Moradores se arriscam ao atravessar a RJ-216, já que estrutura não está em condições de uso
POR YAN TAVARES
Placas de metal que compõem o piso foram furtadas (Foto: Josh)
Quem passa de carro pela RJ-216, que liga Campos à praia de Farol de São Tomé, e observa a passarela erguida no Parque Imperial – que fica no caminho – naturalmente faz o seguinte questionamento: “Uma estrutura tão grande, será que é usada?”. Por outro lado, quem mora na região, se pergunta outra coisa: “Quando vamos poder voltar a utilizá-la?”.
Na estrutura de mais de 250 metros de extensão, que sofre com o vandalismo e abandono, grande parte já não possui mais o piso metálico, que teve uma série de placas furtadas nos últimos anos.
Quem passa de carro pela RJ-216, que liga Campos à praia de Farol de São Tomé, e observa a passarela erguida no Parque Imperial – que fica no caminho – naturalmente faz o seguinte questionamento: “Uma estrutura tão grande, será que é usada?”. Por outro lado, quem mora na região, se pergunta outra coisa: “Quando vamos poder voltar a utilizá-la?”.
Na estrutura de mais de 250 metros de extensão, que sofre com o vandalismo e abandono, grande parte já não possui mais o piso metálico, que teve uma série de placas furtadas nos últimos anos.
Luciana precisa atravessar a RJ todos os dias para levar os filhos à escola (Foto: Josh)
Instalada há uma década na Rodovia Lourival Martins Beda, com intuito de atender especialmente aos moradores do Parque Bela Vista e do Parque Imperial, a passarela acabou se tornando assunto de noticiário policial, em vez de servir como suporte aos pedestres, quando um homem acabou preso em flagrante por furto das placas que compõem a estrutura.
“Usei essa passarela por pouco mais de um ano, mas já não consigo utilizá-la há quase três. As placas foram sendo furtadas de forma que, atualmente, não tem viabilidade de ninguém andar nela”, relata a dona de casa Luciana Faria.
Ela conta ainda que precisa atravessar a RJ todos os dias para levar os filhos à escola, que fica exatamente no outro lado da pista, no ponto onde a passarela está instalada. Assim, a dona de casa reclama que acaba correndo riscos diariamente com as crianças. Sem a passarela como opção, a acessibilidade para atravessar a pista também é uma dificuldade.
“O reparo da estrutura seria muito bom para os moradores, porque precisamos atravessar todo dia para ir à escola. É uma travessia perigosa, mas a gente acaba tendo que fazer dessa forma”, comenta Luciana.
Instalada há uma década na Rodovia Lourival Martins Beda, com intuito de atender especialmente aos moradores do Parque Bela Vista e do Parque Imperial, a passarela acabou se tornando assunto de noticiário policial, em vez de servir como suporte aos pedestres, quando um homem acabou preso em flagrante por furto das placas que compõem a estrutura.
“Usei essa passarela por pouco mais de um ano, mas já não consigo utilizá-la há quase três. As placas foram sendo furtadas de forma que, atualmente, não tem viabilidade de ninguém andar nela”, relata a dona de casa Luciana Faria.
Ela conta ainda que precisa atravessar a RJ todos os dias para levar os filhos à escola, que fica exatamente no outro lado da pista, no ponto onde a passarela está instalada. Assim, a dona de casa reclama que acaba correndo riscos diariamente com as crianças. Sem a passarela como opção, a acessibilidade para atravessar a pista também é uma dificuldade.
“O reparo da estrutura seria muito bom para os moradores, porque precisamos atravessar todo dia para ir à escola. É uma travessia perigosa, mas a gente acaba tendo que fazer dessa forma”, comenta Luciana.
Douglas Soares destaca risco de travessia sem a passarela (Foto: Josh)
A equipe de reportagem do J3News visitou o local no dia 17 de novembro e presenciou várias pessoas correndo os mesmos riscos relatados por Luciana. Um deles foi o servente de obras Douglas Soares, que atravessou a rodovia de bicicleta, levando a filha no caminho de volta para casa, após sair de outra escola nas proximidades.
“Por conta do risco que essa travessia impõe, vemos muitos acidentes aqui. Atropelamentos, acidentes envolvendo bicicletas, motos. É muito perigoso. As pessoas atravessam com bolsas pesadas, com dificuldades, e os carros geralmente em alta velocidade. É uma pena que tenha uma passarela desse tamanho e a gente não consiga usar, que não tenha utilidade, porque, infelizmente, começaram a furtar todas as placas. Já levaram quase tudo. Acho que deveria ter uma vigilância constante para que isso não acontecesse”, disse Douglas.
O local onde fica a passarela tem ponto de desembarque de vans próximo, bem como um supermercado. O que aumenta o fluxo nesse ponto da rodovia e evidencia a necessidade do suporte como uma passarela em condições de uso.
Casos de depredação
Ainda durante a visita da equipe do J3News, a funcionária de um estabelecimento nas proximidades, que preferiu não se identificar, relatou que os furtos ainda seguem acontecendo. Segundo ela, apesar de só terem placas metálicas agora na parte mais alta da passarela, há criminosos subindo durante as noites para arrancá-las aos poucos. Em junho deste ano, um homem foi preso em flagrante por depredação ao patrimônio público, após ter sido encontrado furtando a estrutura de metal da passarela.
A equipe de reportagem procurou a Prefeitura, mas não recebeu um posicionamento do órgão sobre o problema até o fechamento desta edição.
A equipe de reportagem do J3News visitou o local no dia 17 de novembro e presenciou várias pessoas correndo os mesmos riscos relatados por Luciana. Um deles foi o servente de obras Douglas Soares, que atravessou a rodovia de bicicleta, levando a filha no caminho de volta para casa, após sair de outra escola nas proximidades.
“Por conta do risco que essa travessia impõe, vemos muitos acidentes aqui. Atropelamentos, acidentes envolvendo bicicletas, motos. É muito perigoso. As pessoas atravessam com bolsas pesadas, com dificuldades, e os carros geralmente em alta velocidade. É uma pena que tenha uma passarela desse tamanho e a gente não consiga usar, que não tenha utilidade, porque, infelizmente, começaram a furtar todas as placas. Já levaram quase tudo. Acho que deveria ter uma vigilância constante para que isso não acontecesse”, disse Douglas.
O local onde fica a passarela tem ponto de desembarque de vans próximo, bem como um supermercado. O que aumenta o fluxo nesse ponto da rodovia e evidencia a necessidade do suporte como uma passarela em condições de uso.
Casos de depredação
Ainda durante a visita da equipe do J3News, a funcionária de um estabelecimento nas proximidades, que preferiu não se identificar, relatou que os furtos ainda seguem acontecendo. Segundo ela, apesar de só terem placas metálicas agora na parte mais alta da passarela, há criminosos subindo durante as noites para arrancá-las aos poucos. Em junho deste ano, um homem foi preso em flagrante por depredação ao patrimônio público, após ter sido encontrado furtando a estrutura de metal da passarela.
A equipe de reportagem procurou a Prefeitura, mas não recebeu um posicionamento do órgão sobre o problema até o fechamento desta edição.
Fonte:J3News
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