dos bons costumes republicanos.
Então esse é seu momento?
Creio firmemente que estou respondendo ao chamado a estar junto com nosso povo, no centro do palco da história da terra goitacá.
Como você avalia seus principais adversários?
Nós temos nas eleições hoje os seguintes candidatos: o que esconde o pai, chamo de “candidato esconde pai” que é o Wladimir. O candidato que nega a mãe, que é o Caio Vianna; o candidato ‘camufla primo’ que é o Dr. Bruno Calil que até mudou de nome “Dr. Bruno Povão”. Se esses candidatos são capazes de negar a própria família, negarão na primeira esquina o povo de Campos dos Goytacazes. Até porque todos os três estão com a barca cheia, com alianças construídas através de esquemas partidários suspeitos.
Isso se resolve com uma rede de proteção social, de cunho compensatório e de emancipação. Tenho experiência nesta área. No início dos anos 90, como secretário municipal, eu e minha equipe instalamos os programas sociais que posteriormente inspiraram outras cidades e estado. A Bolsa Aprendizagem, em 1991, que tornou-se Bolsa Escola, no Distrito Federal em 1995 e o Projeto Desafio de Erradicação do trabalho Infantil que tornou-se o PET, o programa implantado por Fernando Henrique Cardoso; Esses programas foram desenvolvidos no Estado do Rio como cheque-cidadão e no que se tornou hoje o Bolsa Família. A diferença do nosso projeto original é que os programas em Campos, originalmente, não eram tutores da infância e da Juventude, e sim indutores para a formação da pessoa humana, tanto que existem vários exemplos de moças, meninas e meninos que passaram pelos nossos programas que hoje desempenham as suas funções como chefe de família a partir da formação biopsicossocial que receberam. Quem interessar pode visitar a oficina do Chiquinho, na Lapa ou a oficina do Amaro na avenida presidente Kennedy no Jóquei Clube, o Salão de Beleza da Priscila em Guarus e tantos outros oriundos dos nossos programas que não eram somente compensatórios, mas também emancipatórios.
Você sempre foi considerado um diplomata. Costurava alianças como poucos e também considerado um estrategista político. Muitos acham que o maior erro seu foi não ser o cabeça de chapa naquela eleição onde foi vice do médico Alexandre Mocaiber. Você concorda?
Acho que o meu momento foi em 2008, quando saí com uma aprovação muito grande, mas na pré-campanha adoeci e não pude concorrer. A história é sábia e eu não me navego. Quem me navega é a história. Quis a histórias de Campos, que neste momento quando ela mais precisa, eu esteja aqui pronto, disposto, preparado para responder ao chamado da nossa realidade. Esse momento não é um momento para curiosos, não é um momento para esses que aí estão com um arco de alianças muito grande, muitos partidos, onde nas suas tratativas já fizeram o sorteio dos cargos da prefeitura como saldados romanos sortearam as vestes de Jesus de Nazaré. O momento é para aquele que chegará a prefeitura apenas com um trato: de ser fiel ao povo de Campos dos Goytacazes e implementar uma governança participativa dentro da boa ética pública e dos bons costumes republicanos.
Então esse é seu momento?
Creio firmemente que estou respondendo ao chamado a estar junto com nosso povo, no centro do palco da história da terra goitacá.
Como você avalia seus principais adversários?
Nós temos nas eleições hoje os seguintes candidatos: o que esconde o pai, chamo de “candidato esconde pai” que é o Wladimir. O candidato que nega a mãe, que é o Caio Vianna; o candidato ‘camufla primo’ que é o Dr. Bruno Calil que até mudou de nome “Dr. Bruno Povão”. Se esses candidatos são capazes de negar a própria família, negarão na primeira esquina o povo de Campos dos Goytacazes. Até porque todos os três estão com a barca cheia, com alianças construídas através de esquemas partidários suspeitos.
E o Rafael?
Bem, Rafael ressuscitou buscando lá do Brasil Império a Revência Trina. O seu projeto é se garantir através de três candidaturas: a sua própria, a do Caio Viana e a do Bruno Calil. Ele emprestou nomes do seu estreito convívio, como o deputado Marcão, para apoiar Caio. Seu ex-secretário Rogério Matoso para apoiar Bruno Calil e este próprio foi cedido por Rafael ao grupo dos Barcellar, porque até o verão passado ele era um dos diretores do hospital de Santa Eduardo. Rafael gravita em torno de uma estratégia onde os três são metades de uma própria laranja.
Mas você esteve em governos de Garotinho, de Arnaldo e Rosinha?
É verdade. Eu era o quadro do partido que fora convidado a colaborar com todos esses governos. Quanto ao primeiro governo, do Garotinho, nada tenho de relevante a reclamar, pois se tratou de um governo de sonhos e realizações. Garotinho se perde quando rompe com Brizola e passa a buscar a presidência da República a qualquer preço. Com Arnaldo e Rosinha rompi porque um seguia o modelo do outro, governos perdulários que não deixaram maiores legados diante dos volumosos recursos dos royalties do petróleo. Quanto ao Alexandre Mocaiber, rompi ainda nos primeiros seis meses do seu governo, quando percebi que entrava na porta larga da perdição. As minhas discordâncias e rompimentos nunca aconteceram após o término do poder dessas personalidades. Rompi com todos no auge dos seus poderes, porque o meu primeiro compromisso sempre foi com Campos. Fui o primeiro a levantar a voz contra a gastança desregrada dos royalties do petróleo. Muitos me chamaram de impertinente. Tenho orgulho de não ter ficado silente e não ter dormido quando aqueles que acordaram agora cochilaram.
Criticar é fácil. O que você faria ao sentar na cadeira do prefeito em primeiro de janeiro?
Não podemos dar respostas genéricas e fáceis para problemas complexos. A prefeitura é uma complexidade jurídica, administrativa, orçamentária e financeira. Não farei terceirização dos atos privativos do chefe do executivo. Um grave erro de vários prefeitos foi entregar a quem não pertencia a responsabilidade de presidir o colegiado de governança criando uma espécie de prefeito “preposto”. Prefeito tem que ter vontade de ser prefeito. A seguir, apresento os meus primeiros atos depois de eleito. Constituirei uma equipe composta por quadros dos próprios servidores como fizera quando fiquei prefeito. Buscarei bons quadros no seio da nossa comunidade. Uma vez empossado, direi a minha equipe que o dinheiro é curto e que vamos ter possivelmente uma arrecadação no primeiro ano que não passará de R$ 1,5 bi. Vamos separar 12 salários dos servidores, um 13ª salário, um terço de férias e a sua previdência. Nesse dinheiro ninguém mexe. Ele estará reservado para o pagamento em dia do servidor. Passo seguinte direi, esses R$ 500 milhões separa: é o dinheiro do custeio da máquina administrativa. Feito isso, vamos ao terceiro passo: vou constituir uma equipe técnica multidisciplinar para em curto prazo pensar e repensar o funcionamento da prefeitura para que os recursos que temos em mãos nos primeiros meses sejam racionalizados. Determinarei também a apresentação de uma reforma fiscal sem pesar nos ombros da classe média e das populações mais pobres, porque já contribuem com um terço da carga tributária nacional somente no imposto sobre o consumo.
Quer, então, aumentar a receita própria?
O próximo prefeito terá que responder junto com sua equipe a quatro perguntas: o que fazer? Como fazer? Quanto custa? E onde buscar o dinheiro novo? O dinheiro velho já não nos atendente para responder os sonhos, desejos e necessidades do povo de Campos. A essa equipe técnica multidisciplinar exigirei que ela contribua para Campos voltar a ter uma prefeitura proponente de parcerias através de projetos bem robustos e com indicativos de fontes de custeio junto ao Governo Federal, ao Estadual, a iniciativa privada e até mesmo a órgãos internacionais. Não digo isso como jogo de palavras para conquistar votos, e sim como testemunho de vida. Se quiserem pesquisar os arquivos da prefeitura e das entidades não governamentais de Campos, quando fui secretário da área da infância e da juventude, encontrarão os convênios de cooperação financeira que assinei com a Legião Brasileira de Assistência – LBA- para a manutenção do programa municipal de creches. Outro com o Centro Brasileiro da Infância e Adolescência que custeou programas para adolescentes do município e repasses às entidades não governamentais, tais como APOE, Pequeno Jornaleiro, Lar Cristão, Obra do Salvador, creche Luz e Vida, entre mais de 25 entidades.
Na prática, o que pretende para a economia do município em uma visão macro, buscando emprego e renda?
Farei como nos países do norte da Europa e Alemanha, onde há um plano estratégico de evitar fugas de capitais e os municípios se apropriarem ao máximo das riquezas produzidas. A prefeitura tem que ser uma indutora e cooperadora do processo do desenvolvimento econômico e geração de empregos. Como grande e principal compradora do município, ente que mais desenvolve pagamentos, os seus grandes contratos terão que ser revisados. Os serviços do plano de trabalho das grandes empresas que têm contrato com a prefeitura têm que ser direcionados para que suas execuções sejam realizadas por consórcios de entidades locais, para que parte do valor global do custo dos serviços público circule no comércio local e não seja todo ele encaminhado para a suas matrizes.
Como fazer isso?
Vou dar um exemplo prático: o contrato com a empresa de lixo, o serviço complexo e pesado que requer maquinário fica no corpo das tratativas entre a empresa e a prefeitura, mas os serviços de varrição, limpeza manuais e jardinagem fique com os consórcios locais. Um segundo exemplo: o contrato para a iluminação pública, que é um serviço complexo e requer grandes maquinários, tem que ser feito pela concessionária. Mas o serviço de iluminação pública pode ser feito pelos consórcios de entidades locais. Um terceiro exemplo: vamos nos organizar para que os contratos para produção da merenda escolar sejam também realizados por esses consórcios de entidades locais. A prefeitura enquanto compradora, irá oferecer apoio jurídico para que a agricultura familiar de Campos se organize e tenha condições de emissão de notas fiscais para que os produtos da merenda escolar sejam comprados junto as suas cooperativas.
Bem, Rafael ressuscitou buscando lá do Brasil Império a Revência Trina. O seu projeto é se garantir através de três candidaturas: a sua própria, a do Caio Viana e a do Bruno Calil. Ele emprestou nomes do seu estreito convívio, como o deputado Marcão, para apoiar Caio. Seu ex-secretário Rogério Matoso para apoiar Bruno Calil e este próprio foi cedido por Rafael ao grupo dos Barcellar, porque até o verão passado ele era um dos diretores do hospital de Santa Eduardo. Rafael gravita em torno de uma estratégia onde os três são metades de uma própria laranja.
Mas você esteve em governos de Garotinho, de Arnaldo e Rosinha?
É verdade. Eu era o quadro do partido que fora convidado a colaborar com todos esses governos. Quanto ao primeiro governo, do Garotinho, nada tenho de relevante a reclamar, pois se tratou de um governo de sonhos e realizações. Garotinho se perde quando rompe com Brizola e passa a buscar a presidência da República a qualquer preço. Com Arnaldo e Rosinha rompi porque um seguia o modelo do outro, governos perdulários que não deixaram maiores legados diante dos volumosos recursos dos royalties do petróleo. Quanto ao Alexandre Mocaiber, rompi ainda nos primeiros seis meses do seu governo, quando percebi que entrava na porta larga da perdição. As minhas discordâncias e rompimentos nunca aconteceram após o término do poder dessas personalidades. Rompi com todos no auge dos seus poderes, porque o meu primeiro compromisso sempre foi com Campos. Fui o primeiro a levantar a voz contra a gastança desregrada dos royalties do petróleo. Muitos me chamaram de impertinente. Tenho orgulho de não ter ficado silente e não ter dormido quando aqueles que acordaram agora cochilaram.
Criticar é fácil. O que você faria ao sentar na cadeira do prefeito em primeiro de janeiro?
Não podemos dar respostas genéricas e fáceis para problemas complexos. A prefeitura é uma complexidade jurídica, administrativa, orçamentária e financeira. Não farei terceirização dos atos privativos do chefe do executivo. Um grave erro de vários prefeitos foi entregar a quem não pertencia a responsabilidade de presidir o colegiado de governança criando uma espécie de prefeito “preposto”. Prefeito tem que ter vontade de ser prefeito. A seguir, apresento os meus primeiros atos depois de eleito. Constituirei uma equipe composta por quadros dos próprios servidores como fizera quando fiquei prefeito. Buscarei bons quadros no seio da nossa comunidade. Uma vez empossado, direi a minha equipe que o dinheiro é curto e que vamos ter possivelmente uma arrecadação no primeiro ano que não passará de R$ 1,5 bi. Vamos separar 12 salários dos servidores, um 13ª salário, um terço de férias e a sua previdência. Nesse dinheiro ninguém mexe. Ele estará reservado para o pagamento em dia do servidor. Passo seguinte direi, esses R$ 500 milhões separa: é o dinheiro do custeio da máquina administrativa. Feito isso, vamos ao terceiro passo: vou constituir uma equipe técnica multidisciplinar para em curto prazo pensar e repensar o funcionamento da prefeitura para que os recursos que temos em mãos nos primeiros meses sejam racionalizados. Determinarei também a apresentação de uma reforma fiscal sem pesar nos ombros da classe média e das populações mais pobres, porque já contribuem com um terço da carga tributária nacional somente no imposto sobre o consumo.
Quer, então, aumentar a receita própria?
O próximo prefeito terá que responder junto com sua equipe a quatro perguntas: o que fazer? Como fazer? Quanto custa? E onde buscar o dinheiro novo? O dinheiro velho já não nos atendente para responder os sonhos, desejos e necessidades do povo de Campos. A essa equipe técnica multidisciplinar exigirei que ela contribua para Campos voltar a ter uma prefeitura proponente de parcerias através de projetos bem robustos e com indicativos de fontes de custeio junto ao Governo Federal, ao Estadual, a iniciativa privada e até mesmo a órgãos internacionais. Não digo isso como jogo de palavras para conquistar votos, e sim como testemunho de vida. Se quiserem pesquisar os arquivos da prefeitura e das entidades não governamentais de Campos, quando fui secretário da área da infância e da juventude, encontrarão os convênios de cooperação financeira que assinei com a Legião Brasileira de Assistência – LBA- para a manutenção do programa municipal de creches. Outro com o Centro Brasileiro da Infância e Adolescência que custeou programas para adolescentes do município e repasses às entidades não governamentais, tais como APOE, Pequeno Jornaleiro, Lar Cristão, Obra do Salvador, creche Luz e Vida, entre mais de 25 entidades.
Na prática, o que pretende para a economia do município em uma visão macro, buscando emprego e renda?
Farei como nos países do norte da Europa e Alemanha, onde há um plano estratégico de evitar fugas de capitais e os municípios se apropriarem ao máximo das riquezas produzidas. A prefeitura tem que ser uma indutora e cooperadora do processo do desenvolvimento econômico e geração de empregos. Como grande e principal compradora do município, ente que mais desenvolve pagamentos, os seus grandes contratos terão que ser revisados. Os serviços do plano de trabalho das grandes empresas que têm contrato com a prefeitura têm que ser direcionados para que suas execuções sejam realizadas por consórcios de entidades locais, para que parte do valor global do custo dos serviços público circule no comércio local e não seja todo ele encaminhado para a suas matrizes.
Como fazer isso?
Vou dar um exemplo prático: o contrato com a empresa de lixo, o serviço complexo e pesado que requer maquinário fica no corpo das tratativas entre a empresa e a prefeitura, mas os serviços de varrição, limpeza manuais e jardinagem fique com os consórcios locais. Um segundo exemplo: o contrato para a iluminação pública, que é um serviço complexo e requer grandes maquinários, tem que ser feito pela concessionária. Mas o serviço de iluminação pública pode ser feito pelos consórcios de entidades locais. Um terceiro exemplo: vamos nos organizar para que os contratos para produção da merenda escolar sejam também realizados por esses consórcios de entidades locais. A prefeitura enquanto compradora, irá oferecer apoio jurídico para que a agricultura familiar de Campos se organize e tenha condições de emissão de notas fiscais para que os produtos da merenda escolar sejam comprados junto as suas cooperativas.
E os empreendedores?
O prefeito tem que ser um animador de coincidências e aproximar a prefeitura dos empreendedores rurais e dos empreendedores urbanos. Criar um ambiente para a aproximação de todos, buscando a companhia dos equipamentos comunitários que temos no município: universidades, escolas técnicas, Pesagro, Emater, Firjan, Sesi, Senai, Sesc e tanto outros para que juntos desenhemos o mapa do desenvolvimento local e regional. A prefeitura terá nesta tarefa a função de indutora do desenvolvimento e fazer o seu poder político para influenciar a busca junto aos bancos de fomentos, o apoio para as oportunidades que aparecerão resultante deste diálogo e planejamento. Só com união de todos é que demonstraremos que Campos é maior do que qualquer crise. Aqui, temos todas as condições para transformarmos a nossa terra em uma terra de ações coletivas que garantam o sucesso dos nossos empreendimentos.
Mas para fazer isso tudo tem que ganhar a eleição.Você acredita na sua eleição?
Tanto acredito que estou aqui. A minha candidatura está sobre o julgamento soberano do povo campista. Saberei respeitar qualquer que fora a sua decisão, mas creio que haverá aqui nestas eleições uma insurreição silenciosa. Tenho um dos menores tempos de televisão, mas sou a candidatura de melhor conteúdo. A nossa população está reflexiva e traumatizada por ter entregue a prefeitura a um iniciante e sem experiência. Tenho pedido as pessoas o seguinte: olhe nos meus olhos, perceba o timbre da minha voz, observe profundamente a minha candidatura e se a sua escolha recair sobre mim, carregue o meu número na sua cabeça o no meu coração. Acredito que eu, Roberto Henriques, é o prefeito de Campos precisa. É exatamente isso que falo nos 16 segundos que tenho no horário eleitoral gratuito.
O prefeito tem que ser um animador de coincidências e aproximar a prefeitura dos empreendedores rurais e dos empreendedores urbanos. Criar um ambiente para a aproximação de todos, buscando a companhia dos equipamentos comunitários que temos no município: universidades, escolas técnicas, Pesagro, Emater, Firjan, Sesi, Senai, Sesc e tanto outros para que juntos desenhemos o mapa do desenvolvimento local e regional. A prefeitura terá nesta tarefa a função de indutora do desenvolvimento e fazer o seu poder político para influenciar a busca junto aos bancos de fomentos, o apoio para as oportunidades que aparecerão resultante deste diálogo e planejamento. Só com união de todos é que demonstraremos que Campos é maior do que qualquer crise. Aqui, temos todas as condições para transformarmos a nossa terra em uma terra de ações coletivas que garantam o sucesso dos nossos empreendimentos.
Mas para fazer isso tudo tem que ganhar a eleição.Você acredita na sua eleição?
Tanto acredito que estou aqui. A minha candidatura está sobre o julgamento soberano do povo campista. Saberei respeitar qualquer que fora a sua decisão, mas creio que haverá aqui nestas eleições uma insurreição silenciosa. Tenho um dos menores tempos de televisão, mas sou a candidatura de melhor conteúdo. A nossa população está reflexiva e traumatizada por ter entregue a prefeitura a um iniciante e sem experiência. Tenho pedido as pessoas o seguinte: olhe nos meus olhos, perceba o timbre da minha voz, observe profundamente a minha candidatura e se a sua escolha recair sobre mim, carregue o meu número na sua cabeça o no meu coração. Acredito que eu, Roberto Henriques, é o prefeito de Campos precisa. É exatamente isso que falo nos 16 segundos que tenho no horário eleitoral gratuito.
Fonte Terceira Via
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