Marquinho Bacellar / Rodrigo Silveira
Se tem um assunto dominando as rodas de conversas em Campos é a obra da avenida 28 de Março, que retoma com novas intervenções nesta Quarta-feira de Cinzas, segundo anunciado pela Prefeitura. Os transtornos ocasionados no trânsito por conta dos horários diurnos das intervenções andam aquecendo também embates políticos, inclusive na Câmara Municipal.
O presidente do Legislativo campista Marquinho Bacellar (SD) chegou a se ausentar do seu cargo na Mesa, na quarta-feira (15) e pedir uma questão de ordem na primeira sessão do ano para rebater afirmações de representantes do governo municipal que a responsabilidade da obra é do governo do Estado, logo não caberia por parte da Prefeitura intervir para que a pavimentação da via acontecesse durante à noite ou madrugada.
Nos bastidores, se fala que o motivo para a intervenção não acontecer à noite é para baratear a obra no que diz respeito a pagar encargos trabalhistas, como adicional noturno. Ao participar do programa Folha no Ar, da Folha FM 98.3, no último dia 13, o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Fábio Ribeiro, comentou sobre o motivo do fechamento da 28 de Março estar ocorrendo de dia.
— A obra de recapeamento desta via é uma parceria com o Governo do Estado. A Prefeitura não é a contratante, então ela funciona como um tipo de supervisora e dá apoio. Quando eu assumi a secretaria, eu sugeri que a obra fosse à noite, porém a gente sabe que o Governo ainda não abriu o seu orçamento, então existe um problema financeiro com a questão da empresa que a gente tem que respeitar — disse Fábio Ribeiro.
Nos bastidores, se fala que o motivo para a intervenção não acontecer à noite é para baratear a obra no que diz respeito a pagar encargos trabalhistas, como adicional noturno. Ao participar do programa Folha no Ar, da Folha FM 98.3, no último dia 13, o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Fábio Ribeiro, comentou sobre o motivo do fechamento da 28 de Março estar ocorrendo de dia.
— A obra de recapeamento desta via é uma parceria com o Governo do Estado. A Prefeitura não é a contratante, então ela funciona como um tipo de supervisora e dá apoio. Quando eu assumi a secretaria, eu sugeri que a obra fosse à noite, porém a gente sabe que o Governo ainda não abriu o seu orçamento, então existe um problema financeiro com a questão da empresa que a gente tem que respeitar — disse Fábio Ribeiro.
Marquinho que é irmão do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (PL), maior aliado do governador Cláudio Castro (PL), usou a tribuna para questionar o fato de estar recaindo sobre o Estado à parte negativa da obra.
— Sobre a 28 de Março, eu tenho recebido muitas críticas. Vamos dar um exemplo simples: a sua casa está lá precisando de reformas, seu pai vai lá e banca, manda máquina, funcionário, dinheiro, manda tudo. Os pedreiros começam fazendo tudo atrapalhando o mínimo de funcionalidade da sua família, você não tem autonomia para opinar nesta obra não? Você não pode ligar e falar: “papai eu sei que você está pagando tudo, muda para mim. Muda a obra e faz que nem é feito na capital, faz de madrugada porque não atrapalha o andamento da cidade”. Eu acho que o pai vai atender. Já está atendendo para caramba já há dois anos. O pai está dando tudo a esta cidade — declarou Marquinho, se referindo ao fato do governador Cláudio Castro estar direcionado verba para várias obras em Campos.
— Sobre a 28 de Março, eu tenho recebido muitas críticas. Vamos dar um exemplo simples: a sua casa está lá precisando de reformas, seu pai vai lá e banca, manda máquina, funcionário, dinheiro, manda tudo. Os pedreiros começam fazendo tudo atrapalhando o mínimo de funcionalidade da sua família, você não tem autonomia para opinar nesta obra não? Você não pode ligar e falar: “papai eu sei que você está pagando tudo, muda para mim. Muda a obra e faz que nem é feito na capital, faz de madrugada porque não atrapalha o andamento da cidade”. Eu acho que o pai vai atender. Já está atendendo para caramba já há dois anos. O pai está dando tudo a esta cidade — declarou Marquinho, se referindo ao fato do governador Cláudio Castro estar direcionado verba para várias obras em Campos.
Além da 28, são mais de 100 vias sendo recuperadas pelo Estado só na área central da cidade. Ainda no Folha no Ar, Fábio citou a grande importância que é poder contar com Castro para a reconstrução da cidade e também disse estar sendo atendido dentro de demandas para melhorar o fluxo na 28, com o diálogo constante de outros órgãos da Prefeitura com empresa responsável pela obra. Segundo ele, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) apresentou uma demanda acatada para a construtora para que interdições no trecho Penha-Centro ocorram a partir das 9h, e, no sentido contrário, entre 6h e 16h30.
— A cidade ficou quatro anos sem nenhum tipo de manutenção. O pessoal gosta de tacar pedra, mas catar a pedra e fazer ninguém faz, mas gosta de olha e criticar, sendo que quando teve a oportunidade – avaliou Fábio.
— A cidade ficou quatro anos sem nenhum tipo de manutenção. O pessoal gosta de tacar pedra, mas catar a pedra e fazer ninguém faz, mas gosta de olha e criticar, sendo que quando teve a oportunidade – avaliou Fábio.
Outro que defendeu as obras foi o vereador Cabo Alonsimar (Podemos). Na tribuna durante a última sessão, porém, acabou vaiado por quem ao comparar as intervenções com uma mulher que se prepara para o casamento.
— Eu sei que ninguém está gostando do que está acontecendo na 28 de Março, mas não tem como fazer a omelete sem quebrar os ovos. A minha namorada vai para o casamento, antes ela vai para o salão, faz os preparos. Para elas ficarem lindas para o casamento, primeiro têm que passar por todo o processo, é mesmo que está acontecendo com a 28 de Março. Está todo mundo questionando, mas vai ficar uma maravilha. É uma coisa que para melhorar tem que prejudicar um pouco. São muitas obras na nossa cidade. Campos há muito tempo não via tanta obra assim — afirmou o vereador.
— Eu sei que ninguém está gostando do que está acontecendo na 28 de Março, mas não tem como fazer a omelete sem quebrar os ovos. A minha namorada vai para o casamento, antes ela vai para o salão, faz os preparos. Para elas ficarem lindas para o casamento, primeiro têm que passar por todo o processo, é mesmo que está acontecendo com a 28 de Março. Está todo mundo questionando, mas vai ficar uma maravilha. É uma coisa que para melhorar tem que prejudicar um pouco. São muitas obras na nossa cidade. Campos há muito tempo não via tanta obra assim — afirmou o vereador.
Os embates políticos envolvendo a 28 também têm ganhado às redes socais e grupos de aplicativos de mensagens. Em um deles, do Blog Opiniões e do programa Folha no Ar, o debate democrático sobre o assunto envolveu apoiadores e opositores do governo do prefeito Wladimir Garotinho (sem partido).
— Discussão interessante numa planície onde uns pintavam os buracos de rosa e depois outros vieram e pintaram de verde. Os de agora não mostrarão sua cor! Até porquê ainda temos um ano e meio até a próxima eleição e o que se mostra é um cenário de tranquilidade... Sobre a 28 de Março e outras vias, vale a máxima de que “não se pode fazer omeletes sem quebrar os ovos” — escreveu José Armando, que integrou o governo do ex-prefeito Rafael Diniz (Cidadania).
— Discussão interessante numa planície onde uns pintavam os buracos de rosa e depois outros vieram e pintaram de verde. Os de agora não mostrarão sua cor! Até porquê ainda temos um ano e meio até a próxima eleição e o que se mostra é um cenário de tranquilidade... Sobre a 28 de Março e outras vias, vale a máxima de que “não se pode fazer omeletes sem quebrar os ovos” — escreveu José Armando, que integrou o governo do ex-prefeito Rafael Diniz (Cidadania).
Fonte:Fmanhã
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