De acordo com o governo, há elevado atraso nas notificações; monitoramento apresenta balanço de casos no estado em 2023
Agente do Centro de Controle do Zoonoses em Campos verifica focos do mosquito da dengue. Foto: Divulgação/Arquivo
O novo Panorama da Dengue, elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), mostra uma contínua tendência de crescimento acelerado dos casos, assim como um número de casos acima do limite máximo esperado para este período do ano. O site da SES-RJ traz ainda o balanço de casos do ano passado. Em 2023, o estado do Rio de Janeiro registrou 51.171 casos e 25 mortes por dengue. Em 2022, foram 11.432 notificações e 16 óbitos. Como os registros feitos pelos municípios costumam levar de duas a seis semanas para serem inseridos no sistema, os números de 2023 ainda podem sofrer alterações.
O Panorama da Dengue apresenta as tendências para as nove regiões do estado, calculadas a partir de uma fórmula matemática que leva em conta o que deveria aparecer no sistema de informação se não houvesse atraso nas notificações. Os dados podem ser filtrados também por municípios. O boletim deixa evidente que o estado do Rio de Janeiro mantém tendência de aumento na transmissão de casos da doença, com circulação bem acima do limite máximo esperado para o momento. A análise está disponível no link https://monitorar.saude.rj.gov.br/ .
“Essa projeção mostra que os índices de propagação da doença estão muito acima do esperado para essa época do ano e crescendo de forma mais acelerada. Estimamos que os casos inseridos no sistema nas últimas semanas representem apenas metade daquilo que está acontecendo na prática”, avalia Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.
“A Secretaria de Estado de Saúde tem reforçado as ações de treinamento no manejo da dengue para médicos e enfermeiros dos municípios e de sua rede própria, além de fornecer suporte e orientação aos municípios. É preciso intensificar os esforços para a eliminação de focos de mosquitos e a coleta de amostras de casos suspeitos de dengue para envio ao Lacen, que é o laboratório oficial do Governo do Estado”, detalha Claudia Mello.
Entre as recomendações da SES-RJ aos municípios fluminenses estão:
• intensificar os esforços para eliminação de focos de mosquitos;
• divulgar a campanha “10 minutos salvam vidas;.
• realizar treinamento com as equipes da assistência sobre o manejo clínico dos pacientes suspeitos.
• registro das notificações de casos suspeitos oportunamente.
• intensificar a coleta precoce de amostras de casos suspeitos de dengue e envio para o Lacen, com vistas a identificação de sorotipo da dengue.
• avaliar a necessidade do acionamento das salas de situação de arboviroses (municipal e/ou regional).
Confira a situação de cada região do estado
Segundo Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégica em Vigilância e Saúde da SES-RJ, as regiões que mais preocupam neste momento são as Baixadas Litorâneas, com uma incidência muito maior do que a esperada para este período, e a Metropolitana I, que tem o maior número de casos. A seguir, a análise de cada região.
• A Baixada Litorânea está impactada pela transmissão acima do limite máximo esperado para o momento. O município de Rio das Ostras se destaca em tendência de crescimento rápido. São Pedro da Aldeia, que esteve fora do limite máximo esperado nos meses passados, apresenta tendência de queda no momento.
• A região Metropolitana I apresenta tendência de crescimento rápido do número de casos estimados, considerando o atraso das notificações, principalmente nos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí e Nova Iguaçu.
• A região Baía de Ilha Grande não apresenta atraso significativo das notificações. Mangaratiba e Angra dos Reis, no entanto, destacam-se por uma transmissão bem acima do esperado;
• A região Centro Sul apresenta um menor atraso da notificação de casos, destacando o município de Três Rios com maior número de casos estimados.
• A região do Médio Paraíba também apresenta pequeno atraso nas notificações. Resende destaca-se pelo maior número de casos estimados, sendo este muito acima do esperado para o momento.
• As regiões Noroeste e Norte estão com poucos casos acima do esperado para o momento. Na região Norte, Quissamã e São Fidélis estão com mais casos que o esperado para o momento, entretanto, com o número absoluto irrisório.
• A região Serrana apresenta uma leve tendência de aumento no número de casos estimados na última semana analisada.
• A região Metropolitana II não apresenta casos acima do limite máximo esperado e nem atraso das notificações.
Fonte: Secom
O novo Panorama da Dengue, elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), mostra uma contínua tendência de crescimento acelerado dos casos, assim como um número de casos acima do limite máximo esperado para este período do ano. O site da SES-RJ traz ainda o balanço de casos do ano passado. Em 2023, o estado do Rio de Janeiro registrou 51.171 casos e 25 mortes por dengue. Em 2022, foram 11.432 notificações e 16 óbitos. Como os registros feitos pelos municípios costumam levar de duas a seis semanas para serem inseridos no sistema, os números de 2023 ainda podem sofrer alterações.
O Panorama da Dengue apresenta as tendências para as nove regiões do estado, calculadas a partir de uma fórmula matemática que leva em conta o que deveria aparecer no sistema de informação se não houvesse atraso nas notificações. Os dados podem ser filtrados também por municípios. O boletim deixa evidente que o estado do Rio de Janeiro mantém tendência de aumento na transmissão de casos da doença, com circulação bem acima do limite máximo esperado para o momento. A análise está disponível no link https://monitorar.saude.rj.gov.br/ .
“Essa projeção mostra que os índices de propagação da doença estão muito acima do esperado para essa época do ano e crescendo de forma mais acelerada. Estimamos que os casos inseridos no sistema nas últimas semanas representem apenas metade daquilo que está acontecendo na prática”, avalia Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.
“A Secretaria de Estado de Saúde tem reforçado as ações de treinamento no manejo da dengue para médicos e enfermeiros dos municípios e de sua rede própria, além de fornecer suporte e orientação aos municípios. É preciso intensificar os esforços para a eliminação de focos de mosquitos e a coleta de amostras de casos suspeitos de dengue para envio ao Lacen, que é o laboratório oficial do Governo do Estado”, detalha Claudia Mello.
Entre as recomendações da SES-RJ aos municípios fluminenses estão:
• intensificar os esforços para eliminação de focos de mosquitos;
• divulgar a campanha “10 minutos salvam vidas;.
• realizar treinamento com as equipes da assistência sobre o manejo clínico dos pacientes suspeitos.
• registro das notificações de casos suspeitos oportunamente.
• intensificar a coleta precoce de amostras de casos suspeitos de dengue e envio para o Lacen, com vistas a identificação de sorotipo da dengue.
• avaliar a necessidade do acionamento das salas de situação de arboviroses (municipal e/ou regional).
Confira a situação de cada região do estado
Segundo Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégica em Vigilância e Saúde da SES-RJ, as regiões que mais preocupam neste momento são as Baixadas Litorâneas, com uma incidência muito maior do que a esperada para este período, e a Metropolitana I, que tem o maior número de casos. A seguir, a análise de cada região.
• A Baixada Litorânea está impactada pela transmissão acima do limite máximo esperado para o momento. O município de Rio das Ostras se destaca em tendência de crescimento rápido. São Pedro da Aldeia, que esteve fora do limite máximo esperado nos meses passados, apresenta tendência de queda no momento.
• A região Metropolitana I apresenta tendência de crescimento rápido do número de casos estimados, considerando o atraso das notificações, principalmente nos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí e Nova Iguaçu.
• A região Baía de Ilha Grande não apresenta atraso significativo das notificações. Mangaratiba e Angra dos Reis, no entanto, destacam-se por uma transmissão bem acima do esperado;
• A região Centro Sul apresenta um menor atraso da notificação de casos, destacando o município de Três Rios com maior número de casos estimados.
• A região do Médio Paraíba também apresenta pequeno atraso nas notificações. Resende destaca-se pelo maior número de casos estimados, sendo este muito acima do esperado para o momento.
• As regiões Noroeste e Norte estão com poucos casos acima do esperado para o momento. Na região Norte, Quissamã e São Fidélis estão com mais casos que o esperado para o momento, entretanto, com o número absoluto irrisório.
• A região Serrana apresenta uma leve tendência de aumento no número de casos estimados na última semana analisada.
• A região Metropolitana II não apresenta casos acima do limite máximo esperado e nem atraso das notificações.
Fonte: Secom
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