Motoristas da região entre Campos e Quissamã reclamam das condições da via
POR OCINEI TRINDADETranstorno|Buracos dificultam trajeto entre Quissamã e Farol (Fotos: Silvana Rust)
Durante o verão e as férias escolares, aumenta a movimentação de veículos nas estradas estaduais e federais de todo o país. Em Campos dos Goytacazes, sobretudo nos fins de semana, as rodovias que dão acesso às praias da região estão lotadas. Há algumas vias municipais que apresentam problemas como buracos e a falta de sinalização. Um exemplo disto ocorre na estrada que liga Barra do Furado, no limite com Quissamã, até Farol de São Thomé. Motoristas e moradores de localidades próximas relatam diversos transtornos.
O aposentado José Aníbal Vasquez costuma passar férias em Farol. Ele vem de São Paulo e prefere viajar pelo litoral. Segundo ele, o pior trecho de estrada está entre Barra do Furado e a praia campista. “A estrada que liga Quissamã ao Farol é uma vergonha. Há anos e está cada dia pior. Até fazem algum remendo no asfalto durante o verão. É péssimo para os viajantes, mas também para as pessoas que moram na região. Está muito perigoso. Até Barra do Furado está tranquilo. O problema é a estrada que passa pelo Canal das Flechas até o Farol de São Thomé”, reclama.
A dona de casa Suelena Pereira mora na localidade de Lagoa de Cima e resolveu passear com a família em Farol de São Thomé. Eles tiveram dificuldade em determinados trechos da estrada municipal com acesso ao balneário. “Está horrível, muito buraco. Fizeram só um pedacinho de asfalto, mas o resto é uma buraqueira. Levamos muito tempo para desviar e chegar até aqui”, comenta.
Secretaria de Obras
Em nota, a Prefeitura de Campos por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura informou que os trechos entre Farol de São Thomé e o Terminal Pesqueiro, na região da Barra do Furado, que estavam em obras de recuperação, tanto do trecho em pavimentação natural, pela Secretaria de Agricultura, quanto no trecho em asfalto, foram afetados pelas fortes chuvas e ressacas. “Em função da não votação da LOA (Lei Orçamentária Anual), as obras tiveram que ser paralisadas por não haver prévio empenho para as despesas com novos volumes de massa asfáltica. Com a LOA aprovada, o Poder Executivo poderá abrir o orçamento 2024 e as obras serão retomadas”, finaliza.
Acesso e isolamento
Entre Barra do Furado e Farol de São Thomé, existem comunidades que vivem no entorno do Terminal Pesqueiro e Canal das Flechas. São locais cercados de beleza e potencial turístico. No entanto, o difícil acesso gera transtornos para motoristas, mas principalmente para quem mora no lugar. A dona de casa Maria Sueli reside próximo ao Terminal, às margens da estrada. Ela se queixa de problemas com transporte público e estrada ruim. “Como vive pouca gente aqui, o transporte público não chega. Dependemos de carona ou de condução própria. O problema é que quando pegamos a estrada, que já é estreita, há muito buraco e risco de acidentes. A gente se sente isolado e prejudicado com essa situação. Para ir a cidade já é difícil, são mais de 50 quilômetros do centro. Com buraco e estrada ruim, aumenta a dificuldade da gente”, relata.
Durante o verão e as férias escolares, aumenta a movimentação de veículos nas estradas estaduais e federais de todo o país. Em Campos dos Goytacazes, sobretudo nos fins de semana, as rodovias que dão acesso às praias da região estão lotadas. Há algumas vias municipais que apresentam problemas como buracos e a falta de sinalização. Um exemplo disto ocorre na estrada que liga Barra do Furado, no limite com Quissamã, até Farol de São Thomé. Motoristas e moradores de localidades próximas relatam diversos transtornos.
O aposentado José Aníbal Vasquez costuma passar férias em Farol. Ele vem de São Paulo e prefere viajar pelo litoral. Segundo ele, o pior trecho de estrada está entre Barra do Furado e a praia campista. “A estrada que liga Quissamã ao Farol é uma vergonha. Há anos e está cada dia pior. Até fazem algum remendo no asfalto durante o verão. É péssimo para os viajantes, mas também para as pessoas que moram na região. Está muito perigoso. Até Barra do Furado está tranquilo. O problema é a estrada que passa pelo Canal das Flechas até o Farol de São Thomé”, reclama.
A dona de casa Suelena Pereira mora na localidade de Lagoa de Cima e resolveu passear com a família em Farol de São Thomé. Eles tiveram dificuldade em determinados trechos da estrada municipal com acesso ao balneário. “Está horrível, muito buraco. Fizeram só um pedacinho de asfalto, mas o resto é uma buraqueira. Levamos muito tempo para desviar e chegar até aqui”, comenta.
Secretaria de Obras
Em nota, a Prefeitura de Campos por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura informou que os trechos entre Farol de São Thomé e o Terminal Pesqueiro, na região da Barra do Furado, que estavam em obras de recuperação, tanto do trecho em pavimentação natural, pela Secretaria de Agricultura, quanto no trecho em asfalto, foram afetados pelas fortes chuvas e ressacas. “Em função da não votação da LOA (Lei Orçamentária Anual), as obras tiveram que ser paralisadas por não haver prévio empenho para as despesas com novos volumes de massa asfáltica. Com a LOA aprovada, o Poder Executivo poderá abrir o orçamento 2024 e as obras serão retomadas”, finaliza.
Acesso e isolamento
Entre Barra do Furado e Farol de São Thomé, existem comunidades que vivem no entorno do Terminal Pesqueiro e Canal das Flechas. São locais cercados de beleza e potencial turístico. No entanto, o difícil acesso gera transtornos para motoristas, mas principalmente para quem mora no lugar. A dona de casa Maria Sueli reside próximo ao Terminal, às margens da estrada. Ela se queixa de problemas com transporte público e estrada ruim. “Como vive pouca gente aqui, o transporte público não chega. Dependemos de carona ou de condução própria. O problema é que quando pegamos a estrada, que já é estreita, há muito buraco e risco de acidentes. A gente se sente isolado e prejudicado com essa situação. Para ir a cidade já é difícil, são mais de 50 quilômetros do centro. Com buraco e estrada ruim, aumenta a dificuldade da gente”, relata.
Taxista|Davi Nascimento
O taxista Davi Nascimento é morador de Cabo Frio. Pelo menos uma vez por semana, ele leva passageiros que embarcam no Heliporto do Farol de São Thomé e trabalham no Porto do Açu.
Passa por Macaé, Carapebus, Quissamã até a Barra do Furado. Ele diz que o trecho entre Barra e Farol já esteve em pior condição. “Por enquanto, a gente passa com dificuldade. Precisa melhorar o acesso. Há trechos difíceis, buracos e falta de asfalto. No litoral, depois de algumas ressacas, a estrada litorânea do Farol foi afetada e o trânsito desviado. A gente sempre acha que a obra que começam vai resolver, mas o problema continua o mesmo”, pontua.
O taxista Davi Nascimento é morador de Cabo Frio. Pelo menos uma vez por semana, ele leva passageiros que embarcam no Heliporto do Farol de São Thomé e trabalham no Porto do Açu.
Passa por Macaé, Carapebus, Quissamã até a Barra do Furado. Ele diz que o trecho entre Barra e Farol já esteve em pior condição. “Por enquanto, a gente passa com dificuldade. Precisa melhorar o acesso. Há trechos difíceis, buracos e falta de asfalto. No litoral, depois de algumas ressacas, a estrada litorânea do Farol foi afetada e o trânsito desviado. A gente sempre acha que a obra que começam vai resolver, mas o problema continua o mesmo”, pontua.
Fonte:J3News
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