Remadores amadores desejam mais incentivos e maior divulgação do esporte
POR OCINEI TRINDADEAllef Ribeiro (Foto: Divulgação/ Julyana Gomes)
Durante décadas, Campos dos Goytacazes foi bastante conhecida por esportes aquáticos, como a canoagem ou remo praticados por gerações de atletas. Clubes tradicionais, como Automóvel Clube, Rio Branco, Campista e Saldanha da Gama, enviavam representantes para competições com equipes cariocas importantes, como Vasco e Flamengo. O Rio Paraíba do Sul é um cenário que foi utilizado em muitas disputas. Entretanto, nos últimos anos, o interesse pelo esporte vem diminuindo cada vez mais. Alguns se queixam da falta de incentivo do poder público para formar novos atletas. Por outro lado, há remadores amadores e apaixonados que se lançam nas muitas águas da região apenas pelo prazer de remar.
Aos 29 anos, o técnico em mecânica, Allef Ribeiro, pratica remo pelo menos três vezes por semana. Morador de Baixa Grande, ele costuma ir com seu caiaque para Lagoa de Cima, Lagoa Feia, Lagamar, Lagoa do Açu e o mar do Farol de São Thomé. Há quase dois anos, dedica-se ao esporte, mas sem preocupação de competir. “O que mais importa é a paz e a proximidade com a natureza. O remo, seja de qualquer modalidade, é, sem dúvidas, um esporte fantástico. Após o investimento inicial, não tem gasto para manter o esporte, apenas com o deslocamento até o local de prática. Conheço pessoas que têm vontade de praticar o remo, mas travam por medo. Recomendo investir na segurança com colete adequado, e começar com uma pessoa que já tem experiência. No Instagram, criei a página @caiacando_ofc para incentivar esse esporte tão pouco falado e mostrar um pouco das belezas naturais do Norte Fluminense”, explica Allef.
Durante décadas, Campos dos Goytacazes foi bastante conhecida por esportes aquáticos, como a canoagem ou remo praticados por gerações de atletas. Clubes tradicionais, como Automóvel Clube, Rio Branco, Campista e Saldanha da Gama, enviavam representantes para competições com equipes cariocas importantes, como Vasco e Flamengo. O Rio Paraíba do Sul é um cenário que foi utilizado em muitas disputas. Entretanto, nos últimos anos, o interesse pelo esporte vem diminuindo cada vez mais. Alguns se queixam da falta de incentivo do poder público para formar novos atletas. Por outro lado, há remadores amadores e apaixonados que se lançam nas muitas águas da região apenas pelo prazer de remar.
Aos 29 anos, o técnico em mecânica, Allef Ribeiro, pratica remo pelo menos três vezes por semana. Morador de Baixa Grande, ele costuma ir com seu caiaque para Lagoa de Cima, Lagoa Feia, Lagamar, Lagoa do Açu e o mar do Farol de São Thomé. Há quase dois anos, dedica-se ao esporte, mas sem preocupação de competir. “O que mais importa é a paz e a proximidade com a natureza. O remo, seja de qualquer modalidade, é, sem dúvidas, um esporte fantástico. Após o investimento inicial, não tem gasto para manter o esporte, apenas com o deslocamento até o local de prática. Conheço pessoas que têm vontade de praticar o remo, mas travam por medo. Recomendo investir na segurança com colete adequado, e começar com uma pessoa que já tem experiência. No Instagram, criei a página @caiacando_ofc para incentivar esse esporte tão pouco falado e mostrar um pouco das belezas naturais do Norte Fluminense”, explica Allef.
Mariangela Dias, psicóloga (Foto: Divulgação)
Outra remadora amadora apaixonada é a psicóloga Mariangela Dias, de 56 anos. “Se deixarem, remo todo dia no Rio Paraíba. Acordo às 4h30 da manhã. Remo com o pessoal do clube Campista, para treinar e competir. Minha canoa é do tipo OC2, Valente, com dois lugares. Quando eu não estou em Campos, vou para o Rio, Cabo Frio, Búzios, qualquer lugar que tenha canoa e remo. A gente sempre tem a parceria com quem rema. A Lagoa de Cima é o melhor lugar para remar em Campos”, afirma.
Apoio e retomada
O atual presidente do Rio Branco, Dimisson Nogueira, considera que a prática do remo e canoagem em Campos poderia ser bem maior, se houvesse apoio do poder público. “O remo não tem que ser dependente do Município, mas este é ponto de partida para que o mínimo no esporte aconteça. Não adianta fazer um evento sem apoio da prefeitura, nem tocar um projeto social sem apoio”, diz.
Segundo Dimisson, houve esvaziamento da prática do remo pela falta de incentivo. “A competição é o que estimula o atleta a treinar e se dedicar. A prefeitura seria fundamental para voltar ao esporte. Depois, cada clube deve procurar desenvolver outros projetos O ‘Rema Campos’ teve bastante sucesso no passado. Esporte é investir em educação, saúde, e segurança pública. Melhor investir em crianças hoje para evitar que estejam em presídios, eventualmente. Com R$ 10 mil por mês, creio, dá para atender a 100 crianças”, avalia.
O vice-presidente da Fundação Municipal do Esporte, Sandro Moura, fala da importância de resgatar e fortalecer um esporte tão tradicional. “Temos conversado com representantes de clubes interessados em criar um calendário de atividades para o ano inteiro, com campeonatos e intercâmbio com atletas de outros centros. Para essa parceria com o poder público, é importante que eles estejam organizados. Já há um movimento com esse objetivo. Nossa região é propícia para a prática do remo. No final de novembro, Campos receberá uma competição de canoa havaiana, que vem ganhando adeptos no país. Será realizado no Rio Paraíba do Sul, com base no Cais da Lapa”, conclui.
Outra remadora amadora apaixonada é a psicóloga Mariangela Dias, de 56 anos. “Se deixarem, remo todo dia no Rio Paraíba. Acordo às 4h30 da manhã. Remo com o pessoal do clube Campista, para treinar e competir. Minha canoa é do tipo OC2, Valente, com dois lugares. Quando eu não estou em Campos, vou para o Rio, Cabo Frio, Búzios, qualquer lugar que tenha canoa e remo. A gente sempre tem a parceria com quem rema. A Lagoa de Cima é o melhor lugar para remar em Campos”, afirma.
Apoio e retomada
O atual presidente do Rio Branco, Dimisson Nogueira, considera que a prática do remo e canoagem em Campos poderia ser bem maior, se houvesse apoio do poder público. “O remo não tem que ser dependente do Município, mas este é ponto de partida para que o mínimo no esporte aconteça. Não adianta fazer um evento sem apoio da prefeitura, nem tocar um projeto social sem apoio”, diz.
Segundo Dimisson, houve esvaziamento da prática do remo pela falta de incentivo. “A competição é o que estimula o atleta a treinar e se dedicar. A prefeitura seria fundamental para voltar ao esporte. Depois, cada clube deve procurar desenvolver outros projetos O ‘Rema Campos’ teve bastante sucesso no passado. Esporte é investir em educação, saúde, e segurança pública. Melhor investir em crianças hoje para evitar que estejam em presídios, eventualmente. Com R$ 10 mil por mês, creio, dá para atender a 100 crianças”, avalia.
O vice-presidente da Fundação Municipal do Esporte, Sandro Moura, fala da importância de resgatar e fortalecer um esporte tão tradicional. “Temos conversado com representantes de clubes interessados em criar um calendário de atividades para o ano inteiro, com campeonatos e intercâmbio com atletas de outros centros. Para essa parceria com o poder público, é importante que eles estejam organizados. Já há um movimento com esse objetivo. Nossa região é propícia para a prática do remo. No final de novembro, Campos receberá uma competição de canoa havaiana, que vem ganhando adeptos no país. Será realizado no Rio Paraíba do Sul, com base no Cais da Lapa”, conclui.
Fonte:J3News
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