Índice de Infestação Predial (IIP) foi de 5,2% e o preconizado pelo Ministério da Saúde é de índice menor que 1%
Visando traçar estratégias a fim de combater, principalmente, as formas de transmissão, o vetor, que é o mosquito Aedes aegypti e, também, garantir uma melhor assistência aos munícipes que apresentarem sintomas de dengue, zika e chikungunya, o secretário de Saúde, Paulo Hirano, e o subsecretário de Atenção Básica Vigilância e Promoção da Saúde, médico infectologista Rodrigo Carneiro, se reuniram com representantes da Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (27).
O encontro aconteceu no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com o intuito de convocar o Estado para que, junto à Prefeitura, busque alternativas viáveis contra a dengue. Até o último dia 19, o município registrou 18 casos confirmados da doença. Além disso, o último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 2 e 7 de janeiro, apontou Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,2%. O preconizado pelo Ministério da Saúde é de índice menor que 1%.
“Convocamos essa reunião para analisar todos os dados científicos, epidemiológicos, quantitativos de focos do mosquito e algumas intervenções que possam ser feitas na cidade. Foi um encontro muito produtivo, no sentido de unirmos forças junto ao Estado, para que a gente possa diminuir os casos da doença”, informou o secretário Paulo Hirano, adiantando que na próxima semana, a Prefeitura estará desencadeando uma série de ações para conter a evolução da dengue na cidade.
O subsecretário da Subpav, Rodrigo Carneiro, ressaltou a importância em estreitar as relações institucionais do município com o Estado. “Tivemos uma reunião bastante satisfatória, onde muitas condutas e estratégias foram programadas para que possamos ir atualizando as ações de acordo com a intensidade da circulação do vírus da dengue no município”.
A reunião contou com a presença de representantes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e do coordenador do Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto, o médico Luiz José de Souza. “Agora é a hora de unirmos forças contra o mosquito, com a prevenção e assistência à população”, disse o médico.
O diretor do CCZ, Carlos Morales, frisou que o departamento segue fazendo todo o trabalho preventivo na cidade. “Vamos redobrar todo o nosso trabalho de infraestrutura, de equipes, junto ao governo do Estado, que está dando todo o apoio e suporte necessário”. Do Estado, participaram do encontro a representante da Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses, Cristina Giordano; as representantes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/estadual), Juliana Sabbas e Cássia Aiolfi; o representante da Divisão de Controle de Vetores, Alexandre Correia, além do colaborador do Ministério da Saúde para Arboviroses, Renato Dantas.
Fonte:J3News
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