A mensagem-executiva de criação da Moeda Arariboia foi entregue pelo prefeito Axel Grael em cerimônia no Solar do Jambeiro, em Niterói Foto: Luciana Carneiro / Divulgação/Martha Imenes
A cidade de Niterói terá uma moeda social própria para impulsionar a economia local. Nesta quinta-feira (dia 17), o prefeito Axel Grael apresentou a mensagem-executiva que cria a Moeda Social Arariboia. Em conversa com o EXTRA, o prefeito detalhou o programa que, segundo ele, será o maior do Brasil. O projeto, se aprovado na Câmara de Vereadores, terá investimentos anuais de R$ 68 milhões e beneficiará 27 mil famílias niteroienses. Isso porque cada Arariboia vai corresponder um real. A expectativa é que a moeda já esteja em circulação em outubro.Os elegíveis ao recebimento da moeda, segundo Grael, serão as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.
— O limite de crédito mensal será de R$ 540, o que representará R$ 90 para cada membro de uma família com seis pessoas, mas somente uma pessoa poderá receber — explica o prefeito, que avalia ser esta a melhor forma de retomar a economia e reduzir a pobreza no município.
A estimativa é de tíquete médio de R$ 300 por família.
Por cartão
A Moeda Arariboia será paga via cartão, assim como o Bolsa Família, e somente poderá ser usada em estabelecimentos credenciados de Niterói e que façam efetivamente parte da economia local, como padarias, mercadinhos, hortifrutis e pequenos produtores, por exemplo, fazendo o dinheiro circular dentro da própria comunidade.
Desta forma, diz Axel Grael, o efeito econômico no município será ampliado:
— O programa vai movimentar a economia da cidade como um todo, mas trazendo a comunidade junto com o processo de desenvolvimento. Esse é um dos passos que daremos para que a cidade retome a sua normalidade o mais rápido possível, e que o momento pós Covid-19 seja ainda melhor.
Banco
Com a criação da moeda, além do projeto de mitigação dos efeitos econômicos, ainda se espera a ampliação do cadastro formal de empreendimentos comerciais e a diminuição das desigualdades regionais. Além disso, o programa prevê a criação de um fundo que vai gerar e operar a moeda social. Para isso, será criado um banco social na Zona Norte da cidade.
A cerimônia de lançamento contou com a presença dos secretários Américo Diniz (Desenvolvimento Econômico), Ellen Benedetti (Planejamento), Marilia Ortiz (Fazenda), Bira Marques (Executivo) e Anderson Pipico (Participação Popular), da primeira-dama Christa Grael e de outras autoridades.
Fonte Extra
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