Momento de transição na vida feminina acontece por volta dos 50 anos
POR YAN TAVARES
Drª Patrícia Peixoto (Foto: Divulgação)
A menopausa é o momento da vida da mulher em que ocorre a interrupção natural da menstruação, pois os hormônios femininos (estrogênio e progesterona) já não são mais produzidos pelos ovários. Costuma ocorrer entre os 49 e os 52 anos. Porém, de acordo com a médica endocrinologista Patrícia Peixoto, as mulheres começam a passar por esse processo de transição até uma década antes. O período também aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
“A transição menopausal ou perimenopausa começa de oito a 10 anos antes, por volta dos 40 anos. Nessa fase, os ovários produzem gradativamente menos progesterona e mais adiante menos estrogênio. Quando essa queda se acentua, muitas mulheres já podem apresentar sintomas, embora ainda menstruem e também possam engravidar”, explica a especialista.
A queda na qualidade do sono, alterações na memória e de humor, queda de cabelos e redução da libido, além de ondas de calor pelo corpo, são alguns dos sintomas comuns e popularmente conhecidos entre as mulheres. Mas, Patrícia alerta ainda para outros sinais, além do risco cardiovascular:
“Pela queda da progesterona, muitas mulheres notam alteração na qualidade do sono, com despertares repetidos ou precoces, além de piora da tensão pré-menstrual e ciclos menstruais mais curtos. A queda do estrogênio já gera ciclos mais longos, fogachos (ondas de calor), que predominam à noite, mas também ocorrem ao longo do dia, e que além de causarem incômodo intenso, são marcadores de maior risco cardiovascular”, explica.
E completa: “Além disso, a mulher pode apresentar alterações de memória, ganho de peso com gordura concentrada em abdômen, dores articulares e musculares, redução da libido, alterações de humor, queda de cabelos, ressecamento da pele, vaginal e de outras mucosas, como dos olhos e boca, taquicardia (palpitações), e muitos outros sintomas, já que há mais de 50 listados.”
Atenção aos sintomas
A endocrinologista e metabologista enfatiza ainda que cerca de 75% a 80% das mulheres terão um ou mais destes sintomas e que assim, tendem a procurar ajuda médica. Por outro lado, ela alerta que há uma minoria assintomática e que precisa ficar atenta, especialmente pelo risco de doenças cardiovasculares.
“A perda da proteção natural dos hormônios femininos, em especial do estradiol, as coloca em maior risco cardiovascular de osteoporose e de doenças metabólicas, como diabetes”, afirma Patrícia Peixoto. Ela aponta a terapia hormonal como tratamento ideal para prevenir problemas por conta da menopausa.
“Além de estar indicada para alívio dos sintomas, a terapia hormonal é capaz de evitar o desenvolvimento de osteoporose, funciona na prevenção primária de doenças cardiovasculares e de doenças metabólicas e na redução do risco de câncer colorretal”, esclarece.
A doença cardiovascular é a principal causa de morte nas mulheres após menopausa.
A menopausa é o momento da vida da mulher em que ocorre a interrupção natural da menstruação, pois os hormônios femininos (estrogênio e progesterona) já não são mais produzidos pelos ovários. Costuma ocorrer entre os 49 e os 52 anos. Porém, de acordo com a médica endocrinologista Patrícia Peixoto, as mulheres começam a passar por esse processo de transição até uma década antes. O período também aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
“A transição menopausal ou perimenopausa começa de oito a 10 anos antes, por volta dos 40 anos. Nessa fase, os ovários produzem gradativamente menos progesterona e mais adiante menos estrogênio. Quando essa queda se acentua, muitas mulheres já podem apresentar sintomas, embora ainda menstruem e também possam engravidar”, explica a especialista.
A queda na qualidade do sono, alterações na memória e de humor, queda de cabelos e redução da libido, além de ondas de calor pelo corpo, são alguns dos sintomas comuns e popularmente conhecidos entre as mulheres. Mas, Patrícia alerta ainda para outros sinais, além do risco cardiovascular:
“Pela queda da progesterona, muitas mulheres notam alteração na qualidade do sono, com despertares repetidos ou precoces, além de piora da tensão pré-menstrual e ciclos menstruais mais curtos. A queda do estrogênio já gera ciclos mais longos, fogachos (ondas de calor), que predominam à noite, mas também ocorrem ao longo do dia, e que além de causarem incômodo intenso, são marcadores de maior risco cardiovascular”, explica.
E completa: “Além disso, a mulher pode apresentar alterações de memória, ganho de peso com gordura concentrada em abdômen, dores articulares e musculares, redução da libido, alterações de humor, queda de cabelos, ressecamento da pele, vaginal e de outras mucosas, como dos olhos e boca, taquicardia (palpitações), e muitos outros sintomas, já que há mais de 50 listados.”
Atenção aos sintomas
A endocrinologista e metabologista enfatiza ainda que cerca de 75% a 80% das mulheres terão um ou mais destes sintomas e que assim, tendem a procurar ajuda médica. Por outro lado, ela alerta que há uma minoria assintomática e que precisa ficar atenta, especialmente pelo risco de doenças cardiovasculares.
“A perda da proteção natural dos hormônios femininos, em especial do estradiol, as coloca em maior risco cardiovascular de osteoporose e de doenças metabólicas, como diabetes”, afirma Patrícia Peixoto. Ela aponta a terapia hormonal como tratamento ideal para prevenir problemas por conta da menopausa.
“Além de estar indicada para alívio dos sintomas, a terapia hormonal é capaz de evitar o desenvolvimento de osteoporose, funciona na prevenção primária de doenças cardiovasculares e de doenças metabólicas e na redução do risco de câncer colorretal”, esclarece.
A doença cardiovascular é a principal causa de morte nas mulheres após menopausa.
Fonte:J3News
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