Apóstolo Renan Siqueira comenta sobre Praça da Bíblia, críticas da classe artística, questões políticas e sociais
POR OCINEI TRINDADE
Presidente da AEC, apóstolo Renan Siqueira
O Jornal Terceira Via desta semana destaca a reportagem “Parque Alberto Sampaio e os desafios da revitalização” (clique aqui). No dia 28 de junho, o prefeito Wladimir Garotinho anunciou que encaminhará projeto de lei para a Câmara de Vereadores, a fim de conceder à Associação Evangélica de Campos, presidida por Renan Siqueira, a administração do Parque Alberto Sampaio. Na ocasião, foi mencionado que o espaço também será Praça da Bíblia. Isto gerou críticas e protestos entre artistas, arquitetos e urbanistas, historiadores. O assunto também foi analisado por especialistas no programa televisivo Especial Terceira Via (clique aqui).
Nesta entrevista, o presidente da AEC, apóstolo Renan Siqueira, explica como pretende cuidar do Parque Alberto Sampaio. Ele comenta sobre questões políticas, sociais e religiosas.
Desde que o prefeito Wladimir anunciou no dia 28 de junho que pretende elaborar projeto de lei para transformar o Parque Alberto Sampaio, ou parte dele, como Praça da Bíblia, surgiram dúvidas e críticas. O que a AEC fará para cuidar do espaço público?
A AEC vai reformar e cuidar da manutenção da praça, realizando trabalhos sociais, eventos religiosos e culturais.
A AEC desenvolve atividades políticas e sociais?
Só sociais.
O Jornal Terceira Via desta semana destaca a reportagem “Parque Alberto Sampaio e os desafios da revitalização” (clique aqui). No dia 28 de junho, o prefeito Wladimir Garotinho anunciou que encaminhará projeto de lei para a Câmara de Vereadores, a fim de conceder à Associação Evangélica de Campos, presidida por Renan Siqueira, a administração do Parque Alberto Sampaio. Na ocasião, foi mencionado que o espaço também será Praça da Bíblia. Isto gerou críticas e protestos entre artistas, arquitetos e urbanistas, historiadores. O assunto também foi analisado por especialistas no programa televisivo Especial Terceira Via (clique aqui).
Nesta entrevista, o presidente da AEC, apóstolo Renan Siqueira, explica como pretende cuidar do Parque Alberto Sampaio. Ele comenta sobre questões políticas, sociais e religiosas.
Desde que o prefeito Wladimir anunciou no dia 28 de junho que pretende elaborar projeto de lei para transformar o Parque Alberto Sampaio, ou parte dele, como Praça da Bíblia, surgiram dúvidas e críticas. O que a AEC fará para cuidar do espaço público?
A AEC vai reformar e cuidar da manutenção da praça, realizando trabalhos sociais, eventos religiosos e culturais.
A AEC desenvolve atividades políticas e sociais?
Só sociais.
Anfiteatro Kapi no Alberto Sampaio, ao lado do que será Praça da Bíblia (Foto: Carlos Grevi)
A Associação Evangélica de Campos existe há quanto tempo? Quantas igrejas reúne e quais são suas principais atividades?
A AEC foi fundado em 19 de junho de 1989. Tem 32 anos e reúne cerca de 120 igrejas de diversas denominações Evangélicas. Trabalhamos para compartilhar o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, promover a unidade das igrejas, desenvolver trabalhos sociais com crianças, adolescentes, jovens, adultos, casais, ressocialização de dependentes químicos, ex-presidiários, moradores em situação de rua. Fazemos parte do Conselho Municipal da criança e adolescente.
Já existe uma Praça da Bíblia em Campos desde os anos 1980, em frente à antiga Estação Ferroviária. Essa homenagem seria uma outra Praça da Bíblia?
Não. Trata-se de uma transferência de local.
O Brasil é um país laico, e, mesmo sem uma religião oficial, o cristianismo é predominante. Ainda assim, questões religiosas e políticas não deveriam se misturar, como orienta a Constituição. Como avalia a participação de religiosos em decisões exclusivamente políticas ou governamentais?
Quando o assunto é promover o bem-estar do próximo e o desenvolvimento da sociedade, penso que toda decisão é bem-vinda.
A Associação Evangélica de Campos existe há quanto tempo? Quantas igrejas reúne e quais são suas principais atividades?
A AEC foi fundado em 19 de junho de 1989. Tem 32 anos e reúne cerca de 120 igrejas de diversas denominações Evangélicas. Trabalhamos para compartilhar o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, promover a unidade das igrejas, desenvolver trabalhos sociais com crianças, adolescentes, jovens, adultos, casais, ressocialização de dependentes químicos, ex-presidiários, moradores em situação de rua. Fazemos parte do Conselho Municipal da criança e adolescente.
Já existe uma Praça da Bíblia em Campos desde os anos 1980, em frente à antiga Estação Ferroviária. Essa homenagem seria uma outra Praça da Bíblia?
Não. Trata-se de uma transferência de local.
O Brasil é um país laico, e, mesmo sem uma religião oficial, o cristianismo é predominante. Ainda assim, questões religiosas e políticas não deveriam se misturar, como orienta a Constituição. Como avalia a participação de religiosos em decisões exclusivamente políticas ou governamentais?
Quando o assunto é promover o bem-estar do próximo e o desenvolvimento da sociedade, penso que toda decisão é bem-vinda.
Apóstolo Renan Siqueira e Wladimir Garotinho durante solenidade para anunciar Praça da Bíblia (Foto: Reprodução)
Nos anos 1980 e 1990 o Parque Alberto Sampaio sediou grandes eventos culturais e artísticos no anfiteatro que leva o nome de Kapi desde 2017. Como seria a cessão do espaço público para segmentos culturais e religiosos de outras denominações não evangélicas (católicos, kardecistas, religiões de matrizes africanas, orientais)?
Nós evangélicos pregamos e vivemos o amor ao próximo, e teremos a maior alegria em servir qualquer religião que almeje utilizar o espaço público.
Registramos várias imagens do Parque Alberto Sampaio degradado, com lixo, moradores de rua, usuários de drogas, árvores caídas, brinquedos quebrados, lagos tomados por sujeira e focos de mosquitos, sem nenhum tipo de segurança pública na área interna. Como lidar com essas questões?
Nosso maior desejo sempre foi ver aquele espaço sendo utilizado para o bem-estar da população.
Como cidadão e sacerdote, qual a melhor forma de cuidar e oferecer aos moradores de Campos uma área de lazer tão nobre, como é a localização do Alberto Sampaio?
Transformando o local em um ambiente familiar, seguro e agradável para a população.
Sobre a ocupação e uso do espaço público municipal, o que gostaria de destacar nesse momento?
O nosso objetivo é compartilhar o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo através de eventos cristãos, ação social e unir o maior número de pessoas possível neste objetivo.
Nos anos 1980 e 1990 o Parque Alberto Sampaio sediou grandes eventos culturais e artísticos no anfiteatro que leva o nome de Kapi desde 2017. Como seria a cessão do espaço público para segmentos culturais e religiosos de outras denominações não evangélicas (católicos, kardecistas, religiões de matrizes africanas, orientais)?
Nós evangélicos pregamos e vivemos o amor ao próximo, e teremos a maior alegria em servir qualquer religião que almeje utilizar o espaço público.
Registramos várias imagens do Parque Alberto Sampaio degradado, com lixo, moradores de rua, usuários de drogas, árvores caídas, brinquedos quebrados, lagos tomados por sujeira e focos de mosquitos, sem nenhum tipo de segurança pública na área interna. Como lidar com essas questões?
Nosso maior desejo sempre foi ver aquele espaço sendo utilizado para o bem-estar da população.
Como cidadão e sacerdote, qual a melhor forma de cuidar e oferecer aos moradores de Campos uma área de lazer tão nobre, como é a localização do Alberto Sampaio?
Transformando o local em um ambiente familiar, seguro e agradável para a população.
Sobre a ocupação e uso do espaço público municipal, o que gostaria de destacar nesse momento?
O nosso objetivo é compartilhar o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo através de eventos cristãos, ação social e unir o maior número de pessoas possível neste objetivo.
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