Programa da Prefeitura oportuniza recomeço para 25 mulheres vítimas de violência doméstica
Ceam|Rede de Proteção à Mulher conta com vários equipamentos e atividades de apoio às vítimas (Foto: Divulgação)
O acolhimento representa esperança para as vítimas de violência doméstica. E a oferta de novas oportunidades é um novo recomeço. Em Quissamã, 25 mulheres em medida protetiva têm essa chance através da Rede Pró-Mulher, programa da Prefeitura que proporciona um salário mínimo por mês e cursos profissionalizantes gratuitos. A iniciativa, pioneira na região, faz parte da Rede de Proteção à Mulher do município, que conta com vários equipamentos e atividades de apoio às vítimas, além do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam Quissamã).
Em quase um ano, foi lançado em março de 2023, o Pró-Mulher apresenta números positivos. A assiduidade é satisfatória nas aulas dos diferentes cursos — atendimento ao cliente, atendente de farmácia, recepcionista de clínica médica, empreendedorismo e auxiliar administrativo. A capacitação profissional é encarada como peça fundamental para um futuro independente, longe da submissão a violência do ex-marido ou companheiro.
“Quissamã está na vanguarda na proteção às mulheres vítimas de violência. Todas as nossas ações refletem nosso comprometimento em construir uma sociedade mais justa e igualitária. O Pró-Mulher busca não apenas oferecer suporte financeiro, também acompanhar e orientar as mulheres vítimas de violência, contribuindo para seu empoderamento. São histórias sendo reconstruídas”, disse a prefeita Fátima Pacheco.
O acolhimento representa esperança para as vítimas de violência doméstica. E a oferta de novas oportunidades é um novo recomeço. Em Quissamã, 25 mulheres em medida protetiva têm essa chance através da Rede Pró-Mulher, programa da Prefeitura que proporciona um salário mínimo por mês e cursos profissionalizantes gratuitos. A iniciativa, pioneira na região, faz parte da Rede de Proteção à Mulher do município, que conta com vários equipamentos e atividades de apoio às vítimas, além do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam Quissamã).
Em quase um ano, foi lançado em março de 2023, o Pró-Mulher apresenta números positivos. A assiduidade é satisfatória nas aulas dos diferentes cursos — atendimento ao cliente, atendente de farmácia, recepcionista de clínica médica, empreendedorismo e auxiliar administrativo. A capacitação profissional é encarada como peça fundamental para um futuro independente, longe da submissão a violência do ex-marido ou companheiro.
“Quissamã está na vanguarda na proteção às mulheres vítimas de violência. Todas as nossas ações refletem nosso comprometimento em construir uma sociedade mais justa e igualitária. O Pró-Mulher busca não apenas oferecer suporte financeiro, também acompanhar e orientar as mulheres vítimas de violência, contribuindo para seu empoderamento. São histórias sendo reconstruídas”, disse a prefeita Fátima Pacheco.
Foto: Adilson dos Santos
Os relatos desse crime são impactantes. Andréa, 36 anos; Elaine, 48; e Giselle, 40 — nomes fictícios utilizados a pedido — estão no Pró-Mulher em busca desse recomeço. Os episódios de violência ainda estão na memória, mas a busca por ajuda auxilia no desejo de dias melhores para elas e seus filhos. “Encontrei o Ceam de Quissamã, onde recebi acolhimento. Psicóloga, assistente social, uma rede de apoio fundamental. Hoje tenho ânimo para pentear o cabelo e consegui fechar o diagnóstico de autismo do meu filho”, destaca Andréa. “O Ceam me ajudou a virar a chave. O Pró-Mulher que recebo e o curso que faço me ajudam a ter outro olhar sobre a vida”, relatou Elaine. “Quando vim morar em Quissamã, conheci o Ceam e tive total apoio. Hoje sou uma nova mulher, mais forte para mim e para cuidar dos meus filhos”, completa Gisele.
Desde 2017, Quissamã tem investido na rede de proteção à mulher. Neste período foram criados mecanismos para receber as vítimas, como o Ceam Elisabeth da Conceição Barcellos Araújo, Patrulha Maria da Penha, Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem (Neah) e Sala Girassol. No ano passado, além do Pró-Mulher, o município também sancionou a lei que veta a nomeação de agressores condenados por violência doméstica.
“Com o fortalecimento da rede de proteção, a mulher se sente cada vez mais acolhida. Os números da violência ainda são altos em todo o país, o que nos faz trabalhar cada vez mais para garantir a proteção e o recomeço das vítimas. A gente compartilha as angústias e sempre pensamos em novas formas de enfrentamento à essa violência”, conta a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães.
No Brasil, violência afeta mais de 25 mulheres por hora
A violência contra a mulher ainda é um problema crônico que afeta todas as classes sociais em todo o país. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública mais recente destaca que, em 2022, no Brasil, a cada hora, 26 mulheres sofreram agressão física por parte de seus companheiros. Os números de 2023 ainda não foram anunciados. Atualmente, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher de Quissamã é um espaço fundamental na rede de proteção que oferece acolhimento, acompanhamento psicológico e social, capacitação profissional e orientação jurídica. Em 2023, o centro passou a integrar a recém-criada Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres, fortalecendo assim as políticas públicas em prol das mulheres vítimas de violência. “Estamos comprometidos em proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para as mulheres que buscam ajuda. O Ceam é um espaço onde elas encontram apoio visando uma vida independente e livre de violência”, frisa a coordenadora de Políticas para as Mulheres de Quissamã, Nágila Oliveira.
Os relatos desse crime são impactantes. Andréa, 36 anos; Elaine, 48; e Giselle, 40 — nomes fictícios utilizados a pedido — estão no Pró-Mulher em busca desse recomeço. Os episódios de violência ainda estão na memória, mas a busca por ajuda auxilia no desejo de dias melhores para elas e seus filhos. “Encontrei o Ceam de Quissamã, onde recebi acolhimento. Psicóloga, assistente social, uma rede de apoio fundamental. Hoje tenho ânimo para pentear o cabelo e consegui fechar o diagnóstico de autismo do meu filho”, destaca Andréa. “O Ceam me ajudou a virar a chave. O Pró-Mulher que recebo e o curso que faço me ajudam a ter outro olhar sobre a vida”, relatou Elaine. “Quando vim morar em Quissamã, conheci o Ceam e tive total apoio. Hoje sou uma nova mulher, mais forte para mim e para cuidar dos meus filhos”, completa Gisele.
Desde 2017, Quissamã tem investido na rede de proteção à mulher. Neste período foram criados mecanismos para receber as vítimas, como o Ceam Elisabeth da Conceição Barcellos Araújo, Patrulha Maria da Penha, Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem (Neah) e Sala Girassol. No ano passado, além do Pró-Mulher, o município também sancionou a lei que veta a nomeação de agressores condenados por violência doméstica.
“Com o fortalecimento da rede de proteção, a mulher se sente cada vez mais acolhida. Os números da violência ainda são altos em todo o país, o que nos faz trabalhar cada vez mais para garantir a proteção e o recomeço das vítimas. A gente compartilha as angústias e sempre pensamos em novas formas de enfrentamento à essa violência”, conta a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães.
No Brasil, violência afeta mais de 25 mulheres por hora
A violência contra a mulher ainda é um problema crônico que afeta todas as classes sociais em todo o país. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública mais recente destaca que, em 2022, no Brasil, a cada hora, 26 mulheres sofreram agressão física por parte de seus companheiros. Os números de 2023 ainda não foram anunciados. Atualmente, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher de Quissamã é um espaço fundamental na rede de proteção que oferece acolhimento, acompanhamento psicológico e social, capacitação profissional e orientação jurídica. Em 2023, o centro passou a integrar a recém-criada Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres, fortalecendo assim as políticas públicas em prol das mulheres vítimas de violência. “Estamos comprometidos em proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para as mulheres que buscam ajuda. O Ceam é um espaço onde elas encontram apoio visando uma vida independente e livre de violência”, frisa a coordenadora de Políticas para as Mulheres de Quissamã, Nágila Oliveira.
Fonte: J3News
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