quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Pesquisa aponta polarização em SFI, com Francimara na liderança

Saiu pesquisa em São Francisco de Itabapoana nesta quinta-feira (12). E as polêmicas já começaram antes mesmo da divulgação do seu resultado. O levantamento do instituto Brasilis (nome fantasia do Virtu), divulgado nesta quinta-feira (12), aponta a liderança da prefeita Francimara Barbosa Lemos (SD), com 41% das intenções de votos. Na segunda colocação, segundo o instituto, aparece o ex-prefeito Pedrinho Cherene (PP), com 31%. Segundo a sondagem, o candidato Papinha (Republicanos) ainda não conseguiu quebrar a polarização da disputa em SFI. Ele aparece com 6%, mesmo percentual encontrado de brancos e nulos. Já os indecisos (os que não sabem ou não responderam) chegam a 16%.
A margem de erro da pesquisa é de 4,3 pontos percentuais. Com esse índice alto, fica claro que o cenário segue indefinido, devido ao número de indecisos. Em 2016, Francimara venceu Pedrinho, então candidato à reeleição, por uma diferença apertada, de 113 votos. A pesquisa, que diz ter nível de confiança de 95%, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a inscrição RJ-01878/2020. Foram ouvidos 505 eleitores entre os dias 05 e 06 de novembro.

Gráfico da pesquisa / Reprodução

Rejeição — A sondagem também mostra a rejeição do eleitorado aos três candidatos. No geral, os três têm baixo índice negativo. Papinha soma 18%, seguido por Francimara, com 18%; e Pedrinho Cherene, com 16%. Quando questionados em quem não votariam de jeito nenhum, 53% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Contestação — A coligação que tem Pedrinho Cherene como candidato a prefeito entrou com pedido de liminar para que a pesquisa não fosse divulgada. Entre os argumentos, levantou como fato estranho o de a pesquisa não ter sido contratada por um veículo de imprensa ou por algum grupo político, mas por pessoa física, sócia de empresa de peças em Campos. Alegou ainda que não foram vistos entrevistadores na cidade no período de aplicação dos formulários, vem como o fato de a empresa ter sede no Rio de Janeiro, mas com telefone de contato de São Paulo. Alegou também erros de questões técnicas e cálculos apresentados no registro. No entanto, a liminar pleiteada não foi deferida e o resultado da pesquisa, divulgado.

Fonte Blog do Arnaldo Neto/Fmanhã



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