quinta-feira, 1 de junho de 2023

Família pede ajuda para tratamento de adolescente, que pode ficar cega

CATARINE BARRETO 


Érika com sua filha, Maria Eduarda

A família da estudante Maria Eduarda Trindade Silva Novaes, de 15 anos, busca por ajuda para o tratamento da adolescente, que foi diagnosticada com degeneração retiniana macular. O hospital de referência para o tratamento da doença fica em São Paulo, e entre todos os gastos com consultas, alimentação e estadia, os valores ultrapassam os R$ 25 mil. Quem quiser ajudar, pode depositar o valor desejado através do PIX- CPF 107.336.137-30 em nome de Érika Trindade Silva (banco Nubank).

Diante disso, a mãe de Maria Eduarda, Érika Trindade Silva, de 46 anos, resolveu pedir ajudar nas redes sociais. A aposentada é deficiente visual, assim como o esposo. "Meu marido tem retinose pigmentar e eu tenho retinose apigmentar, sem a presença de pigmento, e agora lutamos para que a nossa filha continue enxergando o mundo”, disse.

Érika contou que descobriu sua doença com 16 anos e perdeu totalmente a visão aos 29 anos. A família chegou a vender pertences para custear o tratamento depois de receber o diagnóstico. Agora ela e o marido, também de 46 anos, passam pela mesma situação.

— Nossa filha apresenta cegueira diurna e precisa fazer muitos exames e tratamentos, como também fazer o teste genético e a eletrorretinograma, em São Paulo, para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de várias patologias. Por isso peço ajuda, pois o valor de toda a logística pesa — explicou.

A mãe de Maria Eduarda contou que chegou a fazer uma vakinha online, porém não obteve resultado. Por isso, ela resolveu gravar um vídeo onde conta sobre o caso da filha. "Peço para que as pessoas possam compartilhar o vídeo e quem puder nos ajudar nós agradecemos imensamente", contou.

Érika informou também que procurou o Ministério Público, porém não deu procedimento ao caso. Maria Eduarda hoje está na fila de espera do SUS e, segundo Érika, o tempo de espera é de pelo menos dois anos. "Eles me informaram que a preferência maior são para pessoas que possuem o caráter emergencial, com risco de morte, que graças a Deus não é o caso da minha filha. A doutora dela de Campos à colocou na fila de espera do SUS, porém a espera pode chegar há dois anos e meio", disse.
Fonte: Fmanhã

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