sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Após se aproximar da cota de transbordo, nível do Rio Paraíba do Sul começa a baixar

Segundo Prefeitura, seis famílias estão desalojadas no Município; não há desabrigados

(Foto: Carlos Grevi)

Após chegar a 9cm da cota de transbordo, o nível Paraíba do Sul começou a baixar na manhã desta sexta-feira (11). De acordo com o secretário municipal de Defesa Civil, coronel Alcemir Pascoutto, “a tendência é de que o rio diminua 1 cm por hora durante o final de semana”.

Às 4h da manhã desta sexta, o Paraíba do Sul chegou a atingir os 10,31m. Mas, medição da Defesa Civil apontam que, quatro horas mais tarde, o rio já havia chegado a 10,26m.

Na tarde desta quinta-feira, quando o nível do rio ainda apresentava tendência de subida e havia expectativa de que atingisse a cota de transbordo, que é de de 10,40 metros, a Defesa Civil instalou comportas removíveis em dois pontos do rio na Avenida XV de Novembro, no Centro da cidade.
(Foto: Divulgação/secretaria municipal de Defesa Civil)

Segundo o órgão, a medida teve caráter preventivo. Os equipamentos foram colocados em frente aos Clubes de Regata Campista e Rio Branco, para vedar as rampas de acesso utilizadas para a prática de remo, evitando que a água atinja a rua.

A Defesa Civil também iniciou a colocação de sacos de areia em pontos onde a água do rio começará a retornar pelos bueiros.

Nesta quinta, a secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social começou a atender as famílias ribeirinhas da Ilha do Cunha e da Coroa, que tiveram as casas atingidas pela cheia do Paraíba do Sul. Técnicas do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Departamento de Políticas Habitacionais acompanharam o trabalho da Defesa Civil e conversaram com as famílias.

Segundo a diretora de Proteção Social Básica, Paloma Campos, são seis famílias desalojadas que optaram por ficar em casa de parentes. Não há desabrigados, mas a Prefeitura já definiu espaços onde acolher moradores que precisem de abrigo.

“O município já providenciou acolhimentos, que estão à disposição da população em caso de necessidade”, explica a diretora, lembrando que as famílias estão sendo acompanhadas desde o início do mês de janeiro, quando houve a primeira cheia do rio este ano.
Fonte:Terceira Via

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