Ação aconteceu na manhã desta segunda-feira / Foto: Genilson Fernandes
Para evitar confrontos e ao mesmo tempo colocar a população a par das suas pautas, a esquerda em Campos promoveu distribuição de panfletos e dialogou com transeuntes da Rodoviária Roberto Silveira. O ato aconteceu durante toda a manhã desta segunda-feira (6) e, na visão dos seus organizadores, foi importante para divulgar o "Grito dos Excluídos", que irá acontecer nesta terça (7), durante todo o dia, dentro do acampamento Cícero Guedes, em Cambaíba. Além disso, o ato também serviu como contraponto às manifestações de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), previstas para esta terça.
Evitar confrontos é a intenção do movimento feito nesta segunda em Campos, de acordo com a representante do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a ex-vereadora Odisséia Carvalho (PT):
"Amanhã vai ter o 7 de Setembro, para quando estão previstas manifestações em todo o país. Mas nós não queremos confronto. Nós queremos que a população nos ouça, e aqui está parte da população mais pobre da cidade transitando. Aqui estamos distribuindo panfletos e propondo o diálogo até os distritos. Fomos muito bem recebidos", comentou a petista.
Durante o ato na rodoviária Roberto Silveira, ainda de acordo com Odisseia, "algumas pessoas de direita ficaram aqui filmando, mas não houve confronto". Na visão dela, foi um ato importante e, reforçando o significado de democracia: "Democracia é isso: poder manifestar aquilo que pensamos e propomos para o nosso país, assim como amanhã eles (simpatizantes do governo Bolsonaro) farão a parte deles", pontuou Odisseia.
— Nós estamos aqui pra fazer uma denúncia sobre o que está acontecendo no governo Bolsonaro. O gás de cozinha está quase R$ 100, a gasolina chegou aos R$ 7 por litro. Nós temos mais 14 milhões de desempregados, 6 milhões desalentados e sem condição ou ânimo para buscar um emprego. Hoje, estamos precisando agilizar a vacinação e sendo acometidos com várias variantes do coronavírus. No país, já morreram mais de 580 mil pessoas. Não suportamos mais essa situação. Por todos estes motivos nos juntamos aqui — explicou Odisseia Carvalho, convidando a população para o “Gritos dos Excluídos” nesta terça:
— Todos estão convidados. Amanhã, nós faremos o “Grito dos Excluídos” no acampamento Cícero Guedes. Vamos levar o dia inteiro em Cambaíba ao invés de ir para a rua. Desta forma, nós vamos evitar qualquer confronto e, ao mesmo tempo, promulgar nossas ideias e realizar nossa manifestação".
Quem também estava presente era o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, José Maria Rangel (PT). Ele deu ênfase ao caráter histórico do "Grito dos Excluídos" e instigou o debate junto à população mais carente, tentando traduzir os problemas que vê no governo Bolsonaro para a realidade das pessoas que transitavam pela rodoviária pela manhã.
— É importante que a gente lembre que os movimentos sociais historicamente vão às ruas no 7 de setembro com o “Grito dos Excluídos”. Mas o país, hoje, lamentavelmente, está sem direção, sem projetos. Reina, na nossa concepção, uma estupidez generalizada. É esse debate que nós estamos expondo para a população e contextualizando com as coisas que têm afetado o dia a dia dela: o preço da gasolina, do gás, do arroz, do feijão, o desemprego, a fome e a falta de vacina — disse José Maria Rangel.
Para os militantes que participaram da programação nesta manhã, o resultado foi positivo. "Foi muito importante nossa presença aqui. Distribuímos panfletos, fizemos falações. Tivemos participação dos movimentos sociais. Estamos fazendo um trabalho de formiguinha que vai ser exitoso no final", concluiu Zé Maria.
Evitar confrontos é a intenção do movimento feito nesta segunda em Campos, de acordo com a representante do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a ex-vereadora Odisséia Carvalho (PT):
"Amanhã vai ter o 7 de Setembro, para quando estão previstas manifestações em todo o país. Mas nós não queremos confronto. Nós queremos que a população nos ouça, e aqui está parte da população mais pobre da cidade transitando. Aqui estamos distribuindo panfletos e propondo o diálogo até os distritos. Fomos muito bem recebidos", comentou a petista.
Durante o ato na rodoviária Roberto Silveira, ainda de acordo com Odisseia, "algumas pessoas de direita ficaram aqui filmando, mas não houve confronto". Na visão dela, foi um ato importante e, reforçando o significado de democracia: "Democracia é isso: poder manifestar aquilo que pensamos e propomos para o nosso país, assim como amanhã eles (simpatizantes do governo Bolsonaro) farão a parte deles", pontuou Odisseia.
— Nós estamos aqui pra fazer uma denúncia sobre o que está acontecendo no governo Bolsonaro. O gás de cozinha está quase R$ 100, a gasolina chegou aos R$ 7 por litro. Nós temos mais 14 milhões de desempregados, 6 milhões desalentados e sem condição ou ânimo para buscar um emprego. Hoje, estamos precisando agilizar a vacinação e sendo acometidos com várias variantes do coronavírus. No país, já morreram mais de 580 mil pessoas. Não suportamos mais essa situação. Por todos estes motivos nos juntamos aqui — explicou Odisseia Carvalho, convidando a população para o “Gritos dos Excluídos” nesta terça:
— Todos estão convidados. Amanhã, nós faremos o “Grito dos Excluídos” no acampamento Cícero Guedes. Vamos levar o dia inteiro em Cambaíba ao invés de ir para a rua. Desta forma, nós vamos evitar qualquer confronto e, ao mesmo tempo, promulgar nossas ideias e realizar nossa manifestação".
Quem também estava presente era o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, José Maria Rangel (PT). Ele deu ênfase ao caráter histórico do "Grito dos Excluídos" e instigou o debate junto à população mais carente, tentando traduzir os problemas que vê no governo Bolsonaro para a realidade das pessoas que transitavam pela rodoviária pela manhã.
— É importante que a gente lembre que os movimentos sociais historicamente vão às ruas no 7 de setembro com o “Grito dos Excluídos”. Mas o país, hoje, lamentavelmente, está sem direção, sem projetos. Reina, na nossa concepção, uma estupidez generalizada. É esse debate que nós estamos expondo para a população e contextualizando com as coisas que têm afetado o dia a dia dela: o preço da gasolina, do gás, do arroz, do feijão, o desemprego, a fome e a falta de vacina — disse José Maria Rangel.
Para os militantes que participaram da programação nesta manhã, o resultado foi positivo. "Foi muito importante nossa presença aqui. Distribuímos panfletos, fizemos falações. Tivemos participação dos movimentos sociais. Estamos fazendo um trabalho de formiguinha que vai ser exitoso no final", concluiu Zé Maria.
Ação aconteceu na manhã desta segunda-feira / Foto: Genilson Fernandes
Ação aconteceu na manhã desta segunda-feira / Foto: Genilson Fernandes
Fonte Fmanhã
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